Eu não sou adepta a violência, mas especificamente no caso do meu filho, como estava sofrendo um bullyng que se configurava através de sérias e graves agressões fisicas por parte dos coleguinhas, e mediante a inércia total por parte do colégio, não tive outra alternativa a não ser tomar uma atitude drástica em relação ao próprio colégio como lhe ensinar a se defender da mesma forma.

Agora quanto ao caso da filha da forista, realmente acho que o ideal seria mesmo colocar a menina no karatê- não para sair por ai batendo em todo mundo- mas apenas para ajudar sua auto estima e se impor melhor frente a colega que lhe provoca.

Ainda precisaria ajudar a menina a aprender a se impor, não é fácil, mas infelizmente necessário.

Acho também que mudar de escola, é simplesmente fugir do problema. Não podemos o resto da vida, a cada problema com nossos filhos, ajudá-los a fugir da situação- O certo é ensiná-los a enfrentar de frente- não vamos estar ali sempre para ajudá-lo a mudar de uma situação cada vez que surgir um problema.

Tem ocasiões na vida que para serem resolvidas nos força a tomar uma atitude mais drástica, e enfrentar o problema de frente.

Ajudar e ensinar nossos filhos a serem menos passivos, a enfrentar o problemas, não necessariamente com violência (a não ser em ultimo caso), mas se impondo, é primordial. Isso começa desde cedo.

Sempre ensinei ao meu filho, nunca iniciar uma briga, mas se obrigado a entrar nela, jamais fugir. Enfrentar situações difíceis é vital se aprender desde muito cedo, o mundo é cruel, injusto e as vezes muito desumano. Mas é necessário saber conviver com isso, não através de violência gratuita, mas com uma atitude impositiva e enérgica. E nem sempre conseguimos apoio das pessoas que deveriam dá-lo, muito pelo contrário.

Nossos filhos são desde cedo, aquilo que ensinamos, ou através de nossos atos, ou através de nossas palavras. Claro que nem sempre seguem nossos bons ensinamentos, mas acredito que uma boa base ajuda muito na maturidade. A vida é um rol infindável de problemas, que infelizmente se iniciam desde muito cedo. Aprender a enfrentá-los de frente de forma firme e imperativa é uma questão de sobrevivência.