A morte de Amy Winehouse

57 respostas [Último]
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Australopithecus
No PF desde: 10/02/2010

Nossa, o mundo comovido com a morte da Amy. É mesmo o final dos tempos!


Armageddon, come armageddon, come armageddon, come

Come, come, come, nuclear bomb


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Gulherme
No PF desde: 13/05/2010

Concordo caro Austra!


O que fez a mídia virtual em favor da Janis genérica...só imagino se acontece o mesmo com a Lady Gagona; não será permitido vestir nada além de preto por uma semana!


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diogenesocinico
No PF desde: 25/02/2011

As pessoas mortas pelo Khadafi, pelos taliban e pelo norueguês (todos loucos traivosos) merecem 1 compaixão maior do que a Amy.


Mas tem que admitir que espanta muita gente 1 pessoa com muito dinheiro e popularidade morrer aos 27 anos de morte não-natural e infeliz.

Claro k isso é frequente, mas mesmo assim choca saber k há gente infeliz apesar de terem sucesso e riqueza.


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Gulherme
No PF desde: 13/05/2010

Sim Carla, eu entendi teu ponto de vista, belo texto.


Van Gogh é um exemplo bem citado sim, mas é justo afirmar que ele não vendeu nenhum quadro durante toda a vida se não me engano, sua suposta genialidade foi descoberta depois, nas eternas reviravoltas que o mundinho \"fáxion\" ou da arte costumam promover para reavivar talentos as vezes discutíveis.


Os beatles embarcaram no LSD exatamente porque era da época, era o tal de abrir as portas da percepção para criar coisas cadas vez mais loucas (I\'m the walrus por exemplo...), era a vitamina C dos magrões da época, mas nada de esquizóide foi detectado no fab four...o problema é que a coisa viciava e aí complicava a coisa.


Mas em relação ao que falou, vou citar também Brian Wilson do Beach Boys e Edgar Alan Poe...dois talentos enormes que se encaixam bem no tipo de comportamento que descreveu, personalidades depressivas que encontraram no álcool e nas drogas, o combustível para alimentarem os seus demônios interiores.


Ah...Roger Moreira -Ultraje a rigor, QI de 172 (Einstein 168) - continua firme e forte no seu eterno revival da saudosa banda oitentista...rs


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Gulherme
No PF desde: 13/05/2010

\"o problema é que a coisa viciava e aí complicava a coisa.\" ...também devo ter tomado algo esquisito no café hoje...


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diogenesocinico
No PF desde: 25/02/2011

Quote:
As pessoas mortas pelo Khadafi, pelos taliban e pelo norueguês (todos loucos traivosos) merecem 1 compaixão maior do que a Amy.


Queria dizer que pessoas mortas por assassinos fora do seu controlo (e em grande nº) é 1 tragédia pior do k 1 pessoa a se auto-destruir.

Mas é só a minha opinião.


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Choko
No PF desde: 21/07/2010

morreu ? lol


putz vai me fazer uma falta essa dae >.


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Shaggy
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No PF desde: 19/11/2010

Ela era um grande talento, sem dúvida nenhuma... Cantava naturalmente, aquele vozeirão lhe saía de forma natural, nada foçado...


Infelismente ela teve uma mente fraca e uma vida infeliz!


Eu mandaria fazer essa \"viajem\" no lugar dela: A Britney, a Aguilera, Lady Gagá, Miley Cyrus... Etc.


Só mais uma coisa: Gente, tá ridiculo as imitações que a Wanessa Cuamargo faz das pseudocantoras norte-americanas... Será que ela não têm um pingo de vergonha?


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Carla Abbondanza
No PF desde: 22/06/2010

Acho que talvez o assunto até merecesse outro tópico, mas já que foi levantado aqui, vai aqui mesmo.


Sim, parece insensibilidade demais que se dê mais importância à morte de Amy do que à tragédia na Noruega ou a outros massacres ocorrendo todos os dias ao redor do mundo. Afinal, ela procurou a própria destruição enquanto na Noruega pessoas incentes e desavisadas foram mortas por nada. Mas acredito que haja uma explicação para isso, mesmo que não muito racional e ainda menos \"sensível\".


Pessoas como Amy acabam tornando-se \"íntimas\" de seu público. Seus fãs passam anos acompanhando suas carreiras, suas vidas pessoais, seus erros e acertos. Por mais que fosse auto-destrutiva, um péssimo exemplo e absolutamente fugaz, ela era querida e admirada pelo público. Quando essas pessoas morrem, o público percebe essas ausências com mais intensidade, mais \"proximidade\", como se estivesse perdendo um amigo.


Na outra ponta, estão os \"anônimos\" assassinados bestamente. O público em geral não sabe nada dessas pessoas. Não conhece seus rostos, não sabe seus nomes, não acompanhou suas vidas. Eles estão distantes em todos os sentidos. Certamente, para as pessoas dos países vizinhos o impacto do massacre na Noruega está sendo muito mais forte, e entre os compatriotas das vítimas a morte de Amy nem está sendo comentada.


É estranho, ilógico, insensível e superficial, mas me parece que é isso que acontece. Uma questão de \"identificação\". Talvez comunidades que vivenciaram tragédias parecidas com as da Noruega estejam sentindo mais esse evento.


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_Ana_
No PF desde: 19/09/2010

fazendo paralelo com o post da Carla:


por que se dá mais importância à vítimas de acidentes com aviões do que nas estradas?


quantos morrem diariamente nas estradas, e quantos morreram em um ano vítimas de acidentes em aviões?


é claro que a mídia sempre dará mais notoriedade, ao que é mais escandaloso, mais trágico...


acho que seria tema para outro tópico: o quanto a vida de um famoso, vale mais do que de um anônimo?