Empresária e estudante acusam militar de agressão; PM abre inquérito para apurar

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carlita carlinha
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Empresária e estudante acusam militar de agressão; PM abre inquérito para apurar A universitária Caroline de Souza Cruz Salomão estacionou em local proibido e na abordagem disse que foi agredida por um cabo da PM. A corporação afirma que Caroline a e mãe dela não aceitaram a remoção do veículo, que está com o IPVA atrasado desde 2009

Notícia


Luana Cruz


Publicação: 22/03/2013 13:57Atualização: 22/03/2013 18:39


Uma confusão na Estação José Cândido, Região Leste de Belo Horizonte, revoltou uma família e repercutiu nas redes sociais esta semana. A empresária Mardele de Souza Cruz Salomão e a filha dela, a universitária Caroline de Souza Cruz Salomão, acusam um policial militar do Batalhão da Trânsito de agressão. Na noite do último domingo, a estudante foi abordada pelo cabo da PM porque estacionou o carro em local proibido dentro do terminal. A corporação mobilizou várias viaturas e levou presas mãe e filha, ação que foi filmada por frequentadores da estação. A PM afirma as mulheres agrediram o militar, pois não aceitaram a remoção do veículo, que está com o IPVA atrasado desde 2009.


A psicóloga Fernanda de Souza Cruz Almeida, irmã de Mardele, relatou o que aconteceu na estação e acusou o militar de abusos. Segundo ela, mãe e filha foram até a estação para levar a sobrinha Gabriela Souza Cruz para viajar. A motorista Caroline, não encontrou sinalização na estação e entrou numa área proibida para carros. O ônibus já estava saindo, por isso Mardele desceu do carro com Gabriela para ela não perder a viagem. Enquanto isso, Caroline permaneceu no carro, estacionada em local proibido e aguardando o retorno da mãe.


Um segurança da estação viu a infração e pediu a intervenção policial. O cabo Divino Nascimento do BHTran foi até o carro, onde estava a motorista. “O policial chegou abordando a Carol de forma agressiva pedindo a documentação e entrou no carro para tirar a Carol. Ela se explicou, mas ele não deu tempo para ouvir a menina, agredindo com chute e algemando. Foi um ato abusivo”, relata Fernanda.


Quando percebeu a prisão, Mardele correu e abraçou a filha, sem entender o que estava acontecendo. De acordo com Fernanda, quando a irmã questionou a abordagem, o cabo da PM agrediu a empresária. “O policial bateu em Mardele, que está com hematomas. Ela teve um corte na testa e tomou oito pontos”, relata.


De acordo com a psicóloga, as duas foram algemadas e levadas de viatura para a delegacia na Rua Pouso Alegre, Região Leste de BH, antes mesmo do atendimento médico a Mardele. A empresária sangrava muito e, mesmo assim, só foi encaminhada ao Hospital João XXIII mais tarde. O médico pediu que ela ficasse em observação, mas conforme Fernanda, a irmã foi encaminhada para outra unidade policial onde ficou com a filha até 7h de segunda-feira. As duas prestaram depoimento, assim como o cabo envolvido na ocorrência.


O tenente-coronel Roberto Lemos, comandante do BPTran, disse que o cabo verificou o documento do carro e quando percebeu os atrasos de imposto comunicou a Caroline que o veículo seria removido. O policial tentou tirar a chave da ignição, momento em que foi empurrado e estapeado pela motorista. A mãe, vendo aquela situação, também passou a agredir o militar.


Pelo rádio, o cabo pediu reforço e várias viaturas chegaram na estação. De acordo com o comandante, o ferimento na cabeça de Mardele foi provocado pelo rádio do militar, no momento em que ele tentou se desvencilhar das agressões. A PM abriu um inquérito policial para apurar o ocorrido. Segundo o tenente-coronel, o militar evolvido tem boa conduta e nunca apresentou problemas na corporação. Ele afirma que o cabo Divino está tranquilo sobre a versão dos fatos e que várias pessoas testemunharam a agressão ao PM.


Revolta


Mardele e Carolina passaram pelo exame de corpo de delito e agora vão denunciar o policial por agressão. O advogado da família, Donaldo José de Almeida (marido de Fernanda), está providenciando um processo contra o cabo na Corregedoria da PM. Ele também vai levar o caso para a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais pedindo o afastamento do militar.


Enquanto isso, milhares de pessoas repercutem o vídeo nas redes sociais em apoio à mãe e filha. “O governo não prepara e orienta o policial. O papel da polícia é cuidar da segurança. Que segurança você tem com um animal dessa natureza? Isso pra mim é um psicopata”, desabafa Fernanda. A psicóloga acredita que as imagens vão ajudar nas apurações do que ela chamou de “abuso de poder”. “São marginais que estão na rua de farda e arma em punho”, conclui.


