Quando a Própria Vida Ensina a Viver

maya
Postado em:
14/08/2013 - 19:18
Reprodução: gettyimages

Comprei um livro, tempos atrás e, sem muita fé, deixei-o jogado junto com outros que estavam na fila para serem lidos, na bancada da minha cabeceira.
Somente quando não havia mais nada de material de leitura, resolvi pegar o “desprezado” para ler.
A história é verídica, real e verdadeira. Me tocou profundamente.
É contada pela própria personagem principal, através de sua vivência sobre um fato marcante que mudou seu olhar sobre a vida.
Na época, ela era executiva de uma revista conhecida em Nova York e morava numa parte central de Manhattan, próximo a Broadway.
Costumava fazer sempre seu trajeto pela Time Square, principalmente em seus dias de folga, momento em que ouviu alguém lhe pedindo uma moeda. O rogo ficou em apenas em um ruído a mais naquele burburinho de gente.
Caminhou em frente, porém até hoje não sabe o porquê, resolveu retornar e falar com o pedinte. Constatou que era apenas um menino, com uns 11 anos de idade.
Perguntou se ele estava com fome e convidou-o para ir a uma lanchonete para comerem algo.
Foi então que se deu o início de uma amizade linda e duradoura e, que perdura até hoje.
Laura Schroff, nome da autora e protagonista, fez o que seu coração ou quem sabe, Deus lhe indicou. Com esse simples gesto, ela mudou a vida de um menino, que se tornou uma pessoa que jamais teria sido, se não tivesse encontrado aquela amiga.
Por sua vez, de todas as formas, a escritora faz questão de deixar claro que o benefício da amizade e as dádivas de dar sentido à sua vida, foram provenientes dessa amizade com Maurice.
Em um relato simples, sem sentimentalismos, mas que nos toca a alma, a escritora descreve a sua passagem pela vida do menino.
Maurice hoje é homem adulto, casado, com família e muito bem sucedido profissionalmente.
No final do livro, seu protegido escreve uma pequena carta, demonstrando todo carinho, afeto e amor pela pessoa, que considera que salvou a sua vida.
O nome da obra? Uma lição inesquecível.