MULHERES ASSEDIADAS NAS BALADAS

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Rodrigo Rocha
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No PF desde: 11/07/2014

a última segunda-feira, o UOL Esporte publicou a reportagem "Driblando na Vila Madalena: quando o xaveco é quase uma agressão sexual", relatando os assédios que sofriam as mulheres em meio às multidões que se formavam para ver os jogos e festejar na Vila Madalena, em São Paulo.


DEPOIMENTOS DAS MULHERES QUE PRESENCIARAM OU FORAM VITIMAS:


Puxões e xingamentos


"Fui à Fan Fest em São Paulo no dia do jogo do Brasil contra Camarões (26/6). O jogo acabou e começou a festa. Em menos de duas horas, foram três abordagens em clima de fim de Carnaval, pegando no cabelo, puxando pelo braço, não ouvindo eu falar "Não!". Eram todos brasileiros. Saí de lá e fui para um bar na Vila Madalena. Lá, recebi cantadas grosseiras de chilenos, colombianos e argentinos. Quando eram rejeitados, xingavam". M.K., 26 anos, arquiteta


Nem cheguei a ir


"Toda semana, vou para algum bar com amigas e amigos, mas já comecei a ouvir os relatos de conhecidas desde o primeiro dia [da Copa do Mundo]. Na vida, já passei por situações muito ruins com homens que me forçaram a fazer coisas que eu não queria, mas fiz para poder me livrar daquilo. Então, mesmo gostando muito da Vila Madalena e sabendo que deixar de ir é me privar da minha liberdade, me senti acuada e acabei não indo nem curtindo a festa." R. J.


De brasileiros e estrangeiros


"Tudo o que foi mencionado na matéria, tenho vivido todos os dias, mesmo antes de começar a Copa. Levei uma encoxada de croatas, puxão de cabelo, recebi elogios, fui xavecada, esnobada e também xingada. Tentei levar na esportiva. Resumindo a ópera, achei brasileiros até mais atirados (e matando cachorro a grito) do que gringos." M. L. S.


Sem medo da polícia


"Estive na Vila Madalena no dia de Brasil e Chile. Depois do jogo, falei para minha prima: 'Vamos passar ali no meio do povo pra ver o movimento'. Como fui inocente! Nem imaginei que a gente pudesse ser assediada de forma tão agressiva. Um homem segurou meu braço e tentou me beijar a força, puxei meu braço e saí. Depois, a gente continuou andando depressa e sem olhar pros lados. Vieram uns quatro e nos cercaram. Um deles levantava a camiseta para mostrar que era malhado. Oi? Como se isso fosse fazer diferença. Falei: 'Sai da frente que vou começar a gritar, a polícia está bem ali'. Continuamos andando enquanto eles nos xingavam." S. A. A.


QUAL A OPINIÃO DE VOCÊS QUANTO A ESSAS ATITUDES? COMO DEVE PROCEDER A MULHER QUE NÃO QUER PASSAR POR ALGO ASSIM?


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DannyOliveira
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No PF desde: 23/03/2013

Tem homens q realmente não se mancam...Parecem q não sabem o q quer dizer a palavra "NÃO!"...Eu sou do tipo q quando falo "NÃO" é "NÃO" e fim de papo.Mulher nenhuma tem q se privar da diversão por causa de uma meia dúzia de 3 ou 4 babacas q se fazem de idiota...


Eu mesma detesto ser paquerada.Falo mesmo,pois tem gente q não se manca.Já fui seguida dentro de um supermercado,no setor de iogurtes,por um cara q tinha idade pra ser meu pai.E pra fugir de um outro babaca q eu jamais tinha visto na minha vida e q já cismou q queria sair comigo precisei agarrar no braço de um amigo e fingir q ele era meu marido.Uso uma aliança no anelar da mão direita pra afastar esses caras,e funciona...


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Rodrigo Rocha
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No PF desde: 11/07/2014

Há milhares de homens sem noção, mas uma boa parte dessa liberdade que estes homens possuem para fazer o assédio, que para eles não passa de xaveco, é por causa de algumas mulheres sem caráter, que dão liberdade, que compactuam, com o machismo animalesco dos homens. Uma pena que tenhamos chegado a um ponto onde estamos regredindo.

O problema é que o ser humano vê o erro mas persiste neste erro, isso deveria ser revisto, podemos mudar as coisas. Podemos decidir o que queremos de nós mesmo, porque esperar que outro mude pode ser uma tarefa quase impossível.


