Filhos do Marido.

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Melliss@
No PF desde: 28/04/2011

Dinheiro, dinheiro e dinheiro! De ambos os lados.

De quem recebe a pensão e de quem paga a pensão.

Por isso sou a favor da guarda compartilhada sempre que possível, essa questão de só pagar e estar presente menos tempo, dá a sensação que o outro está recebendo o que não deve, e ao que recebe a pensão o sentimento de estar tocando o barco sozinho e a pretensão de exigir mais e mais e a finalidade da coisa toda que é o bem estar do menor ficar em 2º, 3º, 4º.... plano.

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Eis
No PF desde: 24/05/2011

Pois é, Melissa, isso que me referi na historinha do foro.

Guarda total ou compartilhada é solução que muito pai não quer...


AnaLorrany
No PF desde: 15/06/2011

Ja tentamos guarda compartilhada, mais não deu certo. Infelizmente as cosias não dependem só de uma pessoa. Não da pra ter convivencia com uma pessoa que só quer confusão..INFELIZMENTE ELA É A MÃE. Fazer oq né? Minha fé, é que estas crianças vão crescer, até lá não iremos deixar nenhum desamparado, quando estiverem maiorzinho, poderão decidir com quem ira ficar.. Ai vai ser melhor pra todo mundo, até la paciência né!

AFFFFF


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Melliss@
No PF desde: 28/04/2011

Pois é Eis, é difícil porque se misturam as coisas, geralmente relações mal resolvidas que ainda de quebra entra uma terceira pessoa, no caso outro parceiro, e quando o judiciário age e tem que agir, senão o menor fica bem no meio do vai-e-vem; o juiz não presta, as leis no Brasil são isso ou aquilo.


Analorrany,


A grande questão é que vc encarou a parada já sabendo do ônus, então com todo respeito que vc merece eu te digo que o seu marido não vai se livrar da mãe dos filhos dele tão cedo ou talvez nunca mais, é mãe dos filhos dele.

Tem receita pronta para solução do problema? Creio que não, pois questões de famílias já são complicadas por si só, a não ser que as sandices dela sejam dignas de se enfrentar novamente o judiciário, senão o jeito é ir tocando o barco, percebendo o que deve ser enfrentado e o que se deve deixar para lá pelo bem das crianças, e não se esquecer, elas não tem culpa dos desatinos de um ou de ambos os pais.


AnaLorrany
No PF desde: 15/06/2011

Melliss@, eu acredito que se a justiça é a favor de uma mãe, deve ser a favor do pai também...Não me importo se ela convive com a gente ou não, o importante é ela se responsalibizar como mãe, mesmo eu estando casada com meu marido ou não. Eu não tenho nada aver, infelizmente me afeta pois estou casada com ele claro. Eu to tocando o barco porque as crianças irão virar rapazes,homens.. não vão "depender" dela por muito tempo.

È onde eu vejo que todo esforço que fizemos hoje, valerá a pena.. é que eu fico indignada, talvez seja pq não sou igual a ela, pois nao sou mlr de viver de pensão, ainda mais dos filhos.. eu heim.. Ela devia se tocar, mais ta bom, os filhos crescem, o povo morre. ela não vai viver pra sempre né? kkkkk.. (brincadeiras a parte). Em fim, ta valendo, porque amo meu marido, e a gente é feliz e ele me ama.. Só que é muito chato ver os meninos sofrendo porq um relacionamento com ela não deu certo, e ela usar os meninos pra tentar atrapalhar a vida do meu marido, isso mesmo tentar, ela so ta afetando as crianças e ela mesma não conseguindo ser feliz..


Viviane...
No PF desde: 02/10/2012

Eu não sei, mas lendo esse tópico e os posts daqui, fico me perguntando se eu não sou mesmo de outro planeta por ter uma percepção tão diferente da média.


As pessoas falam tanto em dividir despesas, gastos, responsabilidades financeiras... Mas e a responsabilidade com as crianças? Quando os pais se separam, é possível dividi-la igualitariamente também? É possível dividir o trabalho de cuidar e educar no dia-a-dia? E nos momentos de doença? E as noites em claro? E os conflitos inerentes à educação?