Repercussão


Pelo Facebook, Caroline comentou: “No momento fui abordada rispidamente pelo policial militar Cb Divino Nascimento. Ele mandou que eu estacionasse o veículo e saísse do mesmo. Obedeci e este mandou que eu lhe entregasse os documentos. Entreguei minha CNH e tentei lhe falar que meu documento do veículo havia sido roubado em janeiro, se eu podia eu lhe passar o número do BO ou até mesmo pedir para alguém da minha família trazê-lo. Ele simplesmente continuou me ignorando, andando em volta do carro, mesmo quando eu pedia pra ele me explicar por favor o que estava acontecendo e como ele iria proceder, se ele iria rebocar meu carro, já que precisaria pedir que alguém nos buscasse. De súbito ele entrou dentro do carro e retirou as chaves do veículo. Neste momento eu disse: Moço, você não pode fazer isso não, me dá minha chave do carro. Ele entendeu isso como “resistência “, me deu um chute e me jogou em cima do capô torcendo meu braço para trás quase quebrando e me algemando”.


A jovem recebeu centenas de mensagem de apoio: “que absurdo carol!”, “Espero que, na medida do possivel, vc e sua mae estejam bem! Lute por justica! Por vcs e por toda a população que não merece ficar a merce de pessoas assim...”, “Estou impressionado com a cena Carol... que anbsurdo! Espetacularizaram o negocio fizeram uma grande cena ridicula...Temos que denunciar mesmo...publicar ate cansar! “


Link: http://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2013/03/22/interna_gerais,361303/empresaria-e-estudante-acus...


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carlita carlinha
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No PF desde: 03/12/2012

Gente,


Isso aconteceu com uma amiga de um amigo meu de faculdade.


Há duas versões da história.


Se realmente a estudante agrediu o policial primeiro mesmo, ela perdeu o direito. Não justifica o que ele (policial) fez. Mas a atitude da estudante e da mãe foi totalmente errada. Uma ação gera uma reação.


As pessoas estão crucificando o policial pela tal atitude colocando a estudante e a mãe como a vitima, mas na minha opnião elas também tiveram grande parcelas de culpa por circular com o carro com os documentos em atraso desde 2009, estacionar em local proibido e por agredir o polícial.


Todos os dois erraram e não somente 1. O que vocês acham disso?


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Nary
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Que absurdo....


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jonass
No PF desde: 30/06/2010

Não sei oq aconteceu.


Mas sei q tááá fácil repercutir as coisas nas redes sociais, sem saber direito das coisas ou doq está falando.


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jonass
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Obs.: carlita, não estou falando de vc...me refiro aos q o texto cita, q repercutiram a história.


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carlita carlinha
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No PF desde: 03/12/2012

Jonas,


Por isso eu lhe falo que a história tem que ser muito bem apurada e ambas partes tem que ser ouvida para que não cometam injustiça.


Um amigo meu de faculdade me enviou por e-mail essa notícia da amiga dele fazendo acusações graves do suposto agressor.


No comerço eu pensei que o erro era totalmente do policial respondi como: Que absurdo!!!Tomara que seja exonerado da polícia. SEM saber do que havia acontecido. O defeito do ser humano de acusar e julgar sem saber o fato.


Comentei com o meu namorado e ele me disse que "ninguém apanha sem saber". Fiquei curiosa e pesquisei mais sobre o assunto no google e vi falhar enormes delas.


Enviei um e-mail novamente para esse meu amigo que teve erro delas também e falei com ele que a justiça seja feita da forma como deve ser.


Com o objetivo de mostrar que ambas as partes estão erradas e não apenas o policial, pois uma ação gera uma reação.


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jonass
No PF desde: 30/06/2010

Duplo.


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precisofalar
No PF desde: 28/04/2008

Acho tb que todos erraram...

O problema é que as pessoas pensam "é um pouquinho, já saio"... E vão fazendo errado: estacionam em fila dupla, em local proibido, tipo assim, "um minutinho"... Mas na boa, sem pensar no qto aquilo pode atrapalhar o trânsito ou provocar problemas a outros...

A mesma coisa do "beber só um copo"...

E policial... Sei lá, eles muitas vezes acham que podem...

Será que ele mente?


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carlita carlinha
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No PF desde: 03/12/2012

Preciso falar,


Eu também acho que o erro foi de ambos tanto da estudante quanto do policial.


Infelizmente a maioria dos policiais se acham pelo cargo que ocupa, mas também vale lembrar que muitas mulheres aproveitam que a lei está totalmente a favor delas como a Maria da Penha que é um exemplo clássico.


Já vi casos de mulheres provocarem o companheiro até ele perder a cabeça e agredir e isso é um prato cheio para elas. Não falo isso que TODAS são assim, mas tem muitas que fazem isso. Eu sou mulher e tenho que reconhecer que muitas conseguem torcer a história a favor delas mesmo sendo que o errado não partiu do homem.


Assim é o caso do polícial também. Pode ser que ele aproveitou que ela estava com o documento em atraso e resolveu crescer para cima dela. Tudo é possível.


O que eu fico indignada é que a MÍDIA tem um poder muito grande sobre a formação de opnião das pessoas tantando manipula as pessoas apontando como se o fulano fosse totalmente errado.


Essa história tem duas versões. E elas tem que ser levadas em conta e apuradas por igual para que não cometam injustiça.


BranoDeBoa
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No PF desde: 05/05/2013

Mas sei q tááá fácil repercutir as coisas nas redes sociais, sem saber direito das coisas ou doq está falando.