Gatinho camuflado


Há pouco tinha perdido um bacê que amava muito. Sofri demais com sua perda, e não tive coragem de ter mais nenhum outro até que um dia minha mãe me apareceu com um pintcher feio, com 12 dias de nascido. Tinha uma "pereba" no centro da cabeça, mancava de uma perna e ainda tinha seis dedos em uma das patas.

No começo não queria ficar de jeito nenhum com ele, mas por fim fiquei. Ele foi me conquistando com suas gracinhas, brincadeiras e carinhos.

Nunca tive um cão tão carinhoso quanto este, pois o tempo que está comigo fica passando o fucinho na minha perna. Digo que ele é um gatinho camuflado, adora um cafuné e, o engraçado, é que têm horas que ele fica me olhando sério, como se já me conhecesse de outras vidas.

Toda manhã vai para porta do meu quarto me esperar acordar e quando apareço é aquela felicidade. Em agosto ele fez 2 aninhos e se tornou o dengo da familia.

Fernanda

Postado em 17/09/2010

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