E nos momentos de cansaço, que tudo o que você precisa é de uma ajuda, mas está só? Onde está a divisão?


Não tem quem limpe o vômito enquanto você está com a criança no braços, chorando e passando mal, e você angustiada por ver o filho assim, e se equilibrando para ajudá-lo, se limpar e evitar que mais coisas se sujem.


Não tem quem fique com o filho por 5 minutos para você ir ao banheiro em paz, ou poder tomar uma ducha relaxante no final de um dia esgotante, ou tirar um cochilo no meio da tarde.


Não há quem ajude a andar na rua, com bolsas e criança, evitando que uma tentativa de passeio e distração não se torne um pesadelo quando você tem que ficar chamando a atenção sozinha, ou cuidando para ela não se machucar, ou quase morrendo de dor na lombar porque de repente o filho resolveu que só quer colo ou está com sono demais.


E as idas ao médico? E as decisões do dia-a-dia? E as pequenas e grandes disciplinas? E as compras de comida, roupas, remédio... Não é preciso apenas de dinheiro para fazer isso, não é mesmo? É preciso tempo. É preciso atitude. É preciso responsabilidade e ir fazer.


Tudo isso são apenas exemplos que refletem muuuuuuuuiiiiiiiiiiito longinquamente a rotina de quem cuida sozinha de uma criança. Por isso eu proponho um exercício: em um momento caótico ou exaustivo com seu filho, quando você virar para o seu marido e pedir uma ajuda, ou quando você estiver perdida, sem saber o que fazer sobre seu filho e o seu companheiro lhe der qualquer tipo de amparo, feche os olhos e imagine como seria não ter absolutamente ninguém naquele momento. Difícil? Assustador? Pois saiba que ainda assim, nem de longe você poderia saber como é, a menos que um dia aconteça com você.


Por mais que quem não tenha a guarda ame a criança, se esforce e até tente se manter presente, nunca poderá dividir justamente as responsabilidades e o trabalho de se criar um filho. Ainda mais se constituiu uma nova família, onde surgirão novas exigências e prioridades.


Finais de semana de 15 em 15 dias? Visitas ocasionais durante a semana para fazer bilú-bilú? Não, meus amigos... Isso não é divisão. Muito menos igualitária.


Então eu pergunto: se as verdadeiras responsabilidades não são divididas, por que os gastos devem ser? Onde há justiça nisso?


Não... definitivamente, não se trata de uma tentativa de compensar financeiramente uma ausência. Trata-se simplesmente de tentar equilibrar a balança. É como uma sociedade em um negócio: muitas surgem porque uma pessoa tem o dinheiro, mas não tem habilidade, ou conhecimento, ou disponibilidade para investir em um negócio. E o outro parceiro não tem grana, mas tem conhecimento, "know-how" e disponibilidade para fazer a engrenagem funcionar. É a mesma lógica.


Posso ir além? Mesmo havendo uma divisão assim, ainda não seria justa. Uma indenização, embora devida, não paga a vida ceifada de alguém por uma imprudência, ou uma seqüela por um erro médico, simplesmente porque dinheiro não paga essas coisas. Dinheiro não paga sofrimento, não paga choro, não paga anulação pessoal, não paga estress, não paga dedicação, não paga medo, esgotamento, paciência, responsabilidade, disciplina, amor... Dar dinheiro não é fácil, mas é infinitamente menos custoso, ainda mais quando se tem, mesmo que fruto de muito trabalho. E a verdade é que o dinheiro é o que gira a roda da sobrevivência na sociedade moderna. E ele entra em questão por obrigação e necessidade, mas também deveria entrar como uma tentativa - ainda que vã - de se equilibrar essa balança viciada.


Não sei das particularidades do caso citado neste tópico, ainda mais tendo sido descrito por uma das pessoas com a visão mais limitada da situação. Por isso me abstenho de opinar de maneira objetiva. Mas reflito: a mulher não trabalha? O problema é dela, não? Ela vive com a mãe? O problema também é dela. E nesse caso, muito possivelmente, o problema é dela de maneira bem literal. As pessoas tem uma falsa idéia de suporte quando vêem uma mulher e seu filho morando com a família após uma separação...


