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Adolescente de hoje é bem diferente
ter, 15/12/2009 - 02:53
#2
O texto do Fos tá me fazendo querer ter nascido em outra época, hehe!
Mas o meu pai dava tapa com toda a força que tinha na gente por nada, só lembro da minha mãe batendo não com muita força e com razão, já o meu pai eu não lembro de nenhuma vez ele ter tido alguma razão pra bater em mim. Acho que ele gostava de me ver sofrer.
ter, 15/12/2009 - 15:31
#3
Tb sou da geração dos comandos em ação e o respeito aos professores. Não faz muito, teve um aluno que pediu pizza para uma aula a noite...absurdo isso seria na minha escola! Uma menina de no máximo 14 anos, vizinha minha, sabendo que sou casado se ofereceu para dar uma volta comigo...As meninas são iniciadas muito precocemente, querendo ser (nas suas mentes alienadas) iguais aos guris. Comportamento este tanto por parte das meninas qto meninos é errado. Acho que bater não leva a nada, apanhei demais e acabei aprendendo pelo medo e não pelo respeito. Dar limites e orientar é a melhor opção, além do mais os filhos são para o mundo e não para nós. Temos que educar, dar muita atenção a eles... mas eles tem a escolha de seguir a orientação que lhes é passada... não podemos acompanhá-los para sempre...
ter, 15/12/2009 - 20:27
#4
Não é uma questão de \"bater\", Eisbrecher. Com certeza o bater por bater, como a Rioko falou, não passa de um ato de violência, de querer descontar no mais fraco as próprias frustrações. Agora, qto à \"palmada corretiva\", tbm conhecida como \"palmada pedagógica\", aí sou totalmente a favor, pois estas sim educam, e educam bem, qdo não há outra alternativa.
ter, 15/12/2009 - 21:29
#5
Master, concordo com vc... Regulo em idade com vc, tenho 25 anos... E digo que tomei minhas surras dos meus pais... Aliás, mais da minha mãe... Do meu pai me batendo não lembro... Mas a mãe dizia \"e acerta as contas comigo pq com teu pai a coisa é pior\"... E eu tinha medo de uma palmada dele...
Nem por isso digo que faltou ou falta amor na minha vida...
Pelo contrário, hj em dia olho p/ meus pais com muito mais amor... e agradeço tudo que vivi... todos os nãos que escutei...
E tb acho que os adolescentes são diferentes... Eles têm acesso a muita informação... mas ao mesmo tempo não sabem o que fazer com ela... Vivem na era do descartável... desde o ídolo do rock até o celular, tudo tem vida curta... Acho que isso não dá nem tempo deles criarem uma posição em relação a determinada coisa.
E acho q é a falta de limites mesmo... Os pais chegam cansados e não tem energia p/ argumentar, acabam relevando...
Mas no seu caso, amiga, lembre-se que vc é a madrasta... E ela nao é sua filha... A não ser que lhe peçam opinião, fique na sua... Se algo não a agradar, feche a boca e saia de fininho... Muitas vezes o silêncio é a melhor forma de se manifestar!
qui, 17/12/2009 - 14:10
#6
Com certeza. Antigamente um jovem não era tão rebelde quanto hoje.
Ex:
Minha mãe criou 3 filhas sozinha N.24, C.20 e M17, por durante 10 anos minha mãe foi pai também, a minha forma de agir é totalmente diferente de minhas irmãs. Porquê? Minha mãe podia falar o que for comigo que eu ficava quiet até apanhava mas nunca perdi o respeito já minhas irmãs, não perderam muito o respeito mas respondem muito a altura até além. Eu fui sair a primeira vez (dormir fora-balada) com 20 anos tenho 24 hoje.
As gerações vão se alternando de forma que não percebemos os erros cometidos pelos próprios pais, a TV proporciona muitas notícias boas mais ensinam muitas coisas ruins também uma delas é como matar, o vídeo game hj não é simplesmente um jogo, mas uma disputa que crianças até vão para cima se não ganharem.
As meninas antigamente ajudavam as mães nos serviços de casa, hj se a mãe não fizer apanha rs desculpa o exagero mais é verdade, criança de 3 anos aprender falar primeiro palavrão depois pai e mãe e olhe lá isso não exagero é a mais pura realidade
Bom, pra começo de conversa, tenho 29 anos. rs...
Foi o q eu comentei num outro post, Rioko, q qdo a minha geração tinha lá seus 13, 14 anos, mal se falava de sexo. No muito era beijinho na boca. No geral, ainda era brincar de boneca, Comandos em Ação, esconde-esconde... Parece q o mundo virou de pernas pro ar da noite pro dia. Pôxa, se tinha respeito pelos pais, pelos mais velhos, as professoras eram nossas segundas mães: o q falavam era lei. Agora nada mais é assim. Esse maldito (desculpem a expressão, mas é verdade) ECA veio só pra acabar com a autoridade q os adultos tinham sobre as crianças e adolescentes. O Estatuto, aliado à falta de personalidade e tempo dos pais para educar seus filhos, só veio pra acabar com uma relação de respeito q já estava consolidada.
Os jovens, em geral (pois sem q tem exceções, qdo na verdade deveriam ser a regra), são educados pela TV, pelas ruas. E o q se tira daí? Na TV temos sensacionalismos, BBBs, sangue, putaria e violência pra todos os lados. Nas ruas temos as drogas, as más companhias, um mundo violento por si só.
Olha, eu apanhava de cinta qdo era criança. E apanhava pq merecia apanhar. Isso não era humilhação alguma. Não me tornei uma pessoa traumatizada por causa disso. Muito pelo contrário, hj agradeço aos meus pais toda vez q apanhei e por terem me explicado pq estava apanhando. Mas hj em dia, vai fazer isso pra ver o q acontece....
Pois é... Deram poderes aos postes para mijarem nos cachorros.