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fiorella
No PF desde: 28/03/2011

É complicado, quase toda festa/balada que se vai é isso. Eu sempre odiei isso, e nunca dei abertura para esse tipo de abordagem. No meu caso, eu recuo, me esquivo e faço uma expressão de que não gostei. Se continuar insistindo, eu me defendo como posso. Nunca cheguei a esse ponto, mas se necessário, eu chamaria a polícia ou pediria ajuda de terceiros.


Enfim, na verdade a mudança de comportamento deveria partir dos homens. De puxar papo, caso esteja interessado. E de saber ouvir "não" e parar de insistir. NÃO É NÃO!


Claro que tem algumas ali que estão pra se divertir, mas uma boa parte delas acredito que acabe cedendo contra a vontade porque todo mundo diz é "é normal". Por isso, acho que as mulheres que passam com isso deveriam ser mais duras, e não ter medo de reagir!


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Rodrigo Rocha
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No PF desde: 11/07/2014

Verdade, toda festa que se vai tem este tipo de comportamente vindo do homem. Eu como homem nunca gostei deste tipo de abordagem, sempre achei vulgar, mas de tanto observar via que a maioria das mulheres caiam neste jogo, sediam a abordagem. Corretissimo chamar a policia, coisa que todas deveriam fazer.

A mudança de comportamente realmente deveria vir dos homens, o problema é as milhares de mulheres que compactuam com este cmportamento, isso deixa o homem seguro de que sempre terá uma presa para abocanhar, lamentavel.

Todos vamos as festas para nos divertir, mas há aqueles que vão especificamente para um unico tipo de diversão, e pode ter certeza que é a maioria hoje em dia vão para a abordagem, poucos são os que vão para apenas dançar ou assistir um determinado show. Hoje sabemos que um determinado cantor leva consigo um determinado tipo de frequentadores para seus shows, a maioria dos cantores possuem musicas que incitam a abordagem do individuo, um exemplo: Peguei no seu cabelo você diz que ficou louca

Falei no ouvidinho vou beijar na sua boca.

Você piscou pra mim dizendo estou acompanhada

E o cara do seu lado olhando sem entender nada

Era ele virar e você me olhava pra gente combinar

Um sinal disfarçado com o jeito safado

Gostoso de me olhar

Vai no banheiro pra gente se beijar


Isso influencia muito, e é o tipo de musica que as pessoas gostam, e vai muito mais mulher neste tipo de show do que homem, logo há uma compactuação da mulher.


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Júpiter
No PF desde: 08/07/2010

eu axo que muié que vai no meio da bagaceirada, tipo essa muvuca da vila madalena, onde se juntavam mais de 30 mil cachaceiros por noite, tá pedindo pra tomar dedade no fiofó...

minha opinhiaumn né


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Baunilha23
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No PF desde: 07/05/2013

kkkkkkkk De certa forma sim, pq lá só tem esses troços. A maioria deles são assim: 99,9%


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Júpiter
No PF desde: 08/07/2010

éh que moleres dereitas não vãumn nesses negócio de vila madalena né? lá sóh tem bebum e maconhêro...minha opinhiaumn né


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Rodrigo Rocha
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No PF desde: 11/07/2014

Concordo... se eles não mudam quem tem que mudar?


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Kátia.Aquiles
No PF desde: 09/12/2009

Não há nada que a mulher TENHA ou POSSA fazer para não ser assediada/estuprada. A única pessoa que pode evitar um assédio/estupro é o próprio estuprador.

Existe uma comparação descabida entre estupros e assaltos. Que a mulher andando de roupa curta por aí está mais apta a ser estuprada da mesma forma que uma pessoa andando com jóias na favela. Primeiro que não é verdade. Porque a mulher pode ser estuprada em qualquer situação, usando qualquer roupa. Os gênios que dizem que mulheres são culpadas pelo estupro por estarem na balada, ou tarde na rua, dizem o que quando a notícia é de que a mulher foi estuprada quando o estuprador invadiu a sua casa? Ela é culpada pelo estupro, claro. Quem mandou nascer mulher né?

Não é evitando ir a alguns lugares que a mulher vai ficar livre de assédio. Porque eles existem em todos os lugares.

A mulher mais discreta e caseira do mundo pode ser assediada na fila do banco, no trabalho, no ônibus.

Não existe maneira de evitar assédio.

O que tem que existir é uma sociedade que não compactue com assédio.


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Baunilha23
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No PF desde: 07/05/2013

Concordo e qtos a cantada não LIGO não pode e me tocar....