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COMODISMO E ZONA DE CONFORTO
Porque insistimos em permanecer tão inertes?
A gente demora a compreender algumas coisas. A gente demora a se adaptar a uma nova realidade. Tendemos a nos prender ao passado, mantemos determinadas situações apenas por medo da mudança.
O comodismo é compreensível, porque são tantos os traumas ao longo da vida, que nos conformamos com as situações teoricamente estáveis.
É difícil mudar isso, é difícil recomeçar, deixar para trás, esquecer, ignorar. Mas o recomeço pode lhe trazer novas perspectivas. E, por isso, não desperdice a oportunidade de pelo menos pensar sobre a possibilidade de dar um novo rumo a sua vida, de mudar a direção.
Muitas vezes nos acomodamos sem nem mesmo perceber. O tempo é cruel, ele passa, não importa o que aconteça. Dia a dia ele continuará se arrastando e te arrastando junto com ele, ainda que você implore para que ele te conceda um pouco mais de tempo.
O comodismo pode se instalar em diversos setores de sua vida, tanto no lado pessoal quanto no profissional, e se caracteriza, muitas vezes, pela atitude mecânica que começamos a impor para cumprir determinadas rotinas. Deixamos de pensar, de analisar, de construir e ligamos o piloto automático.
No dicionário, o comodismo está ligado ao egoísmo, à atitude de cuidar apenas de si. No nosso cotidiano, demos um novo sentido a ele, mais voltado à atitude de aquietar-se, de se conformar com uma situação pelo simples receio da mudança. Costumamos resistir às mudanças, e esta resistência se transforma em um obstáculo à adaptação à nova realidade.
Alguns psicólogos explicam que as novas rotinas exigem uma ré-estruturação da função cerebral. Como nosso cérebro costuma fazer as coisas do mesmo jeito sempre, a novidade exige dele a criação de um novo padrão funcional. É trabalhoso, claro, despende energia.
O comodismo muitas vezes reflete o ter uma situação estável e ser infeliz nesta situação. Aqui a infelicidade não precisa ser necessariamente exaustiva ou crônica. Pode ser apenas sistemática, por exemplo. Pode ser aquela infelicidade vislumbrada simplesmente porque não estamos felizes e realizados dentro daquele contexto.
Daí que nos acostumados a viver a vida daquele jeito. Não é uma infelicidade que imprevisivelmente traz lágrimas aos olhos, mas pode ser aquela que não leva o riso à boca. É o não estar plenamente feliz e aceitar passivamente esta condição. É a tal da zona de conforto ocupando espaço em nossas vidas.
A inquietação é essencial, os questionamentos idem. E a felicidade, meninos e meninas, a felicidade deve ser inalienável, direito fundamental de todo cidadão. E é pela busca deste estado de espírito que precisamos nos mexer mais, lutar mais e acreditar nas possibilidades.
Às vezes precisamos perceber melhor a tal zona de conforto. Talvez ela não seja tão confortável assim, e você esteja apenas com medo do que te espera lá fora. Tudo bem se você chegar à conclusão que prefere que seja assim. O importante é ter a iniciativa de pensar sobre isso a ponto de ter a chance de fazer uma opção, qualquer que seja ela.
Fonte: Anônimo 74.000/0 – Leitor do Blog do Poliglota.
Na minha opininhãum, a mió zona de conforto que tem é uma carne rija e tenra e lisa e aromáteca :D
Não sou comodista.
Detesto comodismo, eu gosto de produzir, progredir.
Ro vc viu o recado que eu te escrevi no Cantinho Privado??
Não...onde?
Ontém eu te fiz uma pergunta, sob virgindade... Se vc não achar me avissa que eu coloco aqui...
As pessoas são muito acomodadas, eu sei por mim... Mas acho que não é nada bom.. Devemos ter outras opções e encarar de frente e sempre lutar p/ chegar no rumo desejado...