Pois zé, pois zé....em comparação a escala planetária, somos diminutivos - em comparação a escala galáctica (ainda pensando pequeno), somos a poeira do canto da escrivaninha.

No entanto, apesar de sermos tão pequenos, conseguimos abarcar eras passadas e futuras, imaginar, pesquisar e teorizar o começo e o fim do cosmos - de que modo não considerar que existe algo sagrado e miraculoso nessa singularidade?

Ou somos apenas mais uma entre tantas civilizações perdidas, o que já seria um tremendo aval a existência de outras inteligências.

Esse é o mundo exterior, o cosmos e a sua noite eterna, mas o que seria o além vida? Seria também o externo ou a internalização do ser, a busca pela raiz da alma? Quando implodimos como organismo e penetramos na noite que se esconde atrás dos olhos fechados...libertação para uns, a viagem derradeira para dentro na visão de outros.

Dilema; mas em todo caso, será que não cabe a pergunta: O que muda para ti saber se vai viver além da morte ou não? Se o espiritismo preconiza que vivemos em eterno esquecimento do passado, ou sonhando na verdadeira vida (que é a morte que conhecemos), então estaremos sempre em restart, sempre vivendo como uma experiência nova...e sempre temendo o fim dela.

Se não existir nada, não saberemos, tanto faz...parece um estado similar ao que vivemos hoje, sempre um passo de cada vez.

Vou dobrar a dose de Ritalina hoje!