Bom dia, Austra! A satisfação é minha! :-)

Estive perambulando pelo Brasil nos últimos dias, então nem passei por aqui de volta...

Mas eu fiz aquela observação sobre os "velhinhos" porque o ensejo deste tópico, dentre outras coisas, lembrou-me da seguinte situação:

há alguns anos, quando ainda morava no RS, era frequente competir nas corridas de rua em Porto Alegre - que, em grande parte, ocorrem na Av. Beira Rio. Como fui treinada e era muito próxima do organizador da maioria das provas, ouvia alguns causos sobre a odisseia da organização de eventos esportivos.

Um desses dizia respeito a um senhor com seus já mais de 65 anos de idade, corredor assíduo. O cara estava em todas! Acontece que as premiações - subidas ao pódio e tal - se davam tão logo os corredores chegavam. Para agilizar a coisa, primeiro era premiada a elite, que chegava primeiro, depois as categorias de idade tão logo todos os integrantes daquela faixa etária houvessem cruzado a faixa, pois só assim seria possível a apuração do resultado.

Com isso, a ordem de premiação ficava meio aleatória, justamente para que fosse mais rápido para todos. Eu não tenho nada contra corredores com mais de 65 anos - pelo contrário, conheço um bocado que dá de dez a zero em muito jovenzinho por aí. Mas é bem razoável pensar que alguns integrantes desta faixa eram justamente aqueles que fechavam a prova, gerando uma demora maior na apuração do resultado.

Mas esse tal senhor parecia não entender isso, por mais que fosse explicado. Toda vez, na hora da premiação, fazia um escarcéu e tentava arrebanhar seguidores, alegando que tinha que ter preferência em tudo por causa do Estatuto do Idoso ou sei lá mais o que, que aquela organização era um absurdo, que estava contra os idosos, que iria denunciar isso na delegacia. Enfim...

Seria esse um totalitário geriátrico?