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Assentos preferenciais para mulheres nos ônibus de Fortaleza
Assentos preferenciais para mulheres nos ônibus de Fortaleza
Abigail Pereira Aranha
Mulheres, obesos, idosos e deficientes terão preferência em todos os assentos de ônibus.
De acordo com o parlamentar Carlos Dutra, a matéria visa garantir o direito pleno, já que atualmente, só há alguns assentos reservados para uso por gestantes, idosos e deficientes físicos
Por Felipe Lima em Cotidiano
27 de junho de 2014
A Câmara Municipal de Fortaleza aprovou em discussão única, na última sessão ordinária de quarta-feira (25), o projeto de lei 0097/2014, de autoria do vereador Carlos Dutra (Pros), que garante a preferência de todos os assentos dos transportes coletivos para mulheres, idosos, obesos e pessoas com deficiência. O projeto segue para redação final.
Logo, de acordo com a mensagem, todos os assentos instalados nos veículos dos serviços de transporte público coletivo regular e complementar de Fortaleza serão destinados para uso preferencial por passageiros do sexo feminino, idosos, obesos, pessoas com deficiência e pessoas com limitação temporária de locomoção.
Avisos obrigatórios
O projeto também determina que os permissionários e concessionários dos serviços do transporte público coletivo regular e complementar deverão afixar avisos ao longo dos veículos, informando sobre a preferência dos assentos. Após a sanção, os permissionários e concessionários dos serviços de terão um prazo de 30 dias para se adequarem à Lei.
De acordo com o parlamentar Carlos Dutra, a matéria visa garantir o direito pleno, já que atualmente, só há alguns assentos reservados para uso por gestantes, idosos e deficientes físicos. “Infelizmente, não é incomum nos depararmos com cenas nos coletivos, onde idosos, deficientes e gestantes viajam em pé, peça ocupação dos poucos lugares reservados, na maioria das vezes por passageiros não afeitos a esse direito”, frisou.
Com informações da Câmara Municipal de Fortaleza
Tribuna do Ceará, Fortaleza, http://tribunadoceara.uol.com.br/noticias/cotidiano-2/mulheres-obesos-idosos-e-deficientes-terao-pre...
Perdeu. A medida é para diminuir os frequentes abusos dentro dos coletivos.
Apesar de entender o seu ponto de vista, Rush, e inclusive concordar com o seu raciocínio. Mas no fundo ainda é questão de bom senso com deficientes, idosos, grávidas e pessoas com crianças de colo e mesmo assim vemos que não há ainda o hábito da boa educação em ceder lugar nesses casos. Só acho o cúmulo preferência em todos os bancos para as mulheres, então façam linhas específicas para as portadoras do duplo cromossomo X.
A lei é bonita e para inglês ver, na prática não fará diferença nenhuma... e eu, como usuário de transporte público, se essa lei ou projeto de lei fosse adotado no garrão do Brasil não mudaria meus comportamentos nos bancos dos coletivos, para os grupos já citados dou preferência, mas para mulheres e demais... quem chega primeiro senta e ponto.
Machismo conveniente... dá pano pra manga.
É assim que vai argumentar?
Não, não são, mas a maioria trata a mulher como ser de segunda classe, nota 10 prá lei, enquanto tivermos trogloditas soltos que andem em pé nos ônibus e tratem de evoluir.
Certamente que as muléres não vão aderir a uma Lei que as categorizam como inferiores fisicamente.
Não coloquei todos os homens no mesmo saco.
"Penso que esqueceste dos milhares trabalhadores, pais de família, cansados também após uma jornada exaustiva para contribuir com o sustento da família, ao coloca-los no mesmo balaio dos tarados que andam por ai. Mas..."
Se a tua maior preocupação é o conforto físico dos trabalhadores sendo mais importante que abusos diários em trabalhadoras cansadas após uma jornada exaustiva para contribuir com o sustento da família, nada mais a dizer.
Eu não teria problema nem um em ficar em pé dentro de um coletivo. Mas se o motivo da lei é o que foi mencionado pela Nix e pelo Mauro, acho que deveria ser mencionado no projeto de lei o porque, das mulheres terem essa preferência.....Caso contrario fica estranho mesmo.
" Infeliz de um País que precisa ter uma lei onde as mulheres precisam ficar sentadas dentro de um coletivo para não ser abusada"
(...)
Interessante! Ou o legislador entende que todos os homens tem carro, e consequentemente não andam de ônibus, ou que as mulheres são muito frágeis, e consequentemente não podem ficar em pé.
Muito machista, não é mesmo?!?! A primeira por partir do principio que o patriarcado domina a renda (por isso tem carro), e a segunda, por presumir a fragilidade dos sexo feminino.
Engraçado que não vi nada no texto sobre manifestações contrárias a lei... Será que perdi algo?