Oi Kvet!

Desculpe, mas há os sociopatas (em vários graus).

Pessoas que prejudicam, matam, usam os outros e não sentem o menor remorso, pois não tem introjetado o código de valores morais vigente na sociedade, por assim dizer.

Eles seguem suas próprias leis, seus próprios códigos de conduta e vivem tranquilamente; não sabem o que é a dor do outro, apenas sabem o que é obedecer a seus impulsos, seja a que preço for.

Não sei como o Kardecismo explicaria a existência dessas pessoas.

Mas eu falai em maldade de pessoas que não possuem uma anomalia psíquica (se é que maldade não seja uma), falei em pessoas que nos seu dia a dia cometem aquelas pequenas ações que juntam se somam e formam o caráter de um ser humano.

O cara que recebe o troco a mais e não fala, deixa o caixa se ferrar no fim do dia. Depois ele sai dali suborna o policial em uma infração de trânsito, gera um sentimento de impunidade nele e nos demais. No outro dia ele sai de casa e acha normal ver crianças maltratando um animal pq ele fazia isso quando criança... sabe como é, coisas de criança. No mês passado ele traiu pela terceira vez a mulher que cuida da casa, dos filhos, da duro em dois turno: trabalho e lar. Ahh, sabe como é, a carne é fraca, se justifica ele.. E assim vai, somatizando várias ações que no fim o fazem ser alguém mau. Pq não? Quem contribui com a desordem das leis materiais e morais é uma pessoa indigna, logo boa pessoa não não é. E o contrário para mim de bom, é mau.

E essa pessoa não é feliz. É, na melhor das hipóteses, alguém que chamamos de - o insatisfeito com a vida. Nunca está contente com o que tem. Aparentemente parece uma injustiça, mas não é.

Quanto a patologias de ordem mental, penso que devam ter outras origens e outras causas. Logo, não dá para analisarmos como sendo tudo "farinha do mesmo saco".

Penso que a questão da escolha é baseada na consciência.

Uma criança não tem consciência de que se colocar o dedo na tomada vai levar um choque. E será que deixando isso acontecer, é a melhor forma dela aprender? A dor seria sempre o melhor caminho da aprendizagem (embora não seja o único)?

Eu já questionei não só as questões do Kardecismo, como também a Lei da Atração, o livro O Segredo, o pensamento que diz que somos nós que produzimos nossas próprias doenças... sempre buscando o porquê dessas afirmações e em que se apoiam para virarem livros, best sellers que enriquecem seus autores.

No Kardecismo também é dito que semelhante atrai semelhante; quando há a reencarnação, o espírito é envolto no esquecimento, para não lembrar das faltas cometidas nas vidas passadas e começar tudo de novo... Como, se vai pagar débitos antigos, mesmo que não se recorde deles?

Se semelhante atrai semelhante, e aquelas crianças foram mortas daquele jeito, só posso pensar que em outras vidas elas formavam um grupo de assassinos e que estariam resgatando um karma coletivo com sua vítima anterior (o assassino). Talvez elas tenham feito escolhas na outra vida, mas não nessa, com certeza....

Então, se a minha sintonia é má, minha vibração é baixa (sou uma peste!), não posso mudá-la; ou seja, pouco adiantaria mudá-la, porque na outra vida, pagarei de qualquer jeito... (?).

Acho que ainda não li o suficiente do Kardecismo pra me convencer!