O que irrita é o que MATA!

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Freud
No PF desde: 13/08/2011

Nunca analisamos que os nossos relacionamentos chegam ao fim pelas descobertas do que nos irrita no outro, detalhes tão evidentes ou não, fechamos os olhos e o barco afundado, nos perguntamos onde foi que o outro errou. Deveríamos trocar a velha lista de qualidades e descobrir o que tira o encanto, uma lista inversa, o que mexe e incomoda.

Conhecemos os nossos limites ou a procura pela pessoa certa nos faz mentir para nós mesmos e por um tempo, aceitamos insensatamente o outro como ele é? Sabemos identificar quando irritamos o outro ou nos agarramos ao velho “tem que me aceitar como sou” e depois do leite derramado, temos consciência que sabiamos, mas não aceitamos que o outro sinta por nós irritação ou qualquer sentimento negativo. Alguém tem consciência dos pequenos e grandes detalhes que desagrada? Saberia expor o que irrita ou irritou no parceiro (a) e o que irrita ou irritava o parceiro(a)? Sintam-se a vontade.


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amiga 02
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No PF desde: 07/10/2010

é um assunto bem complicado..

eu por exemplo quando conhecí meu namorado eu sabia do modo dele de se vestir e mesmo assim fiquei com ele..

agora me irrita muito isso, não gosto do cabelo comprido dele, do geito "largadão" de se vestir, os lenços que usa na cabeça estilo axl rose

e muitas outras coisas...

mas eu fiquei com ele sabendo disso e agora quero reclamar... sei que é errado


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Ro Samy
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No PF desde: 24/11/2012

No meu primeiro casamento, eu sabia desde o início o quanto ele era mandão e possessivo, mas , carente e solitária como era, achava maravilhoso que alguém "cuidasse" de mim...e com o tempo minha visão mudou e o que antes era lindo tornou-se pavoroso a medida que a redoma em que ele me pôs começou a ficar mais restrita.

Tentei dialogar em vão, ouvindo sempre respostas grosseiras e machistas. Por fim, cansei e assumi que não ia ser feliz ali. E coloquei fim naquela relação desgastante e desigual.


No meu atual casamento, conheço bem os defeitos dele, mas reconheço nele uma característica admirável: o saber ouvir o outro lado e reconhecer quando erra.

Meu marido é um tanto egoísta, filho único, mimado, algumas vezes foi difícil faze-lo compreender o espírito de grupo.

Mas, com diálogo e com a característica citada acima,as coisas vão se transformando.

Ele também é teimoso, obstinado, mas também lido bem com isso.


E de minha parte, ao ser pedida em namoro por ele fui muito honesta em relação aos meus defeitos. Deixei claro o quanto sou ciumenta e insegura, assim como afirmei lutar a anos contra isso, usando todos recursos que posso.

Fui aceita assim. Mas mudar é um desejo meu, e o apoio dele diante de minhas fraquezas e "pitis" são estímulos maravilhosos.


Muito interessante sua pergunta Freud, gostei.


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Freud
No PF desde: 13/08/2011

Samy e Amiga 02

Vcs reforçaram a minha visão, temos plena consciência do que incomoda e mesmo assim compramos a briga,e o tempo dita as regras.


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Freud
No PF desde: 13/08/2011

Eu namorei uma pessoa e logo no inicio me incomodava o tanto que ela se esforçava para se manter segura e passar uma imagem inatingível, talvez pensando que manter uma certa frieza me faria ficar mais interessado. Claro que o tiro saiu pela culatra e isso me irritava tanto que as vezes eu arranjava pretexto para não vê-la, eu não conseguia entender pq ela não fazia o que estava com vontade, até as brigas eram sem sal, como dizia ela, uma discussão entre duas pessoas civilizadas, no término ela demonstrou quem realmente era, quando eu não estava mais afim e não tinha mais jeito que eu vi a fragilidade e quem estava por trás daquela pose toda, hj eu me pergunto como mantive o relacionamento por um ano, eu tinha consciência que não gostava do jeito dela, que me irritava, que eu queria alguém a vontade, que respeitasse os próprios sentimentos.


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Nary
No PF desde: 20/08/2008

Concordo com a RO


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kvet
No PF desde: 05/06/2010

Legal o tópico, Freud. Faz a gente se auto analisar obrigatoriamente para responder.


Já disse aqui que sou insegura, muito. minha auto estima é baixíssima por conta disso. Nunca acredito em elogios, penso sempre: que bondade querer me agradar.

Claro que isso reflete nos meus relacionamentos. Dou um ar meio "tô nem aí pra ti". E nem me dou conta que estou fazendo, aliás eu nem sabia que fazia até me dizerem, inúmeras vezes. E juntando o fato que sou extremamente reservada e pragmática (me disseram isso ontem, essa foi novidade) óbvio que passo por uma pessoa muito parecida com sua ex. A diferença é que minhas discussões nunca poderiam ser chamadas de "sem sal" - acho que dá para notar aqui pelo fórum. :) Pq na verdade não estou fazendo gênero conscientemente. Eu sou assim. Totalmente discreta, reservada mas não me tirem da casinha. O bicho pega feio.


Nunca mais me envolverei com caras egoístas e complicados. Tenho uma afinidade que beira ao patológico. Sério. Se for complicado, cheio de encucações e/ou egoístas eu atraio como um imã. Inacreditável. Sabendo disso há muito tempo eu me cuido, mas quando conheço melhor o que o cristão é? Egoísta e/ou complicadíssimo.

Agora estou assim, onde descubro isso faço como aquele jogador do Inter, pulo a barca. Prefiro ficar sozinha, passei da fase de achar que as pessoas mudam. Ninguém muda por ninguém. Quando muda é por si mesmo, pq isso incomoda a ela. Não vou mais esperar a beleza descobrir um belo dia que isso chateia muito e incomoda mais ainda quem está do lado.


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Freud
No PF desde: 13/08/2011

Kvet já analisou se o problema não é vc? Eu abri esse tópico pq tive a clara percepção de mim mesmo e das pessoas que me relacionei, mas esse papo envolveria a minha vida pessoal e outras questões particulares.


Descobri o que faço e irrito as minhas parceiras me perguntando se EU me relacionaria comigo mesmo, e a conclusão não foi muito satisfatória.


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kvet
No PF desde: 05/06/2010

Claro que sou eu a culpada. Atraímos o que emitimos, acredito piamente nisso. Ainda não sei muito como evitar tais situações, mas estou tentando.


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Freud
No PF desde: 13/08/2011

Vc tem plena consciência do que faz e irrita os seus parceiros?


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kvet
No PF desde: 05/06/2010

Irritar? Não sei se eu irrito, eu incomodo mas isso é muito mais na paquera que no relacionamento em si. Dizem que eu nunca deixo claro.

Óbvio, eu sou insegura.

Quando falei sobre atrair me referi ao tipo de homem que eu atraio.