"As pessoas podem estar transitoriamente felizes. A felicidade é um estado intermitente e geralmente fugaz."

Não concordo integralmente com isso.

Eu penso q existem momentos e fases de tristeza (coisa normal da vida), dentro de um estado de felicidade q mtos não enxergam devido a pequenos problemas do dia-a-dia e, principalmente, da rotina.

Oq pode ser transitório, seriam estados de euforia. Mas ai é outra coisa.

Ser feliz, "não é a vida como está e sim as coisas como são".

Dia desses também entrei nesse assunto com algumas amigas, e chegou-se à mesma conclusão, as pessoas estão com medo de se envolver, seja por medo de perder a liberdade, seja por traumas do passado. Acrescentei, e acrescento aqui, que a palavra "namoro" hoje tomou proporções muito mais pesadas, sérias. Não é querer criticar quem deseja só um sexo sem compromisso, mas do quanto isso está provocando falta de comunicação entre homens e mulheres, e do quanto o desejo por liberdade acaba às vezes confundindo as pessoas...

Pode parecer que estou exagerando, ou que ando revoltada, mas também acho que há uma certa "fobia" ao compromisso, que namorar, casar virou sinônimo de colocar as algemas. Ora, eu acho que simplesmente as pessoas não aprenderam a lidar com a liberdade que têm. Como a Ana comentou, hoje a pessoa não tem mais aquela obrigação de se casar, e isso é bom, mas ao mesmo tempo houve uma inversão de valores; parece que a pessoa tem a obrigação de "aproveitar a vida", de ter experiências, de se sentir livre...

E o que veja, na maioria das vezes o "curtir a vida" é ficar curtindo o que os amigos postam no face. Isso parece ser a coisa mais interessante que alguns fazem na vida.

Esse é o ponto. Estão trocando uma experiência a dois pelo que de tão maravilhoso assim???

Nesse sábado ouvi que um amigo em comum contou que um outro seu amigo (deu para entender, né?) lhe disse: Fulano, só troque a sua solterice por bem alto.

A solterice desse nosso amigo se resume em ficar em casa nos fins de semana, na internet... O que há de tanto valor nisso?! O que as pessoas possuem de tão precioso na sua vida que abrir mão de ficar sozinho é algo tão complicado? Está certo, existem aqueles que saíram de relacionamentos recentes, querem dar um tempo, existem os que NÃO querem mesmo uma vida a dois.. Mas e a grande maioria? A grande maioria tem uma vida comum, com o dia a dia mais comum ainda, que nada justifica essa resistência a relacionamentos, a realmente conhecer UMA pessoa namorando-a, não ficando com várias/vários.

Assino embaixo, Jonas.. Honestidade hoje falta na maioria das pessoas, não adianta reclamar dos políticos se na vida também não é honesto. Para tudo honestidade está faltando. Essa sim, realmente FALTA.

Acho essa história (estória os gramáticos recomendam não usar mais) de que os homens ficaram emasculados devido aos avanços das aspirações femininas - os avanços bons - é pura balela.

O homem sempre vai ter aquele comportamento de caçador (desculpem, não achei nada menos óbvio), de ser sempre mais ousado em suas investidas que a mulher, vai valorizar menos o sentimento e priorizar o prazer físico...isso é de antes das Pirâmides, a biologia explica e as convenções sociais civilizam....

É do tempo das cavernas também que o homem como bom animal gregário que é, vai querer juntar seus pertences com outra selvagem da espécie, e isso vemos nos dias de hoje com a alta taxa de casamentos, malgrado que os índices de divórcios sejam altíssimos.

E por quê essa esperança maluca de casar sabendo que talvez tenha menos da metade de chances da união dar certo? Ora, porquê o homem emasculado e fraco que as feministas tanto gostam de espezinhar acredita no amor, e aquela mulher durona que prioriza a profissão e acha "mó barato" trabalhar dezesseis horas por dia para viajar a "Pari" no final do ano TAMBÉM - vejam só - acredita no amor...

Sazonalmente faltam homens e mulheres; a queixa é geral, cada tribo têm os seus particulares tentando explicar o fenômeno, mas no final das contas, acho que a cerne da questão é imutável, sobrevive ao tempo e as mudanças comportamentais tanto de homens como de mulheres.