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\"Ñ qremos igualdade, e sim oportunidades iguais\"
dom, 15/08/2010 - 20:01
#2
No mais, desculpe pela maneira rude com que me referi a vc, mas vc há de entender que estes debates realmente nos sobem a cabeça no calor da discussão.
E teu cabelo ficou muito bom!
dom, 15/08/2010 - 23:58
#3
Eu sempre fui a favor de homens e mulheres terem direitos e oportunidades iguais.
Mas eu sou totalmente contra esse feminismo transviado de hoje em dia, que prega as mulheres serem IGUAIS aos homens. Pois homens e mulheres são e sempre serão DIFERENTES (nenhum inferior ou superior ao outro). Homens e mulheres são diferentes, possuem anatomias diferentes, possuem cérebros diferentes e pensam diferentes.
Então, na minha opinião, o feminismo devia valorizar o papel da mulher na sociedade sempre buscando direitos e oportunidades iguais aos dos homens... mas nunca deixando de lado a assência da mulher. Oportunidades iguais, sim... masculinização da mulher não!
seg, 16/08/2010 - 00:41
#4
Aproveitando a carona desse tópico, eu tenho uma pergunta bem oportuna para fazer às mulheres daqui:
Por que a maioria da mulheres hoje em dia, são feministas modernas na hora de trabalhar, ganhar dinheiro e ter independência financeira e ao mesmo tempo são machistas conservadoras ao deixar o companheiro pagar a conta sozinho no restaurante?
seg, 16/08/2010 - 09:11
#5
Belle D´Jour, peço desculpa também, as vezes deixo a raiva me subir a cabeça.
Marcio82, concordo com vc, somos diferentes, entre homens e mulheres já somos diferentes..
Também não acho que a mulher tem que deixar de ser mulher, só acho que isso não impede a gente de nada. (E como dizem: e de salto alto.)
Sobre a pergunta sobre a conta do restaurante, já rolou um tópico acalorado sobre o assunto, eu pessoalmente também acho absurdo.
seg, 16/08/2010 - 11:12
#6
Marcio82,
Como a Lazevedo disse, essa discussão já foi aventada, mas responderei sua pergunta: eu não gosto que paguem para mim. Namorei 4 anos e não me sentia confortável em deixar meu namorado pagar para mim. Volta e meia ele pagava, mas não havia uma imposição. E eu também paguei para ele em alguns momentos.
Hoje em dia, moro com meu namorado e não temos essa de \'não pague para mim\'. Acho até meio incoerente numa relação tão íntima que fiquemos discutindo quem pagará a conta. Um compra coisas para o outro quando sabe que precisa, um paga a conta hoje, outro amanhã. Não temos estipulação neste sentido.
qui, 19/08/2010 - 10:02
#7
Olha Marcio82,
Quando digo equidade, quero dizer oportunidades iguais MESMO, posições iguais, colocamentos iguais, chances iguais!
Eu particularmente não gosto quando pagam alguma coisa pra mim, me sinto desconfortável, inferior, submissa mesmo, não, eu não gosto.E acho até errado.Há mulheres que até se aproveitam desse \"cavalherismo\", mas na hora, do \"pode; não pode\" cobram direitos iguais!
Concordo quando diz que não devemos perder nossa essência, mulher sempre será mulher, em sua forma natural.Da mesma forma que homem sempre será homem.
qua, 17/11/2010 - 15:15
#8
Mollie,
Não vejo motivo para a sua desconfortabilidade e outras sensações negativas q vc sente. Para mim, quem tem que pagar a conta é quem convida e ponto final... e isto acontece entre os homens qdo vai para um barzinho; ou se divida qdo se entra em acordo, ou qdo um fala \"te convido um chopp\".
Agora, k entre nós, uma pena que eu nao tenha amigas como vc. Adoraria que me pagassem um almoço ou jantar, pq acho que nao tem nada demais. Tudo começa na cabeça de cada um; se vc já tem uma ideia pre-concebida não vai adiantar te darem as mesmas igualdades e/ou oportunidades; vc sempre verá o lado negativo disso tudo, inclusive na sua vida, seu trabalho, etc.
qua, 17/11/2010 - 15:25
#9
Mollie, olha só...sou esteticista, graças a Deus tenho o meu trabalho e desde os 13 anos sempre trabalhei pois minha mãe foi mãe solteira e eu ajudava nas despesas. Mas eu não vejo nada de mal em mulheres que gostam de ser \"do lar\" e eu tenho várias clientes que se sentem bem assim. Algumas mulheres não estão preocupadas com essa igualdade nas profissões, porém querem ser valorizadas e respeitadas por suas escolhas e por suas diferenças.
Quanto á violência doméstica, na minha opinão alguns homens ainda são neandertais, não evoluiram em nada e não aprenderam nada com suas mulheres. Alguns homens não deveriam se quer ser chamados de homens, pois tenho certeza que homens como meu tio, meu marido e meu filho sentem vergonha de ser da mesma \"espécie\" que esses seres grotescos.
Beijos!
qua, 17/11/2010 - 18:11
#10
Jeandress, q papo é esse de \"quem convida paga a conta e ponto final\"?
Eu pago minha parte e só.
Outro dia sugeri à minha mãe um curso de tricô na Saint Martens em Londres (a Harvard da Moda) e ela queria q eu bancasse... pff... Foi só uma sugestão e não um convite. Como eu vou fazer um curso lá, poderíamos fazer o curso na mesma época e eu ajudaria ela com o inglês (haha, q ela não fala nem The Book is on the table), com os passeios por Londres, etc.
Oi, Lazevedo,
Entendo seu ponto de vista, mas o que fico realmente [****] é vc vir aqui só para desqualificar um debate que no meu ponto de vista está sendo bem frutífero para todos. Nã estou discordando de vc sobre o papel da ação, sim, a ação é fundamental para a conquista dos direitos, isso é óbvio.Mas também acredito que uma forma de mobilização é através da escrita, do estudo dos movimentos. O feminismo lá pela década de 70, só ganhou a força que ganhou na França, porque militantes e academicas se mobilizaram em torno de uma causa comum. Começaram a escrever a História da experiencia feminina no mundo. A refelxão sobre quem se é, como nos tornamos, etc,etc,etc...Se o mundo fosse feito só de passeatas e quebra quebras, tenho certeza de que as coisas não seriam assim. É o dialogo entre política e academia que fortalece as coisas, pode ter certeza.
Não militei em movimentos, no sentido estrito do termo que vc entende, mas escrever a história do ponto de vista dos \"oprimidos\" (na falta de um termo melhor), tornando-os autores é também uma forma de militância.