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Concessões, uma forma de evitar atritos
Samy,
Eu não gosto do Gikovate, mas o tema é muito interessante.
Decidi por um período viver a solteirice e a suas delicias, pelo menos foi assim que projetei. hehehehe.... no inicio a prática é complicada, ter alguém é extremamente satisfatório, contar com alguém em nossas vidas não tem preço, isso é indiscutível.Foi como reaprender a andar de bicicleta, vacilei nas primeiras “pedaladas”, depois peguei o jeito e estou curtindo a aventura.
Cheguei a algumas conclusões, a primeira delas é que eu adoro a minha companhia e isso me torna um homem melhor para o próximo relacionamento sério, a segunda conclusão é que quando optamos pela paz da solidão, por incrível que possa parecer, não ficamos sozinhos, sempre tem alguém, talvez por transmitirmos tranquilidade e isso atraia as pessoas, e a mais surpreendente foi à descoberta da fragilidade feminina apesar de todo avanço.
Há algumas cláusulas pétreas em um relacionamento que não admito concessões como o respeito mútuo, por exemplo, outras situações são negociáveis. Quando vivemos juntos temos que entender que ceder não é renunciar, porque cedi não quer dizer que abri mão de ser eu mesmo.
Pessoas que levam tudo à ponta de faca são e merecem continuar sozinhas.
Quando vivemos juntos temos que entender que ceder não é renunciar, porque cedi não quer dizer que abri mão de ser eu mesmo.
Pessoas que levam tudo à ponta de faca são e merecem continuar sozinhas.
Quando eu era mais nova tinha muito problema com isso. Eu sou uma pessoa naturalmente fácil de ceder, via de regra, sou bastante maleável mesmo com todo meu gênio muitas vezes difícil e meu temperamento forte. E tinha grandes dúvidas quanto a isso. Achava que eu era uma "fraca" por ser assim. Só que a medida que fui amadurecendo me dei conta que na mesma proporção que cedo exijo isso. Me dei conta que não era tão prejudicial assim ser como como sou.
Esse é o grande problema das pessoas que cedem demais, que se doam demais. Normalmente elas exigem isso na mesma intensidade.
O que acho ótimo. Do contrário vira uma mão única onde só um é beneficiado.
Disse que descobri não ser totalmente prejudicial pq onde não vejo um comportamento igual da outra parte, seja amigo, companheiro, colegas eu me afasto. Posso ter um limite bem elástico para conviver com as pessoas, mas espero o mesmo delas.
Todo mundo sabe que nada é melhor do que o equilibrio... para tudo!
E neste caso, especificamente, é o que pode fazer a diferença entre viver, convivendo inteligentemente, um relacionamento duradouro e relativamente estável, e um outro com os extremos que o fazem balançar. Teria que se saber ceder para saber se impor... ou vice-versa ;-)
"""A reposta a todas essas perguntas é uma só: para evitar atritos com aqueles que amamos."""
Se você chega à conclusão acima, para mim, você não ama mais o(a) seu(ua) companheiro(a)... porque, num relacionamento onde há o amor, existe uma grande diferença entre "evitar atritos" e "querer agradar"... explicando:
Ao evitar atritos, concordando com o texto inicial, você...
"""o entanto, ao longo dos anos, a soma de restrições à nossa modesta liberdade cotidiana se transforma num conjunto compacto de mágoa e frustração, que acaba deteriorando os relacionamentos."""
Ao querer agradar, você evitaria chegar na conclusão acima. Alguns vão disser que é um comportamento de Amélia(o), massssss, se pensar direito; se você está ao lado de uma pessoa que você gosta, que você diz que ama, então, o objetivo final não seria viver em paz e harmonia, tentando agradar, ao invés de lidar com concesões e, talvez, futuras cobranças e decepções???
Ok, concordo que há casos e casos, masssss... algo que aprendi na vida foi "confiar até que o outro te prove o contrário". E prova significa ter a confirmação mesmo... e não "achar" que o outro é culpado por um motivo qualquer, normalmente fútil. Um outro lado disto, mas que não deixa de ser uma prova contrária, é você ter ao lado uma pessoa meio irracional e muito egoísta, que só sabe se impor sem respeitar limites... que não entende, ou não sabe pq nunca aprendeu, que o limite dele(a) temina onde inicia o seu. Tém muita gente que "aprendeu" a ser egoísta em sessões de terapia... talvez tenha sido uma saída pelo momento desesperador que a pessoa vivia naquele momento, mas ainda assim essa pessoa não aprendeu a viver e conviver numa linha de equilibrio na vida dela.
