Roubando coisas

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precisofalar
No PF desde: 28/04/2008

É tão relativo...

A dica da Maya é legal mesmo... Mas a Ariana ponderou bem... Assim como a mara...

Que é errado é... Mas o q tem por trás disso?

Conversar com a menina e tb com a professora, mas não na frente dos coleguinhas...


Adri**
No PF desde: 30/11/2009

Olha, eu não sei não... É fato que, há alguns anos atrás, os pais pegavam o filho pelo braço MESMO, levavam pra escola e faziam devolver e pedir desculpas diante de toda a turma... Mas, em seguida, veio a onda psicológica, que foi completamente mal interpretada e aplicada, e hoje os nossos adolescentes e jovens, que nunca souberam o que é uma palmada na bunda e um pouco de vergonha na cara, estão do jeito que estão.


Tenho um filho de 7 anos. Uma única vez ele apareceu com um lápis de cor que não era da marca dos lápis dele dentro do estojo. Percebi e perguntei à ele. Ele disse que não sabia de quem era e nem sabia como o lápis estava no estojo dele. O que eu fiz???

Conversei com ele, disse que, se algum coleguinha pegasse o lápis dele, ele sentiria falta quando fosse usar, e, da mesma forma, o colega também sentiria falta do lápis. Como ele continuou dizendo que não sabia como estava no estojo dele e que também não sabia de quem era, disse que, neste caso, ELE mesmo deveria conversar com a professora, explicar que estava no estojo dele e que ele não sabe de quem é, assim, a professora perguntaria e, quem perdeu, iria ficar feliz.

No dia seguinte, ele fez. No final da aula conversei com a professora, ela disse que ele tinha entregado pra ela e pronto.


Eu acho que SIM, devemos estar sempre atentos. Mas, crianças, às vezes, não pensam que está errado na hora e ficam envergonhados de tentar resolver. Confio muito no meu filho, ele é uma criança excelente, não é de mentiras. Por isso, conversei, expliquei, mas não achei que, naquele momento, era necessário tomar uma atitude tão extremada, afinal, pode realmente ter acontecido de algum coleguinha largar junto aos lápis dele e ele ter guardado sem querer. Mas, de qualquer forma, sempre temos de ficar de olho.

Nunca mais aconteceu nada do gênero, meu filho não ficou envergonhado, pelo contrário: entendeu que o que não nos pertence não deve ficar conosco e percebeu o quão gratificante é ajudar os outros e fazer o que é certo.

Mas, se esta situação se repetisse, eu certamente faria como a Maya, pois, pode sim acontecer de levar sem perceber, mas, quando torna-se constante, aí é por que algo está errado.


Beijos