Nunca fui muito fã de viajar de navio.
Sempre achei que ficaria mareada, balançando tal qual um João Bobo e acabaria aproveitando lhufas da viagem.

Para minha surpresa, mandei super bem.
E o aproveitamento da viagem foi 100%!

No início a gente meio que se perde, mas com um pouco de atenção e senso de direção, acaba se achando dentro do navio...
Ou encontrando outras cabines que nem se sonhava que pudessem existir...

Bem, falando do navio... era tudo de bom mesmo!
Com vários restaurantes e áreas de lazer para satisfazer as expectativas até dos mais exigentes.

O plus que senti em viajar nesse tipo de transporte foi o da comodidade.
Não se precisa arrumar e desarrumar as bagagens a cada dois ou três dias, conforme o tempo que você decide ficar num lugar.

Meu maridão e eu conhecemos países e culturas distintas, sem precisar procurar hospedagem e fazer as baldeações necessárias e cansativas.

Partimos de Veneza.
A cidade da arte, da melancolia e dos amores.
É um extraordinário cenário arquitetônico que descansa sobre um arquipélago de ilhas, separadas por uma rede de água estreita atravessada por quase 400 pontes.
O lugar é mágico e embala casais românticos nas gôndolas que margeiam os canais da cidade.

Navegamos durante a noite toda e aproveitamos para jantar em grande estilo, no melhor dos restaurantes do navio.
O bacana é que juntam o povo em pequenas turmas, por mesas.
Assim conhecemos pessoas muito agradáveis, o que torna a diversão noturna ainda melhor.

Já no final da manha do dia seguinte aportamos em Bari, a segunda metrópole do sul da Itália.
Foi uma rápida visita, porém deu para perceber Bari como uma cidade antiga, que acolheu diversas civilizações na sua história.
E eu, além de esquecer a câmara fotográfica, atrasei para sair, portanto mal consegui dar uma voltinha pelo porto – uma das principais atividades de Bari.

Continua...