O site Preciso Falar esta inativo para login e novas contas. Agradecemos a compreensão.
O fim e o recomeço... Divórcio
qua, 27/04/2011 - 21:10
Um casal se separando amigavelmente... até que a mulher exige os seus 50% de tudo. Então o ex marido começa encontrar subterfúgios para deixa-la sem nada.
Alguns homens pensam que mulher em casa somente coça e não possuem direitos de nada.... então ele chegou num estado degradante de oferecer dinheiro a tia dela pra que a mesma a destabilize emocionalmente entrando com um processo de guarda e tirando da sua ex a filha do seu 1º casamento. E lá foi a manipulada da tia entrar com um processo que foi barrado pela sobrinha.
Porque uma boa mãe nunca perde e nem fica perto de perder o filho.
Um mês se passou a ex mulher esta no apartamento e o ex marido furioso querendo tira-la de lá.
A tem um detalhe quem deixou o lar pra viver com alguém não foi a mulher foi o homem.
A luz estava em seu nome e ele mandou cortar e retirar o relógio, deixando assim mãe e filha sem energia.
Fora as perseguições e ligações pra escola da pequena criança...
Partiram pro litigioso claro... ele não admitia dividir nada.
Percebendo isso a mulher deixa tudo pra trás, pelo bem estar da filha.
Vai pra casa de um parente e recomeça a vida do zero.
Foram 6 anos de dedicação... anulação...
Exatamente isso anulação.
Fora que quando ela engravidou dele ele queria a levar num açougueiro pra que abortasse. Ela se negou e ouviu nos próximos 3 meses desaforos que nunca viu nem em novela a ponto de ter uma crise de estresse e perder o bebe.
Ao perder chorando no hospital seu homem se vira e diz tirei um peso eu não queria filhos.
Os dois últimos anos do relacionamento se passou a base de antidepressivos pois a mulher deixou de estudar e trabalhar pra acompanhar a carreira do marido que hoje é um professor renomado de engenharia numa Faculdade Federal.
Esta mulher aguentou tudo calada durante o casamento e se sentiu aliviada com a separação... alivio ilusório... porque ele incomodou mais durante o processo.
É complicado a vida pós divorcio. Todos olham e analisam porque aquela mulher deixou tudo ? Com certeza ela aprontou.
Mas não aprontou... ela simplesmente fugiu da ganância de um doido,
descobriu quem era a sua tia (alguém movida a dinheiro) e ainda por cima é julgada.
Esta mulher sou eu !!!
Acredito que muitas mulheres foram perseguidas por seus companheiros e deixando pra trás bens e direitos em pró de uma paz e hoje se veêm na frente do espelho com a auto estima baixa mas mesmo assim não cansam de lutar.
Só eu sei o quanto esta complicado se reestruturar e voltar uma faculdade, iniciar novamente a carreira profissional e amorosa.
Gostaria que alguém pudesse relatar o fim do seu relacionamento e o recomeço... todo divorcio é difícil !
Porque histórias servem de exemplo pra que outras mulheres não cometam os mesmos erros, compartilhar faz bem, desabafa e acalma o coração!
qua, 27/04/2011 - 21:25
#2
- ops (abre mão) e não abre a mão! rs
qua, 27/04/2011 - 21:42
#3
Já me separei e sei quanto é duro pra gente recomeçar, não tinha filhos... então nada comparada a sua historia, mas é duro... sem amigos, sem vida social... Namorei 5 anos, dos 14 aos 18... era uma menina apaixonada, achava q a vida era só aquilo... casei quando terminei o terceiro ano... apartir dai minha vida virou um inferno, ele tinha ciumes de tudo, até dos meus pais, me levava e buscava no trabalho, na faculdade... me sufocava, desconfiava até do padeiro, achando q eu iria trair com qualquer um...isso fez cada dia o amor diminuir mais... até apagar de vez, pedir a separação... sair de casa... ele ñ aceitava, ficou 4 meses me seguindo.. me ligando, me controlando... até me dar paz de novo... nada facil, mas passou... hj nem lembro q fui casada, parece fazer parte de outra vida.
qua, 27/04/2011 - 21:49
#4
Concordo com a Leti Beijos
qua, 27/04/2011 - 22:07
#5
Tu foi forte, e deu um basta nessa situação.
