Tenho pais evangélicos e marido católico. Passei uma barra tentando me aceitar como sou: não religiosa. Os anos, as leituras, as vivências vão mostrando que precisamos respeitar e admirar (ou não) o indivíduo independente de posturas religiosas. Admiro a forma como meu marido lida com sua religiosidade. Mas não tenho interesse em aderir aos aos sete mandamentos da Igreja Católica (é isso mesmo?).

Amo meus pais mas não tenho menor interesse em participar dos cultos e orar pelas \"almas perdidas que ainda não aceitaram jesus como único Salvador\". Mas os admiro por serem amorosos com os filhos e netos, por terem uma palavra de carinho quando pedimos colo.

O problema de ambos é quando passam a dizer que meus \"problemas\" (doença para eles é um problema) são espirituais e que \"preciso\" (como assim?!) buscar uma igreja para pedir orações e exorcizar eventuais \"encostos\". Quando jovem ficava \"bolada\", mas hoje dou um abraço e agradeço por se preocuparem comigo e estarem por perto quando precisar de um colinho. E só!

Assisti a pouco tempo uma entrevista com o Dr Drauzio Varella e me senti mais confortável com minha postura. Não é a certa, tampouco errada. É a minha escolha, apenas.

Mas que vai dar pano pra manga... Nitroglicerina!

Lembrei... Nutro um carinho especial pelos espíritas, mas também me reservo o direito de não acreditar muito na história do \"umbral\". Tenho muitos amigos e colegas de trabalho espíritas (Parece que atraio!) e os considero mais complacentes, empáticos e carinhosos que muitos outros não-espíritas ou de outros credos.

\"Enquanto não me explicarem cientificamente isso, acredito em Deus (ou o nome que for)\" 2X.

Mesmo assistindo e admirando Dr Drauzio e afins...

Tá, adoro saladas!!!

\"Júpiter para crer em Deus não precisa ser evangélico!!\"

De fato.

Mas para crer na autoria dessa mensagem, no mínimo, é preciso ser Espírita.

Porque eu já recebi ela como atribuída ao Paulo Coelho, ao Fernando Pessoa, ao Chico Xavier, ao Ghandi, ou seja, só estando num centro espírita para acreditar que ela tenha sido escrita por todas essas mãos juntas, Einstein inclusive, rsrsrsrsrsrs

Mas tudo bem, não é esse o propósito do tópico. Realmente, a mensagem passada é válida, então pouco importa o autor.

Vamos combinar: o nome de Einstein está ali apenas para legitimar a cientificidade de um texto que, em sua lógica e essência, é pueril, para dizer o mínimo. A lógica usada para explicar Deus neste texto não resiste a um questionamento de quatro perguntas. Logo, não precisamos discutir quem foi o autor, mas se a mensagem serve ou não serve.

Para mim, que sequer me considero ateu, não serve.

Marianna: O L.F. Verísssimo e o Arnaldo Jabor que o digam, tudo que é texto vindo de correntes por email tem a assinatura deles, rsrsrsrsrsrs.

Caronte: \"A lógica usada para explicar Deus neste texto não resiste a um questionamento de quatro perguntas. Logo, não precisamos discutir quem foi o autor, mas se a mensagem serve ou não serve.\"

De fato, se formos aprofundar o tema, a mensagem parece realmente meio infantil. Mas ao menos não descambou para a avacalhação, como a maioria dessas que chegam por correntes de email, por isso a considerei válida.

Mas se eu fosse o autor do email que repassou esta, apostaria no apóstolo São Paulo ou na Madre Teresa de Calcutá, para dar mais credibilidade a ela...Não sei, mas o Einstein não combinou muito, rsrsrsrsrsrs

Legal da parte dele...