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Justiça obriga grávida a fazer parto cesariana contra a própria vontade
Onde assino, NandaBlue?
Mas hoje temos de conviver com o modismo da revolta social, do questionar tudo, do tudo pode, e do eu faço o que quero... Ai, "os cara piram".
Ana, que fique claro: entendi o teu propósito de deixar o assunto em aberto, só com questionamentos.
Aninha,
Eu concordo que parto normal será sempre melhor. Justamente pq o nome é normal.
mas vamos acatar quem tem a missão de salvar vidas, a médica disse que não havia como levá-lo adiante. E como se não bastasse uma juíza concordou.
Será que elas estão erradas e só a mãe certa? A juíza deve ter tido acesso aos exames para decidir, pq achar que as duas sabem menos do que essa maluca? Da onde se tira isso?
Se essa louca não queria um médico decidindo pela sua vida e seu filho pq não ficou em casa e não tentou ter seu filho lá? teriam os dois morridos, mas talvez o casal hoje estivesse satisfeito.
O que vejo é uma casal doidivanas, oportunistas, querendo seus 3 minutos de fama em cima de uma profissional que fez o seu trabalho. E ao meu ver, muito bem.
NESTE CASO ESPECIFICAMENTE não vou discutir partos normais, humanistas e o escambal. - pq ele NÃO ERA a indicação médica. Simples assim. Se não era, não tem discussão.
Concordo com vc Kvet.
Eu, que sou mãe, não consigo, simplesmente não consigo entender como é que uma mulher com 42 (42!!!!!!)semanas de gestação escuta de um médico que sua vida e de seu filho correm perigo e ela simplesmente vira as costas e vai embora?
E a responsabilidade dela em proteger seu filho?
Fiquei revoltada com essa história sim, mas com a irresponsabilidade e o egoísmo desta mulher.
Concordo,Ro...Além de mãe,você também é enfermeira,profissional da saúde,então sabe bem...Se ela tivesse morrido no parto com o bebê,a médica seria acusada de omissão.E logo depois ela disse q levantou uma bandeira.Só se foi a bandeira da irresponsabilidade...
rsrsrs
Poucas vezes eu vi um hospital e médicos do Sus tomarem uma medida tão enérgica e merecedora de aplausos como esta, além de uma decisão tão acertada como da juíza que deferiu ao liminar.
Convenhamos, se uma mulher, por inúmeras razões logo que engravida decide abortar, não pode, pois o direito a vida do feto prevalece ao direito da mãe fazer o que quiser com seu corpo.
Como então, discordar com essa situação, onde uma criança pronta para nascer, mas com perigo de vida, tem seu direito preterido a uma decisão esdrúxula de sua própria mãe? Nesse caso então, ela tem direito sobre seu corpo e de decidir colocar em risco a vida de seu filho?
Como se procede numa gravidez de risco, COM 42 SEMANAS, OU SEJA, 09 MESES E 24 DIAS, QUASE DEZ MESES DE GRAVIDEZ, COM UM BEBE SENTADO, QUE DIFICILMENTE VAI NASCER DE PARTO NORMAL? Esperar que o nenê morra na barriga?
Se o hospital deixa uma grávida como esta, COM QUASE 10 MESES DE GRAVIDEZ, E UM BEBE SENTADO, a própria sorte, sem amparo e depois a criança morre na barriga da mãe, então vai ser culpabilizado por negligência, omissão, dolo, culpa e um escambal de coisas, como ainda ser taxado de incompetente, insensível, etc. e mais uma noticia de omissão por parte de médicos e hospital que acaba em tragédia sai nos noticiários.
Agora, quando, por milagre, decide tomar uma medida enérgica para fazer um ser inocente nascer, mesmo contra a vontade da mãe (totalmente insana), merece ser alvo de críticas. Ademais, nem os médicos, nem a administração de um hospital, nem uma juíza, tomariam esta atitude senão fosse com bases médicas coerentes e suficientes.
Nem discuto se é melhor o parto normal ou cesária. Sempre achei o parto normal melhor, mas nem sempre é possível. E com certeza, foi esse o caso.
"""Convenhamos, se uma mulher, por inúmeras razões logo que engravida decide abortar, não pode, pois o direito a vida do feto prevalece ao direito da mãe fazer o que quiser com seu corpo.
Como então, discordar com essa situação, onde uma criança pronta para nascer, mas com perigo de vida, tem seu direito preterido a uma decisão esdrúxula de sua própria mãe? Nesse caso então, ela tem direito sobre seu corpo e de decidir colocar em risco a vida de seu filho?"""
Pois é.... era aqui que eu queria chegar; são duas vidas, diferentes e únicas, se bem que... interligadas.
Vc decidiir para si mesma, tudo bem, masssss... vc não tem o direito de decidir pela vida (ou não) de um outro ser... por mais que este ser esteja interligado temporariamente a vc.
Gente, se vcs soubessem como me entristece e também como me enfurece esse tipo de assunto...
Eu sei que há muitas coisas erradas ocorrendo nos hospitais mundo afora. Maus médicos que empurram cesáreas desnecessárias, profissionais mau capacitados para apoiarem as mulheres durante o trabalho de parto, etc. O problema é que, ao invés de serem buscadas as condutas corretas para corrigir essas distorções, acabou surgindo um movimento extra radical exigindo o tal " parto humanizado". Um parto normal, com o mínimo de interferência de terceiros ( nesse caso, os medicos!), se possível no ambiente do lar.
Antigamente, era assim que os cidadãos nasciam... Em casa, auxiliados por parteiras... Se era tão bom, pq isso mudou? Simplesmente pelo alto índice de morbimortalidade materna e infantil. APENAS por isso... Agora, as espertinhas das mães naturebas e das doulas querem provocar um retrocesso sem precedentes...
Basta dar uma visitada em alguns fóruns sobre o assunto, ou ler alguns textos no Google para saber que essa galera radical questiona desde os exames de toque realizados pelo obstetra nas consultas de pré Natal, até a realização de analgesia e episiotomia no momento do trabalho de parto, entre outras inúmeras coisas. Como eu disse antes, parece que parir um filho virou um evento social, onde eu vou determinar o que vai acontecer e como vai acontecer ao meu bel prazer. Doulas querem fazer partos ou dizer como devem ser feitos. Enfermeiras em casas de parto querem fazer partos... Ok. Mas e se, na hora H, acontece algum problema? Quem vai resolver? Chamem um médico! E o tempo perdido numa situação extrema, até o medico e o suporte adequado chegar? Qual a mãe que, em sã consciência, quer ver seu bebê correndo riscos de nascer sem estrutura e assistência de um profissional capacitado para intervir em casos de complicações?
Certa vez, conheci um casal que havia perdido seu bebê por complicações após o nascimento. Ela quis ter um parto no domicilio, encontrou um medico que a acompanhasse, mas o bebê apresentou problemas e, por falta de estrutura hospitalar para dar suporte, acabou não resistindo. Muito triste! Será que, se tivesse nascido num hospital, como manda o figurino do bom senso, teria ocorrido esse desfecho? Pode ser que sim, mas pelo menos haveria uma certeza de que tudo que podia ser feito realmente foi feito. Como fica a culpa sentida pelos envolvidos numa hora dessas?
Questionar a indicação de cesariana na situação dessa pessoa da notícia foi de uma imbecilidade ímpar. Bestialidade. Ignorância. Teimosia. Burrice.
Eu fico muito irritada!!! Pronto, desabafei!