"""Então nos tornamos mais livres, inclusive para recompor as bases dos relacionamentos que nos aprisionam."""
Pelo que vejo de alguns amigos e amigas, acho que o homem tem menos medo a ficar sozinho... não sei se isto se deve à própria natureza dele, ao sentir que o relacionamento pode "aprisiona-lo", mas percebo que eles querem viver um namoro estável, em que não se convive sob um mesmo teto com as cargas que isto significa. E isto já pude constatar perguntando a eles de forma direta os motivos.
Eu acredito que o egoísmo faz com que se fique sozinho e isto parece ser uma tendencia, pois a cada dia é maior o número de pessoas que moram sozinhas... e aqui no PF há vários casos, pelo que percebo, desta nova realidade que vivemos hoje. As perguntas seriam; após mais de ano nessa condição, você tem estrutura para isso... vale a pena viver assim???
"""Impossível abrir mão de uma conquista tão prazerosa."""
É realmente prazerosa??? Impossivel mesmo abrir mão??? :-) Gostaria de saber a resposta de pessoas que estão sozinhas há mais de 3 anos e que às vezes a gente percebe que ficam apelando, digamos assim ;-)
Samy o meu relacionamento era pautado pelas restrições da minha parceira e a idealização que eu era o centro do seu universo, e isso me sufocou de tal forma, que tive que respirar outros ares numa viagem mais longa, hoje eu tenho consciência que ela invadiu a minha vida, mas se restringindo, se limitando, e quando sai fora, tudo que eu queria era uma parceira que fizesse, entre aspas, o que realmente estava sentindo, se estivesse afim de me xingar, que me xingasse ou dizer que era louca comigo, que dissesse, sem pesar qual seria a minha reação.
As concessões que ela fazia eram para me prender ao lado dela, era metódico o seu comportamento, não fugia do politicamente correto, pqp! Isso se tornou um saco! Muitas vezes eu quis que ela me mandasse a m.erda, gritasse que eu era um imbecil, mas o medo do termino era tão grande que ficamos presos, ela por gostar demais, eu por não ter motivo explicito para terminar, mesmo não sentido mais nada.
Quando leio questionamentos sobre o que se deve ou não fazer dentro de um relacionamento, a minha opinião é que se faça o que tem vontade, e estar aberto ao retorno do outro e matar no peito se o retorno for negativo, mas eu aprendi que somente se é assim quando se basta, quando não existe medo de conviver consigo.
concessões fazemos o tempo todo.... seja na amizade, no trabalho, no relacionamento amoroso...
impossível duas pessoas concordarem em tudo ... eu acredito que quando duas pessoas concordam o tempo todo, uma delas está sendo oprimida (conscientemente ou não)... e é dispensável, afinal qual a diferença de uma parede e de uma pessoa que não tem opinião/vontade própria?
o normal e o correto é os dois cederem... um pouco um e outro pouco o outro, às vezes um cede e depois o outro... arrumarem um meio termo...
o que dá chabú é quando somente um cede... o tempo todo ou a maior parte do tempo... onde fica a individualidade daquela pessoa? só porque está num relacionamento não significa se anular...
e dizer (bater no peito com orgulho, sic) que não cede nunca, que só suas vontades é que devem ser valorizadas e levadas em conta... é sinal de egocentrismo...
CONCESSÕES SÃO IMPORTANTÍSSIMAS NUMA RELAÇÃO, ESPECIALMENTE SE A GENTE CONCEDER O CARTÃO DE CRÉDITO PRA MIGUXA, AÍ VAI SER SÓ ALEGRIA!
KKKKKKKKKKKKKKKKK
O texto é muito bom...faz a gente pensar em atitudes que nós mesmos tomamos...
Em parte, serviu a mim para pensar o que fazer nesse fim de ano...se encaro uma galera que não tenho afinidades para passar a virada junto com meu namorado...ou fico com minha família...ou na minha própria cia...