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Hoje, quando olho pra trás, vejo tanta coisa que poderia ter feito diferente.

Queria não ter errado tanto...

Ter tido mais paciência.

Olhado mais filmes de desenhos animados.

Ter permitido mais quando era possível.

Ter feito mais parceria em lugares, que pra eles era o máximo e pra mim, uma chatice!

Queria ter dito alguns nãos e mantido essa decisão firme, em algumas ocasiões.

Poderia ter acompanhado mais as lições de escola.

Teria brincado muito mais jogos infantis.

Ter corrido na pracinha até cansar, pra depois descansar comendo bergamotas debaixo das árvores.

Não teria sido tão exigente e crítica.

Mas, procurei fazer o melhor, dentro das minhas certezas.

Porém, erramos e o pior é que só conseguimos ver isso tempos depois.

Quando os bebês nascem deveríamos receber um manual de instrução e mais tarde manual de manutenção e na adolescência, com certeza - manual de prevenção – oh época mais complicada!

Uma coisa bacana, que fico com pena de não ter feito, e dou a dica pra quem ainda tem tempo – escrever a cada aniversário, uma cartinha pra eles e dar de presente um dia – quando ficarem maiores.

Acho que isso tem um valor imenso, é um presente único e inestimável.

Hoje quando olho para meus filhos, já adultos, tenho orgulho do que são, frutos quem sabe dos meus mais acertos do que erros.

Vejo as pessoas que se tornaram e isso me gratifica muito. Indivíduos do bem, íntegros, com princípios de igualdade, bondade e lealdade. Pessoas que amam e são amadas e hoje geram outras pessoas.

Enfim, penso que consegui, de alguma forma, crescer com meus filhos e aprender também não só com meus erros, porém com os deles também.