APLAUSOS para a médica!

Que usou da nossa legislação para salvar a vida da criança e da mãe. Outros médicos, fariam o mesmo? É óbvio que não.

Também acho desnecessário o número de cesáreas em nosso país, um absurdo também não laquear as mulheres que fazem essa escolha mas que pela burocracia do Estado precisam fazer um planejamento familiar e entrar na fila de espera e quando conseguem já estão "enbuchadas" novamente. Lamentável.

Mas nesse caso específico aprovadíssima a decisão da médica. A propósito, quem é mulher sabe que se você já teve cesariana é quase impossível vir a ter um parto normal, e no caso dela foram duas, a mulher era teimosa heim!

Eu acho lamentável o ponto que se chegou nesse caso.

Hoje em dia, só vemos um eterno blá blá blá sobre direitos. O direito de fazer o que quiser com o próprio corpo, o direito da mulher decidir o tipo de parto, o direito disso, daquilo... E os deveres? Ninguém mais tem? E o dever da mãe de fazer aquilo que é o melhor para o seu filho, que depende totalmente dela? E o dever que uma mãe de vários filhos tem de zelar por sua própria vida para não deixar órfãs varias crianças?

Esses deveres me parecem tão óbvios... Infelizmente não o são para uma quantidade cada vez maior de pessoas que insistem por arriscarem suas vidas e a de seus filhos a fim de realizarem o sonho de um parto natural. Como se a via fosse mais importante do que resultado final. Como se a vaidade e o orgulho de uma mulher fossem ficar irremediavelmente dilacerados por não parir seu filho de forma natural, mas por ter que submeter-se a uma simples cesárea.

Com certeza que a mulher tem o direito de escolher seu tipo de parto! Mas não se deve esquecer que o nascimento de um filho não é um evento social. Acima do desejo da mulher, está a obrigação de todos ( medico, mãe e pai) de zelarem pela saude do binômio mãe-bebê. Se houver indicação de cesárea, por que nao acatá-la? Não é uma questão de bom senso?

Saibam os leigos que toda gravidez e parto são considerados de baixo risco ATÉ QUE alguma coisa aconteça e mude essa avaliação. E essa "coisa" pode acontecer A QUALQUER MOMENTO, inclusive durante o trabalho de parto. Aos 45 minutos do segundo tempo! Por isso, a importância de estar em ambiente hospitalar, assistida por profissionais habilitados não apenas para as situações de baixo risco mas, principalmente, preparados para resolverem intercorrencias de altíssimo risco das quais ninguém está livre, infelizmente.

Menos direitos, mais bom senso, juízo e responsabilidade.

Nesse caso,acho q a médica agiu certo...Havia um risco para a mãe e para o bebê (o bebê estava em pé no útero,e por ela já ter sido submetida duas cesarianas e já ter tido um aborto espontâneo antes),não havia outra escapatória.Ela queria um parto em casa acompanhada de uma "doula",mas a doula não pode fazer a vez de um médico.Mas,se os dois partos anteriores dela foram cesariana,o normal ficaria meio inviável,não?

Da autora do Blog: