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\"Ñ qremos igualdade, e sim oportunidades iguais\"
Lazevedo,
Não somos perfeitos e fraquejamos sim, em algum momento. Quem disse que já não quebrei a cara várias vezes? Olha, minha relação atual começou a fracassar com dois anos e eu aguentei até os 4 por ainda gostar dele. Eu queria investir na relação, eu queria que durasse. Como não havia retorno, fui desistindo, fui perdendo a vontade e me tornando alguém que já não tinha certas vontades.
Quando conheci meu atual, também passei por maus bocados. A ex dele estava no pé e não admitia que ele namorasse comigo, dentre outras coisas. Por termos nos conhecido quando eles ainda namoravam, ela achava inadmissível que ele tivesse algo comigo. Foi um sofrimento, eu querendo me afastar e sem conseguir... Era essa tal \'dependência quase química\' que você falou aqui. Queria esquecer, largar pra lá, mas não conseguia. Precisei apanhar para aprender o que eu queria e que isso era mais importante do que ele. Por sorte, hoje temos uma relação equilibrada e sei que isso se deve basicamente a eu me sentir bem, me sentir confiante.
Não tem jeito, todas nós temos um marco, alguém que nos arrasa, nos faz sofrer. O diferencial é não se deixar morrer, é se afastar se não resistimos e lutar pelo que queremos. Faça dos seus objetivos sua oração diária e uma hora você esquecerá dele. Quando nos preenchemos de planos e conquistas, resta pouco espaço para sofrer por uma relação que racionalmente reconhecemos como negativa.
No mais, torço para que tu supere isso. Tenho grande afeição por ti e não acho que tu deva se odiar. Não somos perfeitos e só aprendemos em certos casos \'comendo o pão que o diabo amassou\'.
Beijos
\"
03/08/2010 - Denúncias de violência doméstica contra mulher crescem 112% no 1º semestre de 2010
A maioria dos atendimentos refere-se a crimes de lesão corporal; em seguida, vêm as ameaças. Juntos, os dois tipos de queixas somam 70% dos registros do Ligue 180, que recebe queixas de violência contra a mulher.\"
As mulheres estão se levantando. O que é ótimo. Por ser mais frágil física e, na maioria das vezes, emocionalmente, descem o [***] nelas. Não só no corpo, mas na \"alma\", com maus-tratos e xingamentos.
Bom, no mais... Pra mim, homem e mulher são diferentes (desde biológica até psicologicamente) e sempre serão, graças a Deus. Acho que tem mulheres por aí querendo quase falar grosso e... deixa pra lá.
Portanto, a chave do assunto é \"direitos iguais\". O que não significa \"serem iguais\" homem e mulher, somos diferentes por natureza.
Acho que a menininha deve continuar ganhando Barbie rosa e o guri carrinho de corrida. Sei lá, não acharia normal meu filho \"moderninho\" brincando com Barbie rosa e minha filhinha de guerra com o bonequinho do Rambo. Mas, uns 20 anos depois, acharia super legal eles tendo as mesmas oportunidades nos estudos, no trabalho e na sociedade.
Dame Laurier, não vejo porque se minha filha quiser, não dar carrinhos, bonequinhos do Rambo ou outra coisa qualquer que achamos ser de meninos.
Eu não acho que somos tão diferentes assim, somos é socialmente diferentes, estimulados para coisas diferentes desde a infância.
Dame, concordo com a Lazevedo. O machismo começa na forma como criamos os filhos. Se vc não quer seu filho brincando com barbies há uma ponta de homofobia nisso e a homofobia é irmã do machismo.
Escrevi sobre essa questão da educação dos filhos como meio de propagação do machismo em: http://bellefarfallebrasil.blogspot.com/2010/07/qual-o-sentido.html
Vanessa... Eu só sou tradicional. Isso não me faz pior, ou inconveniente. A tradição, assim como o contrário, o modernismo, têm ambas seus prós e contras. São visões de mundo, não é porque é mais moderno que é melhor.