Vi mulheres sugerindo aqui a tomada dos filhos da mãe. Prefiro acreditar que são imaturas e inexperientes ou que tiveram péssimas referências maternas ao longo de sua vida do que assumir que mulheres e mães estejam tão fora de si.


Também vi pessoas sugerindo que a tal mulher não trabalha simplesmente porque decidiu viver da pensão. Então eu pergunto: o pai das crianças é rico??? Porque para essa mãe sustentar as crianças e a si mesma, o valor dessa pensão deve ser muito alto! Porque no país onde eu moro, criar uma criança não só da trabalho, mas é muito caro. Escola é caro. Saúde é caro. Roupas. remédios, lazer, moradia, alimentação... Tudo isso custa dinheiro. E muito dinheiro.


Por lei o valor da pensão alimentícia não pode ultrapassar 30% dos rendimentos do alimentante, e esta mesma lei diz que o padrão de vida da criança deve ser próximo ao do provedor. Então vejamos: as crianças, que antes viviam com 100% da renda, após a separação precisam sobreviver com no máximo 30% (percentual que só é dado em casos de mais de 1 criança, e mesmo assim nem sempre). E as pessoas estão concluindo que a pensão dá para custear as despesas das 2 crianças e ainda sustentar a mãe???? Me desculpem o vocabulário chulo, mas deve ser uma P/U/T/A pensão!


Enfim... desistir de um relacionamento falido e ir embora é humano e pode até ser honroso, dependendo da situação. Reconstruir a vida é um direito. Mas se há filhos, as necessidades deles não cessam, e é preciso entender que a ausência física, por si só, já implica em omissões, ainda que involuntárias. É muito fácil rotular, julgar e criticar a ex após ter decidido deixar a maior parte das responsabilidades com ela e recomeçar uma nova história, se eximindo da quase totalidade das responsabilidades práticas apenas depositando uma quantia x no final do mês. Só que não é possível recomeçar do zero. Nunca será. A bagagem será sempre dele e de quem decidiu assumir uma vida com ele.


Eu não sei se esse é o caso da mulher criticada nesse post, mas afirmo que somente quem decidiu assumir integralmente a responsabilidade sobre uma vida inocente sabe a realidade nua e crua.

E não é porque um homem faz mais do que a média, que ele esteja fazendo demais. É ótimo ver uma pessoa fazendo o que é certo, mas enaltecer uma pessoa por cumprir sua obrigação seria o mesmo que aplaudir um gari por varrer a rua ou um médico, por fazer uma cirurgia sem matar o paciente.


AnaLorrany
No PF desde: 15/06/2011

E quando a mãe tem a guarda da criança e não cuida da criança? rebola a criança pra o pai, não quer sequer ter nenhuma responsabilidade e nem deixa o pai criar porque não quer se deixar de receber a pensão alimenticia?

Eu sou mãe, meu marido me ajuda bastante com nossa filha. Meu marido é responsavel pela vida de todos os filhos que ele tem, principalmente daqueles onde a mãe não esta nem ai, se adoece não é ela quem a leva pra o hospital, é o pai, a educação ele ta aprendendo com o pai, pois com a mãe so aprende a ser egoista, e que o mais importante é as coisas boas que ganham e não o sentimento.

Não existe pai perfeito, nem a mãe perfeita.. Infelizmente,os filhos do meu marido não teve a sorte de ter uma boa mãe......

Pensao alimenticia é uma ajuda, não pra sustentar os filhos.. Quer que é absurdo um pai da 30% do que ele ganha, ou é absurdo a mãe não querer trabalhar por pura preguiça, e gastas um dinheiro que não é pra beneficio dela e sim da criança.. Da pensão pra os filhos é uma coisa, e da pra ex mulher q é metida a rica e não tem dinheiro pra comprar uma calcinha é outra.


Muito foda você conviver com uma pessoa que não cuida de um filho, gasta a pensão dos filhos que recebe, e não deixa o pai criar por puro recalque!!!!!!!!


