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Ter ou não ter? Eis a questão...
Acho que ser mãe é muito mais uma questão de vocação do que qualquer outra coisa. Algumas pessoas têm, outras não.
Sou mãe de um bebezão de 8 meses e estou vivendo um momento de fascinação. Sinto uma alegria constante durante o dia e um calorzinho gostoso no peito sempre que penso no meu fihote.
Desde sempre tive idéia de que queria ter filhos. Mas mesmo após conhecer meu atual marido, passei por uma fase em que nem podia ouvir falar no assunto. Considerava-me jovem, despreparada, com muitas outras prioridades (estudar, trabalhar, viajar, ganhar dinheiro...). Nesse período, não fiquei questionando minha vontade de ter filhos. Sabia que, se ela fosse legítima, um dia se manifestaria. E foi o que aconteceu. Após alguns anos, começou a surgir uma vontade, um desejo enorme de ter um filho. Esse foi o sinal para que eu soubesse que estava na minha hora, eu estava pronta.
Hoje, passados 8 meses do nascimento, vejo que realmente é preciso vocação para exercer a maternidade. Não é para qualquer pessoa mesmo! É mais que uma profissão, é mais que um casamento, é mais que tudo que a gente já viveu. É uma atividade que vc passa a ter 24h por dia, sete dias por semana, sem folgas. É preciso paciência, persistência e, mais que tudo, doação. Não é nem um pouco fácil, nem um pouco mesmo. É mais difícil do que eu jamais imaginei. Mas, por outro lado, tem sido melhor do que qualquer outra coisa que já aconteceu na minha vida.
Maternidade é uma coisa muito pessoal. Cada um vivencia da sua maneira. Se será uma experiência positiva ou não dependerá do seu desejo, doação, comprometimento e da sua vocação. Só vc pode saber se quer ou não ser mãe. Mais ninguém.
Boa sorte
Saudações, cara Nanda! Prazer em revê-la :)
;)
Maternidade é uma coisa muito pessoal. Cada um vivencia da sua maneira. Se será uma experiência positiva ou não dependerá do seu desejo, doação, comprometimento e da sua vocação. Só vc pode saber se quer ou não ser mãe. Mais ninguém.
Ops, esquecido comentário. Concordo plenamente com a Nanda!!!
Pois, é, Vica! Tem mulheres que adoram ser mães, e isso reflete diretamente em suas habilidades maternas. Outras já não ficam tão à vontade, por vários motivos, então a maternidade pode ser uma coisa difícil e até mesmo sofrida.
Nos primeiros meses, os mais difíceis, tive momentos em que questionei minha escolha e vocação. Cheguei a pensar: "Será que fiz a coisa certa? Será que tenho jeito para coisa?" Por que não é a Disneylândia!
Mas agora estou mais acostumada e ambientada com minha nova vida e seu novo integrante, então estou curtindo muito mesmo! Está sendo maravilhoso, já sinto até vontade de ter mais um, rsrsrs.
É um trabalho constante que remunera com muito amor e gratificação. É muito gostoso, mas para aproveitar assim tem que querer!!! Caso contrário, a parte ruim pode pesar mais que a boa e a maternidade é vivida como um sacrifício ou castigo.
Pergunto: Enqto o filho é bebê é tudo lindo e maravilhoso. E qdo a criança está maior ou já é adolescente e mostra que tem personalidade e seus desejos são diferentes do que os pais esperam dele. Como vc lidaria se isso ocorresse com vc?
Enqto o filho é bebê é tudo lindo e maravilhoso
Quem foi que disse isso? Eu não fui... Confessei, até mesmo, ter questionado minha escolha nos momentos mais difícieis (acredite, existem muitos momentos difícieis!). E ainda fiz questão de dizer que ter um fiilho não é o mundo encantado da Disney, ou seja, não vejo a maternidade de forma idealizada. Seria muita ingenuidade achar que tudo seria perfeito e maravilhoso. Nada na vida é assim, por que ter um filho seria?
E qdo a criança está maior ou já é adolescente e mostra que tem personalidade e seus desejos são diferentes do que os pais esperam dele. Como vc lidaria se isso ocorresse com vc?
Nossa, mas essa é muito fácil de responder! Olha, eu tenho plena consciência de que meu filho é um ser humano, um indivíduo que vai se desenvolver com sua personalidade e vontade própria. Não imagino ter parido um robô cuja finalidade seja responder aos meus desejos e expectativas. Ter expectativas é uma coisa, a gente cria expectativa sobre tudo e todos, é verdade. Mas entender que as pessoas não são obrigadas a agir e pensar da forma que nós queremos é a característica mais básica de uma convivência de respeito entre as pessoas. Qualquer relação entre duas pessoas (amizade, casamento, parentesco, relação de trabalho, etc) envolve expectativas, alegrias e frustrações. A relação mãe e filho não é diferente disso, na minha opinião. Acredito estar preparada (pelo menos procuro pensar dessa forma) para o fato de meu filho seguir caminhos diferentes do que eu considero ideais. E não falo de coisas como escolha da profissão, escolha dos amigos e namoradas, modo de vestir, partido político ou sejá lá mais o que ele vai escolher ao longo da vida. Falo sobre questões de caráter, valores. Deve ser muito triste ter um filho desonesto ou criminoso, por exemplo. Isso sim deve ser muito doloroso. O papel dos pais é educar da melhor forma que puderem, mas nunca se está livre de algo assim ocorrer, não é mesmo?
Continuo achando que maternidade é uma questão de vocação. Se a pessoa é prepotente ao ponto de achar que os outros devem agir conforme sua vontade, se a pessoa não é capaz de tolerar frustrações, melhor que não tenha filhos, pois certamente será uma situação de muito sofrimento para mãe e filho.
Vanessa Versiani,
""Pergunto: Enqto o filho é bebê é tudo lindo e maravilhoso. E qdo a criança está maior ou já é adolescente e mostra que tem personalidade e seus desejos são diferentes do que os pais esperam dele. Como vc lidaria se isso ocorresse com vc?""
Cara Vanessa, se todos começarem a pensar assim (egoisticamente falando), daqui a algumas gerações de 100 a 200 anos, seremos totalmente eliminados e extintos da face da terra, ou seja, o fim da procriação humana! :( . Pois ninguém se fabricará ninguém.
Então, por esta infame curiosidade, me responda por favor esta perguntinha:
- Vc é a favor disto?? é a favor do ego humano, de não se fabricar mais humanos?? :)
Cara Luly;
Não dê chances ao azar e pense racionalmente no que deseja (é meio paradoxal!): se não têm vontade de ter uma criança, então não a tenha!
Não se fie em convenções sociais e muito menos na ausência ou não de instinto materno; por outro lado - e falando em instinto - você poderá se transformar em uma super mãe mesmo não nutrindo nenhum amor especial antes de ter a criança nos braços. Têm coisas que surpreendem....