Intimidade Compartilhada

maya
Postado em:
05/03/2013 - 21:13
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Não tem como evitar, não tem mesmo!

Sabe aquele momento que você vai ao banheiro de um restaurante, hotel, shopping, aeroporto, etecetera e tal?

Sua intimidade com a vizinha de cubículo é enorme.
Você baixa a calcinha, se equilibrando nas duas coxas no ar pra não tocar no assento e fica ouvindo a parceira ao lado fazendo o mesmo PI que você!

Na maioria dos lugares, os banheiros são compartilhados.
Aqueles que se enxergam parcialmente a perna e totalmente os pés da criatura ao lado.
E o momento é convidativo pra ficar analisando as unhas bem feitas (ou mal resolvidas) da vizinha.

Afinal, é um instante que você não tem nada mais interessante que fazer, a não ser o mecanismo de esvaziar sua bexiga.
Melhor mesmo é se distrair com alguma coisa.
Nem que seja com o pé da mijona!

E no elevador?
Você já deve ter passado pela triste experiência de ter que ficar literalmente colado num vivente que você nunca viu na vida.

E o povo não tem “si mancol” mesmo!
Vai entrando com pressa e tá nem aí para os pobres coitados que ficam se apertando no fundo do elevador.
A gente chega a sentir o calor, o perfume, o suor, ou (Deus me livre) o cheiro de sovaco da pessoa ao lado.

E em fila? Qualquer fila.
Seja de pagamentos em bancos, seja de compra de tickets para algum show, enfim, qualquer uma.
As fileiras dos banheiros de grandes lojas de departamentos são as piores, eu acho.
Fala sério, numa ocasião entrou uma criaturinha, muito da safada, querendo furar a fila de qualquer jeito.
Miudinha, pequena em tamanho e grande em falta de educação.

Não queria nem saber do apertamento da bexiga dos outros.
Foi se infiltrando, empurrando, grudando na gente e sem a menor cerimônia e foi passando na frente de todos.
Vá saber!
Talvez o número dois tivesse já na boca de saída mesmo!
Por falar em número DOIS, quando acontece da gente entrar e o outro acabou de sair, é o caos! Ou melhor, o fedor!

Outra ocasião, memorável, foi um sujeito atrás de mim, numa fila para comprar passagens de trens.
O cara, sem o menor escrúpulo, ficou cheirando o meu cangote!
Cheguei a sentir a respiração dele no meu ombro, no meu pescoço.
Olhei com cara feia para trás, ele com cara de paisagem, tava nem aí!

Deveria haver uma lei não permitisse, a qual estabelecesse a aproximação de respiro de pelo menos 50 centímetros do outro.

Ainda bem que a minha autonomia de carro, me livra, usualmente, de usar transporte público, principalmente, ônibus.

Mas, segundo minhas fontes, sai cada uma, nesse rola-rola, que é de arrepiar!
Principalmente na hora de pique, quando a coisa fica tão apertada, que mais parece sardinha enlatada.

Imaginem o transporte de vírus e transmissões de doenças contagiosas a que todas as pessoas ficam expostos durante apenas um trajeto.
Fazer o que, se não há conserto para isso, somente os remédios, que nos salvam de um desastre maior.

E você, tem o que contar?
De alguns babados, nessa saia justa, que muitas vezes a gente não tem como escapar...


Foto

Pior, é falta de educação com idosos e gestantes nos transporte publico..


Isso é falta de respeito.... de educação, né?


O que eu realmente DETESTO em situações onde o sujeito ta ali do seu lado... por uma questão pratica e logistica... ele esta ALI OK! não passa disso... AGORA QUERER BATER PAPO?? não gosto!!! Odeio falar sobre o tempo, a cor do céu, a chuva... ponto! ALIAS ADORO MINHAS PEQUENAS E GRANDES AMIGAS... que sabem que quando estou calada e isso que quero fazer... e nao inventam coisas para "falar falar e falar". rss


É vero Si Cal!

E quando aquele sujeito vai se chegando, na poltrona ao lado e quase ronca no seu ombro?

Tem dó!

Ninguém merece...

bjo, bom te ver por aqui