Correr com música, que viagem!

maya
Postado em:
02/03/2009 - 23:55

Hoje fui correr de manhã cedinho com meu MP3 repleto de músicas sensacionais que meu personal trainer teve a gentileza de selecionar e colocar no meu aparelhinho – fala sério, ele é ou não é um fofo? Acho que deve dar uma tarefa árdua escolher trilhas de músicas para uma outra pessoa e ainda mais tentar acertar o gosto musical dela!

Um agradecimento especial à ele no precisofalar, porque sei que volta e meia ele bisbilhoteia por aqui...

Bem, voltando a minha corrida – a energia sobrando depois de um jantar italiano regado a vinho e regalitos de sobremesa – amando a seleção de músicas fantásticas, eu fui fundo – corri na beira da praia uma delícia de uns 10 km (pra mim é muito longe, já que meu máximo é em torno de uns 6 km).
Durante o trajeto, minha mente acompanhou meu corpo, foi muito além – viajou para lugares exóticos – percorreu a Índia, a África e depois foi descansar na Costa Dourada da Espanha.

Nos meus sonhos planejei ficar num ashram (lugar para meditação) na Índia e aprender a aquietar minha mente, entrar em um estado de contemplação interior tal qual a Liz (jornalista e escritora) – já íntima pra mim – autora do livro Comer,Rezar,Amar. Na África desenhei me perder por lugares lindos com elementos selvagens por todos os lados e procurar ajudar aos necessitados – levando medicações e espalhando minha fé recém concebida. Minha próxima parada seria a Costa Dourada, possivelmente para pipocar de praia em praia e sem pressa nenhuma para voltar, só relaxar e aproveitar o sol da Espanha. Quando estou nesse ponto da viagem, a música a mil watts nos meus ouvidos, sinto uma espécie de movimento atrás de mim, uns clarões e logo a seguir uns pingos grossos na minha cabeça – imediatamente volto a realidade!

Olho pra trás e tem nuvens, muitas nuvens negras e feias, com raios flamejantes para todos os lados.

Minha opção é voltar, caminhando é claro, porque minhas pernas já deram pra todo o gasto.

Chove muito forte, forte é até uma palavra suave pra descrever a chuva torrencial que desaba em cima de mim.

Vejo raios explodindo dentro do mar e fico morta de medo de ser a próxima vítima, imagine eu, eletrificada por um raio e a Dudy tendo que fazer o meu funeral aqui no site precisofalar?!hehe

Não morri, não fui eletrocutada, estou bem vivinha e conto pra vocês que a sensação de sonhar e viajar sem pressa nem data pra voltar foi inesquecível – assim como a tormenta que peguei e não vou esquecer jamais!

Maya

Maya

Postado em: 
02 de março/2009