Traição está no Gene?

dudy
Postado em:
16/05/2011 - 20:46

Em estudos evolucionários recentes, há uma teoria que defende a existência de dois tipos de homem no mundo: os feitos para ter filhos e os feitos para criar filhos. Os primeiros são promíscuos; os outros, constantes.

É a famosa teoria dos ‘papais e titios’. No meio evolucionário, isso não é considerado um juízo moral, mas sim algo que pode realmente chegar ao nível genético. Parece que existe uma variaçãozinha química fundamental no macho da espécie chamada ‘gene receptor de vasopressina’. Os homens que têm o gene receptor de vasopressina tendem a ser parceiros sexuais leais e dignos de confiança, que se apegam à parceira, durante décadas, criando filhos e administrando lares estáveis. (Vamos chamar esses caras de Harry Truman)

Já que os que não têm o gene receptor de vasopressina tendem aos flertes e à infidelidade, precisando sempre buscar variedade sexual por aí (vamos chamar esses homens de John F. Kennedy).

As biólogas evolucionárias brincam que só há uma parte da anatomia masculina que qualquer candidata a parceira deveria ter o cuidado de medir: o tamanho do gene receptor de vasopressina. Os John F.Kennedy do mundo, com escassez de genes receptores de vasopressina, perambulam muito, espalhando seus genes pela Terra, mantendo o código genético humano misturado e heterogêneo – o que é bom para a espécie, mesmo que não seja bom para as mulheres apaixonadas e depois abandonadas. No fim das contas, os Harry Truman, com seus longos genes, acabam criando os filhos dos John F. Kennedy.”

Este texto estava guardado em minhas anotações para um dia postar aqui no Preciso Falar, é um trecho do livro Comprometida de Elizabeth Gilbert.

Ao lê-lo, logo pensei, tá aí mais uma descupinha básica para a homarada se agarrar e com a cara mais deslavada possível falar: - Eu disse que a culpa não era minha, é algo mais forte do que eu... rsrsrs. Gostaria de saber se as mulheres também possuem algum gene capaz de ajudar nas falhas de caráter. Será?

Com certeza não, a história sempre favoreceu quem tivesse culhões. E agora eles possuem mais um aliado: a biologia, pode?

É garotas... pode! E pelos inúmeros posts de traição em nosso fórum, vemos que os John F.Kennedy andam espalhando seus genes à reviria por aí. Bem que os Harry Truman poderiam ser os multiplicadores, a fidelidade entraria na moda e a mulherada não teria mais do que reclamar.

Outro facilitador seria pedir um exame genético antes de nos apaixonarmos para ver se estamos ou não enfiando o pé na jaca. Dependendo do resultado, entraríamos de cabeça na relação, pouparia anos de incomodação e provavelmente descongestionaria os consultórios psicológicos.

Pois bem, ser leal em nível celular não é para qualquer um, ora visto que a competição por direitos iguais entre homens e mulheres há muito já saiu do quesito profissional, as damas andam traindo desgovernadamente... será que as mulheres também não estão entendendo o que está acontecendo e dando a velha explicação”foi mais forte do eu” ou será que estão passando por uma mutação genética. A Biologia também encontrará um gene bonzinho para ajudar nessa história?

Essa teoria evolucionária ainda vai dar muito que falar, afinal são anos de comportamento cultural “de macho” derramados por terra em prol de um gene, veja bem...

Mas voltando ao gene “bonzinho”receptor de vasopressina... encontrar os supostos portadores desses genes da lealdade, procriação e segurança, não parece ser tarefa fácil, mas de uma coisa tenho certeza e por experiência própria arrisco em dizer: eles existem. Os Harry Truman estão por aí e querem uma esposa sem mutação genética para também perpetuar sua espécie. Mexam-se garotas!

Dudy

Dudy

Postado em:
16 de maio/2011