Fazer DR realmente resolve?

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Gulherme
No PF desde: 13/05/2010

A DR não precisa ser uma coisa necessariamente pejorativa, vejo mais como uma reprogramação de rota, pois se ainda existe a possibilidade de uma DR, quer dizer que o casal ainda têm vontade de melhorar de vida. Muito pior é o silêncio ressentido, o "deixa estar" e a resignação que leva a depressão, traição, desgosto e fúnebre comodismo.


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alice55/RJ
No PF desde: 01/06/2009

Se o senhor acha que um silêncio prolongado, ressentido, leva a depressão e etc., uma DR não vai resolver; se deixaram a coisa chegar a esse ponto, melhor buscar urgente uma terapia de casal, profissionalmente mesmo e levá-la a sério, pois esse relacionamento na minha opinião, estaria na UTI...


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JGabriel
No PF desde: 04/01/2010

Se houvesse comunicação clara, franca e objetiva ao invés de drs lavanderia, o fórum do pf não se tornaria repetitivo.

Cometemos os mesmos erros que os dinossauros só que hoje fingimos ser mais evoluidos.

Drs são necessárias e não deveriam ser um "mal" necessário.

A pergunta e: Quem quer dar o braço a torcer?


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alice55/RJ
No PF desde: 01/06/2009

Não acha que quando a DR acontece para "decidir" quem detém o poder na relação, pouco há o que se fazer?

Só resta a disputa, a competitividade, porque a cumplicidade e o companheirismo deixaram de existir faz tempo?


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Nandablue
No PF desde: 17/04/2010

O problema não é a DR, mas a mente tosca de quem participa.


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alice55/RJ
No PF desde: 01/06/2009

Acho que mente tosca não é o problema, Nanda.

O problema maior é OUVIR o parceiro sem prejugamentos, sem cortar o raciocínio dele no meio da frase que ele ainda está falando, tentar entender realmente o que ele está querendo dizer.

Algo que na maioria das vezes, não é nada fácil pra nós.


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alice55/RJ
No PF desde: 01/06/2009

Exatamente por se tornar banalizada (fica até aquela imagem dos homens fugindo da DR como o diabo da cruz, típico em programas de humor) que ela perdeu a sua importância dentro de um relacionamento, muitas vezes.

E por geralmente acontecer quando um ou outro está com raiva, não aguentando mais a pressão dos próprios conflitos, vira uma explosão.

Acho que para que ela ainda tenha o poder de "cura", deve ter um intermediário (um amigo do casal, um terapeuta, alguém sensato) que vai tentar colocar as coisas no lugar se o casal perder a linha.

"Viajei" demais?


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Ro Samy
Offline
No PF desde: 24/11/2012

Não viajou não.


Dia desses meu irmão e minha cunhada estavam num stress só por conta de horários, eles tem uma filha de um mês, minha cunhada está sobrecarregada, meu irmão trabalha e faz faculdade...ela já tem uma filha de dez anos...enfim, estavam em pé de guerra e eu fui almoçar lá...e eles acabaram se estranhando na minha frente...acabei conversando com os dois, ajudei a esfriar os ânimos e depois conversei mais um pouco com ele.....ajudou, se entenderam e eu fiquei feliz...


tanto que se eu fizer mesmo psicologia pretendo me especializar em terapia familiar e de casal...


Vc tem razão quando diz que vira uma explosão.

Vira uma explosão por falta de diálogo constante. Aí vai acumulando raiva, mágoa, descontentamento...e acaba com as possibilidades de uma conversa construtiva...pois vão os dois conversar de punhos fechados...não rende nada de bom....


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alice55/RJ
No PF desde: 01/06/2009

Que bom que voce conseguiu ajudá-los, Ro Samy.

Eu também acho que uma DR só funciona nesses termos, com a ajuda de alguém que de fora que consiga enxergar o que realmente está acontecendo com o casal, além de ter neutralidade o suficiente e credibilidade para passar isso a eles.

Uma DR onde os dois estão "impregnados" de seus próprios sentimentos de mágoa e raiva, faz com que muitas vezes o casal enxergue tudo errado (tanto em si como no outro), tenha interpretação errada dos fatos e a conversa não produza coisas boas.


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Ro Samy
Offline
No PF desde: 24/11/2012

Alice acho que mais importante que alguém de fora, é o compromisso do casal em lutar pela qualidade da relação.

Sei lá, eu e meu marido já tivemos crises "islâmicas" mas sempre resolvemos sem a interferência de ninguém. Aliás acho que o casal precisa construir o diálogo entre si, sem "muletas".

Já começamos DR e acabamos no "UFC" hahahah (modo de falar)

Mas com o tempo fui aprendendo a me controlar porque a nervosinha sou eu. E quando eu me irritava , acabava usando um tom de voz que piorava as coisas. Aì ele se fechava, não respondia e eu ficava mais irada ainda...mas com o tempo e com honestidade de ambos, contornamos isso...

Hoje em dia, sei identificar que estou no limite da paciência e peço para ele me deixar sozinha se não estou em condições de conversar.

Acho que a falta de paciência e de honestidade prejudicam muito uma relação. São coisas que precisam ser trabalhadas.