O pior, são essas mulheres (e homens tbm), que ficam empurrando o casamento com a barriga, fazendo de conta que nada acontece. Acho que é por essas e outras, que há ultimamente tantos casos de traição, de violência...
qua, 27/04/2011 - 22:19
#6
Que barra, sua historia serve de exemplo para muitas mulheres, que esqueçem de si para dar valor ao outro, e depois descobrem o mau que fizeram a si mesmas. Mais vejo que tu és sensata e corajosa, desejo sorte nessa nova vida, é não tenha medo do futuro, viva todos os dias com alegria, dia após dia, pois tu tens algo maravilhoso...sua filha. agora não entendi uma coisa vc diz que, a mulher deixa tudo pra trás, pelo bem estar da filha. Ai logo depois, Fora que quando ela engravidou dele ele queria a levar num açougueiro pra que abortasse. Ela se negou e ouviu nos próximos 3 meses desaforos que nunca viu nem em novela a ponto de ter uma crise de estresse e perder o bebe. Não entendi, são 2 historias diferentes???
qua, 27/04/2011 - 22:23
#7
Ele tentou me fazer abortar e neguei... entao ele começou com pressão psicológica.... num momento de estresse perdi espontaneamente.
E minha filha é do meu 1º casamento...tudo isso que passei foi do segundo casamento.
qua, 27/04/2011 - 23:05
#8
[*_*],
não sei se entendi bem, mas vc está narrando dois casamentos e separações , é isso ?
Do primeiro vc tem uma filha, e do segundo sofreu um aborto ?
Bem,
casei e me separei 2x, mas posso te garantir que em ambas as separações tive com as ex um procedimento civilizado.
Toda separação é traumática, por mais cultos e civilizados que sejam os ex-conjuges
Geralmente quem parte ou , melhor dizendo, sai da relação, independente de ser para ficar com outro/a, tem muito mais convicções no que está fazendo, comparado a quem fica ou é deixado, pois para este , por pior que seja o relacionamento, há sempre uma dose de surpresa.
Quem vai, carrega o \"poder\" da decisão de partir, e pra quem é o \"deixado\", sobra a angústia da rejeição...consequentemente a baixa auto-estima é a herança da relação.
Difícil é perceber tudo isso , estando no olho-do-furacão.
Imagino o que você passou...
Na primeira vez, foi relativamente tranquilo no aspecto psicológico , pois como marido e provedor do casal, com uma filha como fruto da união, assumi o compromisso e cumpri com tudo o que foi acordado, e alem. Mas não tínhamos grandes bens a serem divididos nem nenhum advogado oportunista propondo termos inconcebíveis na separação.
Porem...tudo o que foi pacífico na 1ª separação, na 2ª foi um verdadeiro inferno.
Antes de chegarmos aos finalmentes, passamos por uma situação semelhante de perda de um filho, absolutamente muito desejado, no início de uma gravidez.
O episódio abalou muito a ela, e a sentença de culpa por essa situação relativamente possível e normal( aborto espontâneo na 1ª gravidez) foi toda depositada sobre mim.
De maneira cruel e ignorante, a família dela, com exceção honrosa do meu sogro, me culpou e penalizou pela gravidez interrompida , e em meio a todo o trauma que uma situação como essa causa, a incentivaram a procurar outros caminhos, outras distrações, saídas com “amigas”, ainda casada . O inevitável aconteceu, ela se apaixonou por outro e voltou pra casa da mãe. ( 55dias entre o aborto e a paixão repentina)
[***]u um quadro pros familiares dela que eu fui a causa de todo o imbrólio, pois eu era culpado por “-deixá-la muito solta...- quem ama cuida”...“e pra corno todo castigo é pouco”. Ano e meio de terapia e essas palavras ainda ecoam na minha mente. (Desculpe pegar uma carona no teu tópico e desabafar tb )
Daí pra diante, fica fácil deduzir em que clima rolou o nosso divórcio...
