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Alcoolismo feminino
Esse tópico é pra contar uma situação complicada q está acontecendo aqui na minha casa...
Tenho uma prima de 28 anos,casada desde os 15 e mãe de duas filhas.Ela ficou grávida muito cedo,aos 14 anos,e aos 15 foi morar com o pai da criança,q assumiu a responsabilidade.Isso foi no começo de 2001,quando ela estava grávida de cinco meses.No final de 2002,quando ela descobriu q estava grávida da segunda menina,ela perdeu o irmão mais velho,brutalmente assassinado,com apenas 23 anos de idade.Passados quatro anos do nascimento da segunda menina (hoje com 10 anos),ela começou a beber.Primeiro bebia apenas um copo de vinho ou dois,mas depois a coisa foi começando a degringolar e ela passou a beber uma garrafa inteira sozinha.Agora ela passou a beber demais,tudo o q encontra no caminho ela acaba bebendo.Meu pai mesmo tem uma coleção de bebida q ele esconde,mas ela chegou ao ponto de achar uma delas (uma garrafa de anis estrelado) e bebeu inteira,sozinha.No último sábado mesmo ficou clara a prova de q ela sofre de problemas com alcoolismo,pois chegou ao extremo de beber uma garrafa inteira de vodka com Coca-Cola e bebeu sozinha três garrafas de bebida q meu pai tinha comprado pra festa de Halloween q fizemos.
Já tentamos alertá-la sobre isso,mas ela insiste q não tem problema nenhum e q não bebe muito,apenas "socialmente".Mesmo sabendo q o pai dela é alcoólatra e q nós já tivemos outros problemas de alcoolismo na família (minha avó perdeu duas irmãs para o álcool e o outro irmão dela,dez anos mais novo,também é alcoólatra),ela insiste em continuar bebendo e não assume q está indo pelo mesmo caminho.
O q fazer pra ela reconhecer q tem uma doença?
Danny, ainda acho que a família reunida, inclusive as filhas, pode ajudar.
Danny acho que tem que ser toda a família. Quem sabe ela consegue se dar conta que todos estão tentando alertá-la...
Todos da família, devem ajudar ela... Nesse momento ela precisa, muito de ajuda..
Alcoolismo é uma doença que afeta homens e mulheres (um estudo diz que as mulheres nos dias de hoje sofrem bastante deste maleficio) enfim... como toda doença existe um momento que acredito o DOENTE não tem mais o poder de avaliar ou decidir, decisões praticas, pontuais e contundentes por parte da familia devem ser tomadas... ela gostando ou desgostando.
Olha Danny infelizmente a cura só acontece quando a pessoa reconhece que é doente, e quando ela quer melhorar. A familia pode ajudar, mas a vontade de mudar deve ser verdadeira da pessoa. Ninguem muda sem querer, não adianta a pressão dos outros. Normalmente os bebados e viciados sempre relatam o "fundo do poço", o momento mais baixo que chegaram na vida, onde ai perceberam que precisavam de ajuda. Algumas pessoas percebem cedo, outras precisam de uma grande tragedia para acordarem.
Bah Danny, isso é tão difícil...
alguém que ela respeite e tenha pulso firme podia chegar e conversar francamente com ela. Ou reunir a família e conversar todos com ela.
Mas é complicado. A negação da doença é terrível.