\"Ñ qremos igualdade, e sim oportunidades iguais\"

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Carla Abbondanza
No PF desde: 22/06/2010

Ô, malhado. Calma, gente.


Eu não estou discutindo as razões da Igreja (católica ou outras) para condenar os homossexuais. O contexto não é esse e nem creio que caiba aqui essa discussão. O Austra usou a ICAR como exemplo para diferenciar a defesa de uma instituição do preconceito e eu expus a minha visão sobre o assunto, apenas isso.


Dame, já existe o Católicas Pelo Direito de Decidir que é, basicamente, uma agremiação de feministas católicas. Não sei se isso se encaixa no que você chamaria de \"igreja para feministas\".


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Dame Laurier
No PF desde: 08/07/2010

Carla... tendo em vista essa extensa discussão, humildemente reconheço que, agora, pensando bem, hoje em dia nem sei bem o que é uma mulher hehehe.


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Dame Laurier
No PF desde: 08/07/2010

E dentro das próprias igrejas as minorias estão aparecendo. É o que ocorre na sociedade fora delas. Aparecem igrejas de gays, feministas, ortodoxas, renovadas, para negros etc. Ou igrejas que tenham focos específicos em diferentes grupos.


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Australopithecus
No PF desde: 10/02/2010

Oi Carla,


Vi tua resposta. O exemplo da Igreja foi meio apressado, mas não me ocorreu um melhor naquele momento. O que eu desejava destacar era muito mais um ambiente com uma cultura específica onde a diferença pode ser entendia como uma ameaça. A partir disso, então, começa a tomar forma coisas como repressão ou discriminação.


No mercado de trabalho sinto que alguns homens (não saberia chutar um percentual) se sentem ameaçados, pois muitas vezes as mulheres estudam mais e são mais capacitadas. Nesse caso, a diferença (feminina) passa a ser vista como ‘ameaça’ e disso surge uma série de coisas. Mas esse temor seria pela mulher em si? Um homem pode vir a se sentir ameaçado por um robô no futuro. Bom, isso de certo modo já acontece na indústria, e daí a tecnologia passa a ser vista como algo ‘ruim’.


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Carla Abbondanza
No PF desde: 22/06/2010

Austra,


Nesse caso que você refere agora, acho que uma coisa acaba resultando na outra. Convenhamos que tradicionalmente existe a ideia de inferioridade da mulher com relação ao homem. Fato. No momento em que as mulheres passaram a se inserir no mercado de trabalho, esses homens que começaram a sentir-se ameaçados passaram a usar o preconceito que já exisitia como arma na tentativa de \"proteger sua classe\". Ao menos é assim que eu vejo.


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Australopithecus
No PF desde: 10/02/2010

Sim, sim, Carla. Fato. O que talvez eu tenha tentado dizer é que o machismo tosco, bruto, cru, repressor, ao contrário do machismo esclarecido, reprime, desconfia, etc, apenas não conseguir ver a diferença. Talvez existam machistas que na verdade nem sejam machistas de fato, são apenas burros.


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Carla Abbondanza
No PF desde: 22/06/2010

Hahahahahaha...eu não diria burros, Austra. Talvez acomodados ou covardes demais. Continuemos usando o último exemplo que você deu. Realmente, reza a lenda, que as mulheres estudam mais, se preparam mais e estão ascendendo no mercado de trabalho pelas vias da competência e mérito. Me parece que isso é justo, correto. Pois bem, não seria mais lógico que os homens que se sentem ameaçados corressem atrás desse mesmo preparo ao invés de tentar inferiorizar a \"concorrência\"? Posso estar louca, mas acredito que isso só traria benefícios aos próprios homens e à sociedade em geral, ou não?


Aí fica a pergunta: o que exatamente esses homens aos quais nos referimos estariam tentando proteger? Uma ordem que:

1) É injusta por só beneficiar a eles mesmos; e

2) É capenga por não incentivá-los ao aprimoramento e/ou evolução.


Por isso, acredito que pode ser comodismo - por não quererem partilhar benesses e reconhecer igualdades - ou medo mesmo de se descobrirem menos competentes do que se julgam.


isso sempre me lembra os tempos em quenosso mercado nacional era completamente fechado a produtos estrangeiros. Éramos forçados a ficar com produtos de segunda linha, sem opções, porque nossas autoridades e empresários influentes não queriam correr o risco da concorrência com produtos melhores e mais baratos e, nem queriam investir em tecnologia para competirem em pé de igualdade com os importados. Ou seja, \"protegíamos\" uma coisa capenga, caindos aos pedaços, que nos atrasava e negligenciava sob a desculpa de \"valorizar o produto nacional\".


Lastimável, caro Austa. Definitivamente lastimável.


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Carla Abbondanza
No PF desde: 22/06/2010

* caro Austra.


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Dame Laurier
No PF desde: 08/07/2010

Autra... \"Todo extremismo é burro\" (By me) hehe. Mas aí já entra a incerteza do conceito de \"extremismo\" em cada situação. :(


E a Madonna? O que será que ela pensa sobre \"machismo\"? Hehehe.


Bom... Austra... I am leaving. Tô \"lutando\" há dias contra a cocaína rosa... não vou ter tempo (lembra o empreendimento que te falei? Decidi empreendê-lo). Só virei aqui, às vezes, pra dar um \"oi\" e contar as novidades da \"França\". :P


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Dame Laurier
No PF desde: 08/07/2010

Olha só meu estado mental... até errei teu nome, Austra. Imperdoável. :(