Sexo sem Culpa!?

maya
Postado em:
30/05/2011 - 20:49

O tema “sexo” sempre acende o imaginário do povo e quanto mais se fala, mas pano pra manga continua a render...

Então, a proposta é discutir sobre a seguinte questão: será que as mulheres estão realmente libertas de qualquer sentimento restritivo em relação ao sexo?

Pois, acredito que os homens costumam ter uma relação bem mais... digamos assim, sexualmente rentável do que as mulheres nesse quesito.

São tantos anos que nossos ancestrais nos pilharam com tradições repletas de culpas e mistérios sobre sexo...

Exemplificando: uma fêmea independente, sem compromisso algum com outra pessoa...
Quais as chances desta mulher ter um sexo delirante, solto, porém sem nenhum comprometimento, com um parceiro que escolher ao acaso, só pela simples atração?

É um belo universo a desbravar...
Mas, como driblar aquela velha culpa que acompanha a mulherada desde sempre?
Fazer sexo por fazer, por querer curtir e apenas sentir prazer?

A sociedade ainda promove diferenças. Para a prole da ala masculina, é de um jeito, para a feminina, de outro.

Fique atento. Se tiver oportunidade, observe a educação dos progenitores em relação às crianças de sexos diferentes.
Aos meninos, os pais simplesmente quase cultuam o “peruzinho” do garoto.
Para as meninas, a mensagem é mais ou menos assim: “princesas” não ficam tocando na “pepequinha”...

Confesso que não tive uma educação jurássica e, ainda assim, meu irmão podia tudo (em relação a sexo). Afinal era homem. Eu como uma menina, tinha que ter um comportamento apropriado às de boa família (leia-se: contenha-se garota!).

Na verdade, fomos educadas numa cultura que mistificava o sexo, enquanto o mesmo deveria servir apenas para o próprio prazer e ponto final.

Assisti uma entrevista bem interessante no programa da Marília Gabriela com a psicanalista e sexóloga Regina Navaro Lins.
A psiquiatra abordava a temática sobre as questões sexuais, que são mais influenciadas pela sociedade do que pela própria fisiologia.
Após refletir, concordei em muitos pontos com ela.

A senhora, que já andava pela casa dos 60 e alguns, pautava seu discurso sobre a culpa intrínseca em cada mulher em relação ao sexo e seus amplos prazeres.

Outro episódio sobre o mesmo tema foi em um filme que assisti. Confesso que o enredo era meio fraquinho, mas sobre a mesmíssima situação – sexo sem compromisso e sem culpa.

E quanto a nós, mulheres?
Será que não deveria haver terapia gratuita para a mulherada se libertar de vez da responsabilidade de fazer “dentro das regras”?

Qual seria a solução em prol da verdadeira liberdade sexual feminina, tolamente solta?
Puxa pra lá, puxa pra cá, “sexo” é realmente um assunto recorrente em todas as rodas.

O tema continua pipocando, porém creio que ainda exista muita água pra rolar nesse caminho.
Para que as mulheres alcancem um total relaxamento, de fazer sexo, pelo simples prazer do ato em si, sem culpa!

Porque, querendo ou não, pertencemos a geração “Culpa”.
Aff! Xô culpa maldita, que ainda não libertou totalmente a mulherada para o “Pecado”...

A questão está aberta...

Maya

Maya

Postado em: 
30 de maio/2011