Berlim, Histórias do Passado.

maya
Postado em:
20/02/2013 - 16:13

Assim como Viena está para melodia, Berlim nos apresenta grandes histórias.

Todo alemão tem uma para contar.
É a biografia de uma cidade que sobreviveu a duas grandes tragédias: o centro do comando da segunda guerra mundial e a separação de Berlim por um muro.

Não tem como a gente não sentir, não se emocionar.
O saldo bacana e positivo é que hoje, Berlim é uma metrópole que se funde com o passado e o presente.
Prédios com arquitetura secular mesclam a paisagem com construções modernas, como o prédio da Sony – ponto turístico da cidade.

De um jeito muito simpático e receptivo, Berlim é uma cidade descontraída e descolada.
Além da vantagem de ser mais barata, se comparada com outros destinos turísticos da Europa.
A gente sente no bolso!

Para comer, claro que nada muito chique, você pode se esbaldar num bom kebab ou falafel.
E consegue por um valor de 3.50 euros em média.
Apesar não terem lá uma aparência das mais arranjadas, a comida é deliciosa e quebra um galho danado quando se está faminto.

E ainda, se caiu no gosto de Danusa Leão, como ela escreveu no livro que contou sobre Berlim, podemos nos render ao mesmo paladar...
Na verdade, são deliciosos!
Existem milhares de lugares na cidade que oferecem essas opções.

Outra alternativa gastronômica baratinha para quem está por lá, são as würst (salsichas) de muitas variedades.
É a própria comidinha típica alemã, e de quebra, é servida com pimenta e batatas fritas.

Bem, vamos ao que fazer em Berlim.

Eu, que sou apaixonada por história, pude resgatar boa parte dela através de museus e memoriais que têm na cidade.

O que mais me impressionou, me tocou, foi o Memorial do Holocausto.
Localizado numa espécie de praça, onde foi construído centenas de blocos de cimento, de diversas alturas, formando labirintos.

A razão disso é criar certa instabilidade nas pessoas, o que acontece de verdade.
Apenas para termos uma ínfima ideia do que sente um ser humano, ao sair de seu lar, sua segurança.

Entramos no museu, minha amiga e eu.
Não consegui ficar muito tempo no local, pois uma estranha opressão e sofrimento parecem pairar no ar.
Ui, o clima é pesado, de arrepiar mesmo.

Também fui constatar in loco o Museu dos Judeus.
Mais por curiosidade sobre a edificação.
Pois, além da história (que é minha praia) a forma com que o arquiteto Daniel Liebskin projetou os ambientes, é demais!
Os espaços tentam reproduzir sensações, tal qual o memorial: de instabilidade e sensibilizar emoções.
É tocante. Interessante.
E, apesar do clima também ser meio pesado, vale a visita.

Ainda, nas programações culturais, consegui entradas para conferir as obras do famoso fotógrafo (outra praia minha) Newton Helmut, que estavam em exposição

no Museu da Fotografia.
O fotógrafo apresenta nus chocantes, impactantes, que sempre foi sua marca registrada.
Programa perfeito para quem curte fotografia como eu!

Falando em programação, o Zoo de Berlim é imperdível.
Não deixe de ir.
Além de toda a bicharada, desde as mais esquisitas, as robustas habitarem por lá, o parque é fantástico!

Mais um tour que não se pode perder, é a visita ao Reichstag (parlamento), que teve sua cúpula de vidro, construída pelo arquiteto (nomeado Sir pela coroa

britânica) Normam Foster. Ele é o cara!
O programa é free, mas tem que ser agendado pelo menos com três dias de antecedência, por causa da segurança.
As filas são gigantescas, mas você esquece tudo quanto chega ao topo mais alto da cúpula.
A vista da cidade lá do alto, compensa todas as esperas.

Ainda no quesito cultura, sugiro uma passada no Checkpoint Charlie Museum, o lugar é de céu aberto.
É o museu da história do muro (novamente história) que mostra as fugas e a divisão da Alemanha.

Pouco mais adiante, vale conferir a Potsdamer Platz.
É a praça onde está o badalado prédio da Sony, um dos pontos turísticos indicados em Berlim.
O complexo é com vários prédios modernos e arquitetura diferenciada.

Tome fôlego e dê uma pernada pela East Side Gallery.
É uma galeria a céu aberto, onde as obras de arte foram feitas em um muro.

Para um reconhecimento geral de Berlim, o ideal é pegar um turist bus e ir descendo conforme seu interesse, nos pontos indicados.
Porém, bem mais charmoso que o ônibus, o melhor é dar uma volta de barco, o Spree.
Você poderá ter uma visão da cidade bem bacana.

No quesito compras, vou ficar devendo, mas sei que no Mitte, um bairro super descolado, você consegue tudo.
Boas lojas, restaurantes legais e muita gente bonita circulando sempre por lá.

Mais uma dica de uma amiga, que no meu cardápio não consegui inserir, foi o Museu Pergamon.
Localizado na ilha dos museus, abriga tesouros antigos como o altar de Pérgamo e os jardins suspensos da Babilônia.
Esse fica para a próxima.

Texto meio comprido, mas quando a gente entra na história, não tem como contar diferente!

  • avenidas de Berlim
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  • Berlim Dom
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  • calçadões largos e arborizados
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  • Checkpoint Charlie
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  • Checkpoint Charlie.
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  • East Side Gallery
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  • interior Museus dos Judeus, olhe o piso
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  • Memorial dos Judeus
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  • Memorial dos Judeus
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  • Memorial dos Judeus
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  • muro que dividiu Berlim
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  • Museu dos Judeus
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  • Palacio de Reichstag
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  • passeios pelo parque
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  • pessoal largateando
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  • Portão de Brandemburgo
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  • Potsdamer Platz
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  • restaurantes
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  • vista do passeio de barco
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  • vista do barco
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  • vista do barco..
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  • Zoo de Berlim.
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  • Zoo de Berlim.
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  • Zoo de Berlim.
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  • Zoo de Berlim.
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Adorei, ui saudades de viajar... minha experiência na Alemanha não foi muito legal, achei o povo frio demais e nada gentil, mas quem sabe na próxima mudo de opinião... bjooo


Um pouco de história sempre faz bem. Lindas fotos.


Também acho Kellym.

Eu sou meio suspeito porque sou muito curiosa a respeito de tudo.

obrigada pelo seu post.

um bjo!