Eternamente no coração


Meu Dick foi uma alegria em minha vida.

Peguei-o ainda pequenino, parecendo uma bolinha de algodão. Amigo, companheiro, cúmplice, presente em todas as horas.

Se eu estava triste, ele ficava triste. Se estava alegre, ele estava alegre. Só faltava falar. Conforme eu me arrumava, ele já sabia se ia ou não junto. Esperto que só ele.

Aos 6 anos, apresentou um quadro de diabetes. Aos poucos foi perdendo a visão e ficando debilitado mas, comigo, ficou por 12 anos. Faz um ano e meio que ele foi para o céu. Foi cremado e coloquei suas cinzas em um gramado lindo, lugar que ele amava estar, em cima de um morro, onde posso olhar todos os dias e sentir o carinho que me acompanhou por todos estes anos.

Fique com Deus, meu fiel companheiro. Estás eternamente em meu coração!

Claudette Maria Pacheco Lima

Postado em 29/09/2010

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