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carlita carlinha
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No PF desde: 03/12/2012

Viviane, como eu disse a história tem os dois lados eu sou filha de pais separados e estou namorando com uma pessoa que tem filhos com 2 ex. Como me dou bem com a ex esposa de meu namorado e essa segunda não me dou bem?


O que mais tem é mãe e MÃES. Tem mãe que realmente não faz questão do filho e que o interesse dela é manter a guarda para ganhar o benefício que é a pensão alimenticia. Vejo isso e muito. Também é o caso do meu namorado.


Devo sim reconhecer que ela é boa mãe, pois não vejo a menina mal vestida, com piolhos e realmente ela se preocupa com os estudos da criança. Isso eu também vejo, mas ela nao assume responsabilidades sobre a menina em relação a gastos.


Se a criança precisa de um psicologo, ela acha que meu namorado tem que pagar tudo sozinho fora as despesas que ele tem com ela pagando escola integral onde lancha, aumoça e janta + 500 reais e convenio médico. Está ruim? Claro que não, né?


Enfim, vejo que se os dois fizeram o filho eles (o pai e a mãe) tem que arcar com as despesas por igual. Cada um tem que assumir suas responsabilidades e não impurrar apenas para um.


Eu realmente vivo como a filha e como a mulher. Não me dou bem com a mulher de meu pai, porque ela acha que eu e minha irmã nao temos direitos a nada. Isso eu não faço com a minha enteada. Pois o que eu não quero para mim não quero para ela.


Sempre que meu namorado está com a filha dele, procuro dar o máximo de atenção para ela. Tento me aproximar dela. Faço a minha parte. passeios, viagens, levo ela para brincar com o meu sobrinho isso eu trabalho dentro de mim.


E ela (criança ) se abre comigo. O que não podemos fazer é ser cega mediante a situação.


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COALA
No PF desde: 16/12/2012

Achei muito interessante a forma que você postou essa questão da guarda da criança!!! Não é fácil pra ninguém!!! Todos sofrem com isso...mais as crianças... Parabéns pela forma que vc abordou esse tópico...


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carlita carlinha
Offline
No PF desde: 03/12/2012

Coala, eu tenho um privilégio consigo ver os dois lados. Atualmente eu sou a namorada do pai e também sou a filha. Sei muito bem o que é isso.


Estava fazendo faculdade, sou formada em publicidade e propaganda. Como não tenho apoio de meu pai apenas de minha mãe, tive que recorrer ao fies.


Meu avô seria o meu fiado, pois na época era obrigatória ter. Como meu avô tem uma empresa, e ele estava com problemas na receita federal, não poderia ser. Tive que recorrer ao meu pai.


Meu pai se negou em ser meu fiador além de entrar na justiça de exoneração de pensão alimentícia. Mas como a justiça fica a favor de quem ESTUDA, ganhei a causa.


Eu tive que contar para toda a família o que realmente aconteceu. Eles colocaram pressão em meu pai e na esposa dele que até então ela fazia a cabeça dele para não ser. Absurdo, né?


Chegando na caixa Economica Federal, ela falou "se sua mãe fosse inteligente, ela teria segurado o casamento" na mesma hora mandei ela calar a boca e disse "você conhece meu pai a pouco tempo quem é você para ficar falando quem é minha mãe. Ela é quem quiz separar.


Ela ficou revoltada por que meu pai foi meu fiador e ela assinou por obrigação, pois ela é conjuje dele. Graças a pressão que a família fez para os dois.


Passou um ano depois, os dois sujaram o nome deles para nao ser mais meu fiador, sendo então meu fiador o meu tio por parte de pai. Absurdo isso, né?


É uma dor que eu carrego para a vida toda.


Meu namorado pode ter vários defeitos eu sei disso estou com ele pela qualidade e eu sei muito bem que ele é um bom pai.


Falei com ele se meu pai fosse a metade do que você é pelos seus filhos eu o amaria muito.


Obrigada pelos parabéns! A vida me ensinou a enxergar os dois lados.