Anahi giovana

Meus filhos foram educados com bastante liberdade, sem prêmios e castigos.

Eu e meu marido fomos muito tolerantes, permitíamos quase tudo. A palavra NÃO somente era usada para aquilo que realmente eles não podiam fazer em nenhuma circunstância, seja porque os colocava em risco ou porque desrespeitava alguém. Por exemplo: nunca permitimos que nos batessem ou nos mordessem -atitudes frequentes em crianças pequenas. Também nunca achamos graça de palavrões, gritos ou atitudes que mais tarde poderíamos não julgar adequadas. E nunca abrimos mão de que autoridade em nossa casa é prerrogativa nossa (minha e de meu marido), nunca desautorizando um ao outro.

Tentamos dar bons exemplos de convivência, com demonstração de carinho e respeito aos outros.

Qual o resultado disso: são muito bagunceiros até hoje, têm algumas dificuldades em serem pontuais, mas foram excelentes alunos, sem precisar de prêmios e castigos para isso.

Adultos, estão cursando o curso que desejaram numa universidade federal, tem bom conhecimento geral e de idiomas, já viajaram sozinhos por outros países. Em resumo, são cidadãos do mundo, responsáveis, sensíveis aos problemas sociais, etc.

Acredito que tenha contribuido para o bom desenvolvimento deles a coerência que sempre procuramos ter, juntamente com a certeza de que podiam contar conosco para auxiliá-los em suas dificuldades.

De qualquer forma, reconheço que é bem trabalhoso educar os filhos, em algumas ocasiões vê-los bater pé, teimar, insistir, chorar.... e continuar mantendo o não necessário.

nunca precisei usar, mas tem um que fica de amostra na parede de casa....