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Perguntinha: voce consegue controlar o que diz ou a maneira como responde?
rsrsrs
viu? pratecamente on selogesmo de premeira fegora
rsrsrs
Procuro analisar a situação. Evito brigas e confrontos. Mas as vezes uma resposta "de direita no queixo" ajuda mais do que o silêncio.
No geral consigo controlar o que digo e se tenho vontade de falar eu falo. E seguro a bronca...
Axo que desse texto que surgiu o mantra da moderação do PF: IGNORE!
kkkkkkkkkkkkkkkk
Na grande maioria das vezes, "falar na cara" não é sinal de sinceridade como mta gente (em geral, os estourados) falam.
É sinal de descontrole.
O "falador na cara" não é um justiceiro, nem um super sincero q fala oq todos têm vontade de falar e não têm coragem.
Ele apenas é um descontrolado.
Não em todos os casos. Mas na maioria.
Sinceridade não pode ser sinônimo de falta de educação. O problema é que a maioria das pessoas que se acha "sincera" não passa de mal educada e sem noção nenhuma de como escolher as palavras.
Eu adorei o texto e venho há muitos anos tentando cultivar o lobo em mim, mas ainda me pego agindo como a galinha, principalmente se a discussão for com família ou amigos muito próximos... aliás, por que é que a gente tende a maltratar as pessoas que a gente mais ama, né?
Sinceridade não pode ser sinônimo de falta de educação. O problema é que a maioria das pessoas que se acha "sincera" não passa de mal educada e sem noção nenhuma de como escolher as palavras.
Concoirdo com a Aibby. Ou o Aibbi, sei lá
rsrsrs
Vocês vão acabar descobrindo quem eu sou, mas... ah, fod@-se.
Uma vez escrevi um texto que foi publicado no jornal para o qual eu escrevia que tem muito a ver com o que a Abbey disse. Vai lá:
Casa de Ferreiro
“Os homens deviam ser o que parecem ou, pelo menos, não parecer o que não são.” (William Shakespeare)
Quem nunca leu em algum lugar aquela observação clássica sobre filhos que se comportam com esmero quando vão à casa dos outros, ajudando, arrumando, participando, conversando ou mesmo convivendo harmoniosamente, enquanto em casa são de um mutismo e uma apatia doentios? Quem é que nunca se surpreendeu com a dupla personalidade de alguém – principalmente se esse alguém for uma pessoa próxima –, que conosco age sem qualquer cerimônia ou cuidado, mas que trata os outros com desmedida consideração, desdobrando-se em rapapés e gentilezas alienígenas?
Pois é, bem que se diz que em casa de ferreiro o espeto é de [***]. Ou, em uma interpretação mais atual: para os estranhos, tudo; para os de casa, nada. É a nova síntese da ingratidão na era moderna. Pena, mesmo, que sobre tão pouco ou quase nada justamente para aquelas pessoas que seguram o tranco, que apoiam nos bastidores, que seguram o timão e levam o barco do jeito que dá. Cada vez mais me impressiona a falta de pudor e o enorme cinismo de quem suporta tudo dos outros, mas é incapaz de se envolver e sentir empatia pelos seus mais íntimos.
É aquela velha história de aturar desaforo de colega, se doar além da conta no trabalho, ser gentil com as pessoas na rua, ter paciência, tolerância e, sobretudo, compreensão com quem não nos importa, mas ser insensível, surdo e sádico com as necessidades e sentimentos de quem afinal deveria significar algo.
Vejo isso em todos os lugares: na professora amável e delicada com seus alunos, mas ríspida e grosseira com os próprios filhos; no médico zeloso e diuturnamente disponível aos pacientes e seus problemas (sejam relevantes ou não), mas irritadiço e cansado demais para conversar com a esposa e saber como foi seu dia; no porteiro, sempre educado com todos os que cruzam o seu caminho, mas violento e rancoroso em família. Família, aliás, passou a designar todos os bodes expiatórios do recalque alheio, o saco de pancadas e ponto final das angústias, agruras e frustrações de cada um de seus membros.
Oscar Wilde dizia que ética é o conjunto de coisas que as pessoas fazem quando todas estão olhando, mas que seu verdadeiro caráter só aparece de verdade quando ninguém as observa. O que será, então, que se pensaria da gente se nos vissem em casa, tratando nossos maridos, esposas, filhos, parentes, animais de estimação? Será que somos sempre os mesmos ou reservamos justamente a quem mais devemos amor e gratidão as sobras do dia, os restos azedos de mau humor e chatice que ninguém quer receber?
Cada vez mais transformamos a vida em comum em um brechó de sentimentos, leiloados a preço de custo e subvalorizados como se prestássemos um favor à convivência.
Premissa maior: moléres sãum descompeinsadas
Premissa menor: moléres naum devem tomar decisôens emportaintes
Conclusão: moléres servem apenais para o desafogo das concupiscências
Aiaiaia, meu bom velhinho... Tãum lindio!