Em princípio eu não quis dividir nada, e não era por ganância. No fundo, estava muito desorientado com a tragédia, e alimentava uma esperança estúpida de que ela ainda iria cair em si e voltar. (Nunca pensei que pudesse haver uma situação em que amor e esperanças pudessem causar tanto mal)
Evitei receber todas as intimações, chegando a me evadir do trabalho em pleno expediente.
Mas então chega o dia fatídico, em que, se tem que sentar e aceitar, que o ser que se ama vai mesmo embora, e a gente ainda , sabe-se lá em que condições , vai discutir coisas absolutamente “mesquinhas” como bens materiais.
A ficha demorou mais caiu, e a única pessoa que entendeu toda a minha falta de condições psicológicas foi o pai dela. Mesmo assim assinei os termos da separação e depois de tudo homologado e certificado, ainda me enviou alguns e-mails cobrando coisas que havia “esquecido” de incluir na partilha. Tenho ojeriza e trauma de “advogadas” até hoje, por conta do ocorrido.
Em seguida a assinatura dos termos, me tranquei no apto, e permaneci por 9 dias, bebendo apenas e tão somente chá, dormindo talvez 2 hs por dia, sei lá, e sem ingerir um único grama de alimento sólido.
Fui resgatado por uma irmã na ante-véspera de natal, 16k mais magro e levado a uma clínica psiquiátrica, onde apenas muito tempo depois, e várias horas de terapia , descobri que a minha única culpa foi ter me julgado forte o bastante para superar sem ajuda, a perda de um filho, da mulher, dos sonhos partilhados etc, absolutamente sozinho.
Hoje considero o episódio superado, mas...
Quando me deparei com teu tópico, e de quantas outras vezes de forma indireta, vc menciona as tuas separações, fiquei pensando, se...por desventura não estaria guardando uns esqueletos no armário (termo de psicólogo)...destas experiências que viveu ??
Sugiro que consulte um terapeuta...não por que vc precise, mas pra esquecer de algumas pessoas cruéis e mesquinhas que passam pelas nossas vidas, nos deixam magoados tão profundamente, que a gente acaba imaginando que todos são assim...
Força na peruca
(gostei desta frase, é tão feminina, da tão masculina “bola pra frente”)
qua, 27/04/2011 - 23:21
#9
Tambem vivi meu momento de luto pós divorcio fechada no apê.
bebi em um gole uma garrafa grande de velho barreiro gold.
Mas foi coisas pra afogar as magoas e o desespero de ter amado alguem errado.... quando a ficha caí o chão onde vc pisa tambem caí.
Fiz terapia antes e depois do divorcio... o que tenho é traumas.
Talvez sejam superados com um relacionamento saúdavel.... dica da minha terapeuta.
Estou numa ansia de viver o lado bom da vida.
qui, 28/04/2011 - 07:15
#10
Minha separação foi tranquilha dentro dq é normal.
De toda forma acho que romper algo... casamento... amizade é algo muito muito dificil, pois temos que romper especialmente com nossos sonhos, nossos planos, nossa vida... afinal é um pedaço de sua historia que esta se descolando e indo para longe (na memoria... na recordação)... aconselho bom senso, auto senso critico, paciencia. :-)
Eu nunca me casei, então por consequência não me divorciei, mas vejo em vc uma mulher muito forte, não é qualquer uma q abre a mão de suas coisas, de sua vida para viver em paz consigo mesma e ainda sem abrir mão de sua filha, admiro sua portura.