Todo santo dia, depois despertar e dar o seu ar da graça para a vida, você tem coisas pra decidir!
 
Pode ser a produção do seu visual ou a maneira mais rapidinha que chegará ao trabalho, já que para variar, acordou queimada. Como também, a forma que vai escolher impressionar a chefia, enfim, podem ser decisões simples, desencanadas ou quem sabe, alguma mais comprometida.

Enquanto criança é tudo tão fácil, a grande tarefa é eleger entre o sabor do sorvete de morango ou chocolate, entre brigadeiro e branquinho e nessa dúvida, acaba ficando com os dois – hummmm, que delícia!

As obrigações de suas escolhas aumentam mais um pouquinho e já é hora de decidir a cor do vestido novo e o modelito do sapato para uma festinha, que saudades dessa época tão descomplicada e leve...

Um pouco depois, quando a gente começa a amar, o período é de pura ansiedade, aflição, insegurança e incerteza tão própria da era do ‘quem sou eu e porque estou aqui’.

Nesse momento, se torna uma verdadeira tortura escolher entre conquistar aquele gato sarado que nem ta aí pra você ou aceitar o amor do carinha que está gamadão na sua e por isso mesmo você não dá a mínima... aff, que indecisão!

E as aflições continuam com a pressão de você escolher o quer ser na vida, qual a profissão que vai seguir ou a universidade que irá cursar. Uiiii, que agonia, já que você não tem a mais remota idéia nem de quem quer ser agora, que dirá num futuro desconhecido.

Então, sem você nem mesmo perceber a rapidez, chega a hora de escolher dizer SIM à pessoa que acredita ser sua cara-metade para todo-sempre e tudo a sua volta parece mágico e inspirador.

Os filhotes nascem e com eles todas as incertezas se as escolhas estão corretas, caraca – educar, criar, decidir pelo certo – não é mole!

Os pequenos ficam crescidos e você consegue avaliar se a balança das suas decisões foi acertada ou não.Ufa... é um alívio enxergar que você deve ter tido mais acertos do que erros, já que seus filhos, hoje adultos, são pessoas do bem, íntegras e solidárias com os outros.

Porém, têm muitas vezes que nossas decisões ficam mais pesadas e é nesse meio caminho que me encontro, tendo que fazer escolhas muito, muito difíceis...

É um verdadeiro pesadelo quando você sente-se obrigada a decidir sobre as vidas de seus pais, que por muito tempo resolveram tanto por você, que sempre foram o seu porto-seguro, seu norte e orientaram você nas escolhas mais importantes de sua vida.

Então, você percebe que de uma forma ou de outra, a vida é feita de escolhas, umas muitas difíceis, outras mais fáceis, algumas você acerta no alvo, outras nem tanto, mas como saber?

Só o tempo vai ditar se o que você elegeu estava certo, mas de qualquer jeito, você tem que escolher!