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Mães que decidiram ter filhos mais tarde...
A experiência da maternidade é exclusiva, a mesma mãe não é igual com todos os filhos, assim como duas gestações podem ser muito diferentes uma da outra. Por isso, eu não gosto de generalizar qual a idade mais adequada para uma gravidez. Como colocou a Si cal, cada mulher tem o seu tempo.
Eu tive minha filha aos 23 anos. Na época, uma convicção: a educação de meus filhos não seria repartida com as avós , eu seria a responsável pelos erros e acertos da educação deles. Acreditava que as avós já tinham tido a oportunidade de educar filhos delas, portanto, não quis nenhum auxílio, nem aceitei conselhos. Acertei em muita coisa, errei em outras tantas... Aos 25 anos tive o 2º filho: procurei corrigir alguns erros cometidos com o anterior, provavelmente cometi outros... Tenho a convicção de que não me omiti de nenhuma responsabilidade bem como procurei estar o mais próxima possível deles. A gravidez de ambas foi muito legal, também adorei amamentar. Ao mesmo tempo foi um período muito trabalhoso, com poucas horas de sono, muitas idas a emergências no meio da noite por otites, amigdalites etc.
Como a maioria das mulheres, em muitas oportunidades eu me cobrei por não conseguir fazer mais, atender melhor as demandas deles. Com o decorrer do tempo passei a entender que havia feito o meu melhor. O fato de vê-los crescer bem contribuiu para que eu me tranqüilizasse.
E hoje, com eles adultos e muito parceiros, eu tenho a convicção de que fui mãe no momento mais adequado de minha vida. O que não quer dizer que o meu tempo seja igual ao de outras mulheres, de fato, acredito que cada uma tenha o seu momento adequado para vivenciar a dor e a delícia da maternidade.
Em suma, é possível ser uma boa mãe aos 20, aos 30 ou aos 40 anos, dependendo da qualidade da sua dedicação à maternidade.
Miss Audrey,
Me parece que uma mulher que decide ter filhos depois dos 40 é alguém que já teve muito tempo e experiências para tomr decisões ponderadas. Ela sabe o que quer, sabe o que vai enfrentar, fez tudo o que queria fazer como mulher \"sem filhos\", se estabilizou na carreira, encontrou equilíbrio emocional (com exceções, claro) e se considera pronta para o desafio que é a maternidade. Essa mulher não cedeu a uma pressão social. Caso contrário, teria sido mãe bem antes. Acho que esses são fatores que contribuem muito para que sejam pacientes, conscientes do papel que aceitaram e mais centradas na educação dos pimpolhos.
\"\"\"Eu perdoo essas falhas (até certo ponto, pois ele exagerou) na medida em que eu tb me escabelei, chorei, me paralisei, fui muito atrapalhada com ela e hoje esteja tudo muito, mas muuuuito mais fácil.\"\"\"
girlie... só posso te dizer; seja nobre com ele... tu nao perderás nada. ;-)
\"\"\"Eu perdoo essas falhas (até certo ponto, pois ele exagerou) na medida em que eu tb me escabelei, chorei, me paralisei, fui muito atrapalhada com ela e hoje esteja tudo muito, mas muuuuito mais fácil.\"\"\"
girlie... só posso te dizer; seja nobre com ele... tu nao perderás nada. ;-)
meninas,
favor nao me interpretem mal... porém... não pensem só em vocês; lembrem que nesse instante, no mínimo, vc´s tem alguém ao lado... ao final, um filho nao se faz sozinha.
Por experiência própria... a vida é dura, é dificil, e normalmente a vida produtiva, o boom, o melhor momento é o q todos falam; economicamente falando ( e é o que conta mais... e nao adianta se iludir... a não ser que vc seja funcionário(a) público(a) )... então, em resumo, esta janela é entre os 30 a 50 anos... muitos, os radicais, ainda pensam que só entre os 30 a 40.
Não adianta se iludir... além de escolas e colégios, existe algo chamado curso superior... e a pergunta é; você estará preparado(a) para fornecer aquilo que os seus filhos(as) precisam para seguir em frente do jeito que nós gostaríamos que eles fossem??? É dificil!!! Tem que ser realita!!!; Alguém que tenha filho(a) com 40, o(a) moleque(ca) chegará na vida de faculdade na faixa dos 20... e isso significa os pais estarem com +/- 60 anos... ou seja, perto de se aposentar. E é aí que a banda vai querer tocar alto... rsrsrsrs
Favor... vamos parar de ser sonhadores(as) e ser mais realistas.
Os fala alguém que, sem ser feministas, mas que apoia o movimento quando sendo realista, investe nas filhas dele + do que a metade dos proventos... ;-) sonhar é bom, mas a realidade sempre te puxará, seguindo a lei da gravidade, a marcar o chão que vc pisa!!! ;-)
Vou comer pela mão dos outros para responder esse tópico!
Minha esposa tinha 26 anos quando a filha do primeiro casamento nasceu e 41 do nosso filho. Ela diz que a segunda gravidez foi melhor e instabilidade emocional também. A diferença entre eles é de 15 anos. Eu tinha 34 anos. Nós já tínhamos nossa casa, profissão, estrutura material o suficiênte para as despesas, etc. Situação bem diferente se isso tivesse acontecido anos antes. Tenho a convicção que tudo é uma questão de valoração e planejamento. É que nem subir uma escada: um degrau de cada vez!
Tenho notado que as pessoas que me cercam estão fazendo essa opção cada vez mais tarde, em face da busca pelo equilíbrio emocional e financeiro. Como a parte biológica e médica estão evoluindo muito, não há necessidade de correria desemfreada para a maternidade/paternidade consciênte.
Mesmo aquelas mulheres que optam por produção independente, vejo que elas estão na casa dos 35-40 anos, quando já atingiram os níveis profissionais, emocionais e pessoais que se propuzeram na juventude.
Olá, alguem ainda le esse topico?
Isso aí, mulher, bola pra frente! Se perdoando, admitindo sua humanidade, a coisa só tende a ficar muito melhor. Perdoe mesmo de coração teu marido porque os homens surtam muito tbm. O meu só não surtou tanto pq teve que segurar minhas pontas.
Me senti uma merda a gravidez toda e durante um bom tempo. Me cobrava de um amor que não sentia e que só veio com o passar do tempo, de não achar a gravidez aquela maravilha toda (achei uma droga, na verdade)...Quando meu filho nasceu achei que todo mundo era mais mãe que eu: meu marido, minha sogra, minha mãe. Isso foi o mais difícil de superar e a coisa foi tão braba que ainda hoje sinto medo de meu filho me amar menos do que todas as pessoas que me ajudaram. Mas sei que no fundo é bobagem minha, um resto de culpa que tenho que me livrar.
Mas boa parte disso é pq ficamos com um pézinho lá e outro aqui: a gente se divide entre o que nossas mães foram e aquilo que gostaríamos de ser...Tomara que com o tempo encontremos nossa própria maneira de ser sem tantas nóias e cobranças.