'Rolezinhos' em shoppings são grito por lazer e consumo, dizem funkeiros

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_Ana_
No PF desde: 19/09/2010

matéria G1

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Convocadas pelo Facebook, as reuniões de funkeiros batizadas de “rolezinho” passaram a amedrontar administradores de shoppings e viraram alvo de investigações policiais. Nessa última, entretanto, não foi registrado furto, violência ou porte da droga citada na canção-hino de abertura do evento. Os rapazes levados à delegacia foram liberados na sequência. Para os jovens, as cenas de correria foram resultado da abordagem de seguranças ou da chegada da Polícia Militar.

Este tipo de encontro em lugares públicos-privados não é propriamente uma novidade em São Paulo. Estacionamentos de supermercados e postos de gasolina também são corriqueiramente ocupados nas noites e madrugas aos finais de semana por um grupo que quer se fazer ouvir – ou apenas se divertir - independente do estilo musical que entoa.

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As reivindicações, segundo a funkeira novata, são variadas. As disparidades sociais, a falta de infraestrutura e acesso de uma população cansada de viver à margem podem justificar o movimento. “A gente não tem muito meio para se divertir. A gente vai se divertir com a música. As pessoas procuram lazer, mas não tem. A música é a deliberação de ideias. O funk serve como porta-voz. Ele é o que você viveu o gostaria de viver.”

Como visto nas manifestações de junho, os atos têm a finalidade de incomodar. E isso não altera o caráter pacífico do motim. “Protesto já é para perturbar. Para se fazer ouvir. É um grito. Esses moleques precisam ser ouvidos”, defende Mc Fabiola.

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Criminalização

O antropólogo e professor da Unifesp, Alexandre Barbosa Pereira, especialista no estudo de grupos com práticas culturais ou de sociabilidade, como são popularmente conhecidas academicamente as tribos urbanas, diz que ficou surpreso com as reações contra os encontros.

“O que mais me espanta é a reação que tem ocorrido por parte da mídia, da polícia, em criminalizar esses encontros”, afirmou Pereira. De acordo com o antropólogo, o maior incômodo ocorre devido a classe social dos jovens que eram excluídos deste tipo de lazer.

“São jovens pobres que estão reivindicando o direito de frequentar um espaço de encontro, de diversão, de paquera, que antes não tinham acesso. Os shoppings são símbolos de segregação das cidades, que querem se proteger contra a violência”, ressalta.

Para ele, o que muitos chamam de invasão, nada mais é do que uma reivindicação ao consumo, mesmo que de forma inconsciente. “Vivemos em uma fase de incentivo ao consumo”, diz.


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“A única coisa que eu tenho a lamentar se isso realmente prejudicar o movimento saudável do Natal, que sempre é um período de muita frequência em shopping. Se isso, de alguma forma, prejudicar o movimento, eu acho que é uma pena, não só para nós, empreendedores, quanto também para o público que frequenta.”


íntegra da matéria com videos:

http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2013/12/rolezinhos-em-shoppings-sao-grito-por-lazer-e-consumo-dizem-funkeiros.html

Quote:
A mensagem dizia o seguinte:

“Vamos todo mundo pro Shopping Internacional. Não é encontro de fã porque ninguém aqui é famoso. É para geral curtir, tirar várias fotos, rever os amigos e dar uns beijos”.”


não é o primeiro, e provavelmente não será o último....

e aí é uma manifestação legítima ou aporrinhação?


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Jean
No PF desde: 11/11/2010

E aí Ana... fo legali? vc chegou a participar? :-) conhece alguém que foi?


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Nary
No PF desde: 20/08/2008

Odéio funk..


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Gulherme
No PF desde: 13/05/2010

A ninguém é negado o direito de frequentar um shooping, não existe roleta na entrada destes - podem ir ricos, pobres, remediados...etc; o que não pode acontecer é um ricaço de rolex começar a cantar alto suas músicas preferidas com outros ricaços perturbando a paz e o sossego, invadindo a liberdade dos outros com som, gestos...sei lá mas o quê.


O mesmo se aplica nos póbris Mc's, aos que gostam de se vestir de sertanejo e entoar as "canções"...etc. A questão não é de estilo ou "grito das massas oprimidas" (clichês, clichês...), mas de bom senso e educação.


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DannyOliveira
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No PF desde: 23/03/2013

Esse Shopping Internacional onde aconteceu esse "arrastão" é o Shopping Internacional Guarulhos,na zona norte de São Paulo.Houve outro,muito parecido,no Shopping Metrô Itaquera,na zona leste.Assim como a Nary,também odeio funk e odeio rap e reggae.Tudo bem q o rap e o reggae falam de uma realidade,mas não me agradam.


E outra coisa:quer se divertir no shopping pode ir,mas não como estão fazendo.Esse do Shopping Internacional parecia mais uma ameaça de quebra-quebra,e isso assustou todo mundo.E os mais de 6000 jovens q se reuniram no Shopping Itaquera pra "dançar funk"?Engraçado q pra dançar funk todos chegam na hora,mas pra fazer um ENEM ou uma entrevista de emprego sempre se atrasam...


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Ro Samy
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No PF desde: 24/11/2012

Tenho pavor de funk.


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BestaMor
No PF desde: 16/08/2011

Rolezinho é aglomeração de VAGABUNDOS com outro 'nome' - como sempre a merda do 'politicamente correto' encobrindo práticas CRIMINOSAS.

Pro inferno com todos eles !!

(mas daí, sabe como é, né...nem o capeta aceita e com certeza vai reivindicar o Direito de ter privacidade no inferno)


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alice55/RJ
No PF desde: 01/06/2009

E o funk ostentação, onde fica?

Acho que estão levemente equivocados, vão reivindicar o direito ao lazer, à igualdade social, etc. justamente num "templo" dedicado ao consumo?

Um reloginho Rolex pra se divertir....rsrsrs... qual deles não quer?