Se os filhos, mesmo maiores, estiverem estudando, têm direito a receber pensão.

Evidente que as necessidades da bebê são muitas e isso vai ser considerado na hora de fixar alimentos.

A obrigação de alimentar incumbe a ambos os pais, não podendo arredar-se da justa proporcionalidade. Como tu disseste, tem uma filha de teu relacionamento anterior, credo que ela deva receber auxílio do pai, correto? O demais, você complementa. O raciocínio é esse: um complementa o outro. Se ele ganha R$ 7.500 ou R$ 510,00 não interfere tanto assim. Ademais ele tem outros filhos a quem presta auxílio. Independente de serem eles \"inválidos\" ou não, têm o direito de receber essa prestação alimentícia, caso estudem, como já disse ou se o pai deles quiser ajudar por vontade própria. Eu tenho 22 anos e minha irmã 25, eu estudo e faço estágio. Minha irmã trabalha, já está formada há anos, mas, ainda assim, meu pai nos paga, rigorosamente em dia, a prestação alimentícia. E, mais que isso, ainda me paga a faculdade por fora. Ou seja, vai de cada um.

Teve uma coisa que me intrigou dentre as que você disse: primeiro abriu o tópico perguntando se VOCÊ teria direito a pensão, sendo que trabalha e ganha R$ 1.700,00. No seu segundo post, referiu-se a seus - até então enteados - pelo fato deles terem 21 e 22 anos, como se não fossem inválidos, referindo-se (ao meu ver) que eles não têm \"direito\" a pensão. Aí me pergunto: a teu juízo, porque cargas d\'água tu teria direito ao pensionamento, já que também não és invalida? Acho que esse teu pensamento demonstra claramente o sentido da palavra madrasta. Cruzes! Acho digno um pai sustentar o filho até quando quiser. Afinal, pai é pai. Mas eu JAMAIS me acomodaria no sustento do meu ex-marido, a não ser, é claro, como tu mesma referiu, que eu fosse \"inválida\".