Nosso corpo: responsabilidade dividida?

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Freud
No PF desde: 13/08/2011

Concordo com a Kvet , penso que cercear o prazer numa relação estável é simplesmente atestar que o outro vai aprontar e se eu não confio, não me relaciono. Não existe dividir a responsabilidade do nosso corpo, quando ocorre qualquer erro, omissão, traição, é uma sacanagem premeditada, existiu a escolha e se opção foi me ferrar, com camisinha ou sem camisinha, é uma p.uta sacanagem! Quando eu me permito não me precaver, eu acredito que o outro está sendo sincero, relação estável não se joga 50% , se fiz a opção por me relacionar, que seja pra valer.


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Mauro Scherer D...
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No PF desde: 29/06/2010

Quando me disponho a transar com alguém me entrego de forma total no ato, boca em lugares insólitos, fluidos trocados, se há uma pequena desconfiança em relação a outra pessoa, não me entrego, ele não levanta, se levanta, tenho dificuldade para gozar.

No caso da Iani provavelmente eu não transaria e o casamento estaria em cheque em pouco tempo. Não há meio termo, ou total ou nada.


Iani
No PF desde: 13/01/2011

É interessante ouvir a opinião de outras pesssoas!


Pelo que constatei até agora, só eu penso diferente. Eu tenho carro com air bag e seguro para carro, casa e de vida: espero não utilizar nenhum deles. Apenas lembro dos seguros quando preciso renová-los.


Com preservativo é mais ou menos assim: utilizo por uma questão de princípio, não porque desconfio de meu companheiro: eu não me sentiria a vontade recomendando uma coisa e fazendo outra! Foi um hábito incorporado que nos protege e não impede o nosso prazer e tudo o mais de bom que temos vivido juntos em todos esses anos.


Mas são escolhas e cada um tem o direito de fazer as suas!


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Freud
No PF desde: 13/08/2011

Iani tomarei a liberdade de te fazer uma pergunta, vcs dois em algum lugar inusitado, por exemplo, no mar, aquele momento impagável que pede entrega, liberdade entre o casal, vcs abrem mão desses momentos?


Iani
No PF desde: 13/01/2011

Freud, aconteceu algumas vezes de não termos o preservativo a mão: em algumas optamos por evitar a penetração, em outras (raras) resolvemos encarar.


Ao contrário do que possa parecer, temos uma relação de muita parceria e confiança. Provavelmente em nosso caso, seja mais uma questão de princípio do que uma necessidade real.


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Freud
No PF desde: 13/08/2011

Eu respeito muito a sua opção, para mim não dá, evitar penetração com a pessoa que eu curto e tenho um relacionamento efetivo, é abrir mão de momentos que faz a relação valer a pena.


Iani
No PF desde: 13/01/2011

Freud


acredito que você seja jovem, talvez ainda não tenha vivido um relacionamento de muitos anos como eu.


Eu e meu marido estamos juntos há mais de 20 anos, ainda somos muito apaixonados um pelo outro. Contudo, já passamos por situações em que o relacionamento sexual tradicional não era possível (p.e. gravidez de alto risco) e então fomos ampliando as possibilidades de vivenciar a sexualidade.


Sendo assim, por mais especial que possa ser um determinado momento, não ter penetração não faz diferença na quantidade de prazer que conseguimos proporcionar um ao outro. Além disso, confiamos que o que não fizermos hoje, poderá ser feito amanhã ou depois com a mesma intensidade, como tem sido em todos esses anos.


Mas eu devolvo a pergunta: se você e sua parceira estiverem em um momento especial e ela apresentar, por exemplo, uma repentina cistite e não quiser penetração, você vai atribuir a ele a responsabilidade por ter estragado o momento? Ou entenderia e procuraria encontrar outras formas de ter prazer com ela, sem prejudicá-la?


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Freud
No PF desde: 13/08/2011

Iani eu já fiz loucuras com mulheres que não eram relacionamentos sérios, mas eram frenquentes, e qdo rola a química é difícil, o preservativo além de atrapalhar na hora h, tira parte do meu prazer e consequentemente a ressaca moral no outro dia é inevitável, tão forte como o prazer que sentimos.

Respondendo a sua pergunta, já fiz sexo sem penetração muitas vezes, tem mulheres que não gostam de transar menstruadas, não é um problema para mim, mas eu respeito e não insisto e não as culpo, mas não minto, o prazer não foi completo, mesmo assim não chutei as portas e xinguei toda a arvore genealógica de nenhuma delas.


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kvet
No PF desde: 05/06/2010

Eu cuido do meu corpo fazendo meus check up periódicos. Papanicolau, mamografia e ecografia mamária (minha mãe teve câncer de mama com 38 anos), não fumo, me alimento muto bem com frutas, verduras e legumes. Não atravesso a rua sem ter certeza que não morrerei atropelada. Faço academia não só pela forma física, mas pela saúde. Procuro ir a manicures que esterilizam os seus instrumentos. Não uso drogas, nunca usei. Nisso sou plenamente responsável pelo meu corpo e a integridade dele.

Mas em uma relação em que a confiança é o principal pilar não vejo como se ele tiver qualquer comportamento de risco foi um descuido meu. Quer dizer que se eu quiser engravidar e isso levar, por exemplo, um ano corro o risco dele bobear e me ferrar?


Jamais viveria uma relação como a sua Iani, mas cada um sabe de si.


Iani
No PF desde: 13/01/2011

Que ótimo que você preze a sua saúde e se cuide!


Quanto a sua discordância sobre o meu modo de relacionar-me, é um direito seu. Cada um decide de acordo com seus conceitos e preconceitos e é em decorrências dessas opções que vai construindo seu modo de viver.