Acho que assisti novela demais quando era criança, a vida a dois parecia tão fácil.

E a três então, ops quer dizer... a quatro, tinha esquecido do cachorro, era a glória! Típico comercial de margarina, todo mundo sorridente, leve e feliz da vida!

Pobre mãe, errou feio nessa, deveria ter me criado bem longe da telinha... fica o ensinamento.

Bem-vinda ao mundo real garota, onde a rotina (por vezes) acaba com a paciência e as gentilezas.

Ô palavrinha mais complicada essa: r-o-t-i-n-a, já escrevi em minúsculo pra ver se perde a soberania. Teima em se meter diariamente na minha vida, atropela e esmaga tudo o que vê pela frente. Ai Pai, bem-aventurados os puros de coração, ajuda a me desviar desta tranqueira.

Sei que amanhã é outro dia, vou regar o jardim, tentar eliminar as ervas daninhas, podar um comentário aqui e outro ali, para tudo florescer novamente. Também sei, que amar é uma decisão e precisa de exercício diário, aliás eu me amo uauauauaua brincadeirinha!? Amo amá-lo também!

Porém, às vezes, poderíamos ter o dom de sumir, além de todos os outros papéis que temos que encarar diariamente, este poderia ser mais um: o de mulher invisível, afff, isso tá parecendo título de filme e bem longe do roteiro, porque a do filme é pra ser a mulher ideal.

Ideal o cacete, com o perdão da palavra, pra quem? Pra mim sou mais do que ideal, sou a melhor em tudo que me proponho fazer, agora se o julgamento da ala masculina não consegue me entender, desculpe, eu não vim pra agradar, hehe. Tô apimentada demais hoje.

Acho que vou parar por aqui, porque meu pensamento é muito forte, e sei que amanhã meu sapo vai virar príncipe e daí no próximo blog, vou ter que escrever uma carta de amor.

Dudy

Postado em: 
25 de junho/2009