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Gravida e muito sozinha
Prezada Baby,
Irei fazer-lhe um relato para demonstrar que não só as grávidas que não tem um marido ao seu lado, ficam solitárias. Eu sou casada há 11 anos e em 2010 tive o meu primeiro filho. Como estava grávida do meu primeiro filho, estava tão feliz e animada que nem me importei com a distância e o egoísmo do me marido. Levei a gravidez com bravura e coragem. Após o bebê ter alguns meses, o egoismo dele para comig, se intensificou a ponto de me incomodar muito culminando em uma separação. Ele logo após a separação, me procurou me dizendo que iria mudar, virar um companheiro, o que realmente aconteceu. Porém, agora engravidei novamente e ele novamente está frio, me tratando com a mesma indiferença, o que me deixa perplexa. Estou revivendo tudo novamente. O engraçado é que ele é um ótimo pai, porém um péssimo marido. Estou muito decepcionada com a vida, pois sempre me procupei muito com ele. A minha vida foi anulada totalmente, pois preferi cuidar do meu filho a deixá-lo na creche. Mas, não me arrependo desta minha decisão, pois irei voltar a trabalhar quando meus filhos puderem ir a escola; Concluindo: Acredito que vou me separar depois de 11 anos, com dois filhos para cuidar e me sentindo também muito perdida. Olha, porém, temos que ser fortes pelos nossos filhos, pois o sorriso deles compensa qualquer adversidade que temos que passar. E pelo que você nos relatou, você não conhece bem este pai do seu filho, e ficar com alguém só para dizer que tem marido e sofrer horrores, não compensa. Seja corajosa e forte, e não se subjulgue perante nenhum homem, eu te garanto que neste caso a pessoa só perderá anos de vida. Seja feliz e se ame, que você dará a volta por cima. Tudo passa!!!! Jesus te ilumine.. Beijos.
Tenho 2 filhas, ambas do ex-marido e diria que doeria menos não ter o pai do bebê por perto do que tê-lo com a minha condição de gestante ignorada, tê-lo sendo indiferente àquele período que, em condições normais, deveria ser de companheirismo, alegria e união. A indiferença chegou a um ponto que cheguei a achar que ele pensava que a filha não era dele. Pense numa frustração? O meu coração fica apertado quando lembro...
Assim como no relato acima, separamos e ele prometeu mundos e fundos. Eu, apaixonada e ainda não preparada para seguir o meu caminho, dei um voto de confiança (aliás, durante o casamento dei vários). Engravidei de novo e, embora numa proporção bem menos doída, a indiferença persistiu... Hoje, 5 anos após o nascimento da nossa última filha, 1 ano após o divórcio, enxergo claramente que as pessoas não podem dar o que não têm. É menos dolorido aceitar isso do que tentar tirar leite de pedra.
Miss J,
Estamos invadindo o tópico da autora, mas não poderia deixar de dizer que ao ler seu relato constatei (mais uma vez) o que deveríamos nascer sabendo, tal a importância desse aprendizado.
NINGUÉM PODE QUERER DO OUTRO O QUE ELE NÃO TEM PARA DAR.
Também levei alguns tombos e derramei algumas lágrimas antes de assimilar isso.
Comparo a exigir de uma criança de 2 anos que ela leia com perfeição. Nós podemos fazer com a maior naturalidade, mas ela ainda não tem a maturidade para tal. É o estágio evolutivo dela. Nem bom, nem ruim. Um dia, com certeza, ela chega lá. Por hora ela ainda é uma criança.e nós com anos e anos de alfabetização na sua frente. Essa é a diferença.
Que bom saber que depois de tantas indas e vindas hoje está bem. Crescer sem dor seria o paraíso, não? Mas infelizmente nem sempre é possível.
"Comparo a exigir de uma criança de 2 anos que ela leia com perfeição. Nós podemos fazer com a maior naturalidade, mas ela ainda não tem a maturidade para tal. É o estágio evolutivo dela. Nem bom, nem ruim. Um dia, com certeza, ela chega lá. Por hora ela ainda é uma criança.e nós com anos e anos de alfabetização na sua frente. Essa é a diferença."
Excelente comparação. Assino embaixo.
Kvet, qual o seu e-mail, ou face, ou qualquer meio de manter contato?
Poxa! Adorei!
Baby o seu desabafo serviu para todas nós , independente de estarmos grávidas ou não.
Lendo o relato da Viviane e as respostas das outras foristas transmitiu uma sensação de companheirismo mutuo que nos faz muito bem.
Viviane parabéns pela superação!
Baby vai tudo certo, vc vai ver!