Só expressei meu ponto de vista tradicional (e não machista, na minha opinião, pois o machismo é um extremo e não me considero extremista, só tradicional). Gosto do encanto que há nas diferenças (as que não são opressivas) entre homem e mulher.
Sobre homofobia, prefiro não opinar. Acho que não tenho ainda uma opinião bem formada sobre isso. Mas tenho amigos de quem gosto muito que são homossexuais e bissexuais.
Também sou contra esse reducionismo \'boneca-carrinho\'. Quando criança, joguei bolinhas de gude, joguei futebol, soltei papagaios e hoje sou tão feminina quanto qualquer uma que brincou de barbies. Para ser honesta, nunca fui grande fã de bonecas e sempre me diverti mais escrevendo histórias ou empreendendo aventuras \'perigosas\' com uma prima minha. Roubei mangas, caí em riacho, me cortei horrores.
Se meu filho ou filha (caso venha a ter um) gostar de bonecas ou carrinhos, ganhará o que gostar mais. Não penso que um garoto que brinque de boneca seja algo ruim, assim como meninas brincando de carrinho ou videogame.
Pois é,
Eu fui um moleque na infância. Jogava bola, andava de carrinho de rolimã, brigava com os meninos na rua. Quando era forçada a ficar em casa, aí sim eu pegava em uma ou outra boneca pra acompanhar as amiguinhas que eventualmente me faziam companhia. Mas se estivesse sozinha em dia de chuva, preferia os livrinhos para pintar, os quebra-cabeças ou uma leitura mesmo.
Meu irmão aprendeu a fazer tricô e até tricotou uma toquinha para a boneca de uma prima. É exímio cozinheiro e limpa uma casa melhor do que muita mulher que conheço. Aprendeu enquanto criança. Nada disso fez de mim menos feminina ou de meu irmão menos masculino. Tivemos a liberdade de fazer o que nos interessava e pronto. Por que negar isso às crianças?
E me perdoe, Dame, mas a tradição É MACHISTA. Não há como fugir disso. No momento em que se dá bonecas às meninas e carrinhos aos meninos, o que se faz é direcionar cada gênero a seus papéis pré-determinados. Mulheres cuidarão dos filhos e homens serão aventureiros. Essa é a mensagem subliminar, gostemos ou não, tenhamos consciência dela ou não.
Nada contra as meninas brincarem com bonecas ou os meninos co carrinhos, desde que eles tenham também a opção de brincar com outras coisas sem que sejam olhados com suspeita por isso.
Mas eu acho que ninguém é dono do conceito de \"machismo\" né, gente? O que é machismo pra uma, pode não ser pra outra pessoa. São só conceitos de passado X futuro. Do que é correto e do que não é. Do que faz mal ou não faz.
Eu não me acho muito reducionista. Mas tenho meus princípios... minha visão de mundo... de educação de filhos...
Enfim, essa discussão é longa. Cada um vive dentro dos princípios que acha corretos. Desde que não faça mal a outras pessoas, ou o menos possível. Acho pior que não dar carrinho, não estar nem aí para uma filha, com o que tá brincando, ou bater nela por quebrar uma boneca.
São tudo nossas opiniões... ora empíricas, ora não...
Dame, seu erro ao achar que isso não é machismo é o mesmo que eu cometi ao ser contra a legalização do aborto pensando que podia virar festa do maxixe: Seguir o senso comum. E o senso comum em nossa sociedade é machista.
Passe a desenvolver vida própria de novo, se vc deixou isso meio de lado pra cuidar da filha e do pai dela.
Não tem de ter raiva de vc, tem de pensar pq q vc tá se sentindo dependente dele.
Tlvz um outro comentário senso-comum (\"o amor é cego\") seja oq causou isso. Mas amor não é cego. A gente ama nossos amigos que nos apóiam, nossos irmãos que estão sempre ali, nossos filhos, etc e amor é amor, seja direcionado a quem for. Então, não tem isso de \"amor é cego\".
Com auto-estima elevada e vida própria, não vejo mto como alguém pode ser dependente de outra pessoa.