O site Preciso Falar esta inativo para login e novas contas. Agradecemos a compreensão.
Injuriada - Duvida sobre a compra de um produto.
sab, 11/09/2010 - 14:02
#2
Pois é Moça Sfumatada.
Acho até que é o oposto: as leis são criadas para conformar a norma processos já vigentes na sociedade...elas legitimam fenômenos que já são praticamente padrões...bem, vou lá, começar a peleja, rsrs
dom, 12/09/2010 - 10:31
#3
Bem,
fui a loja e expliquei. Como era de esperar, a vendedora, disse que não era possível fazer um abatimento pq no site da grife era diferente, e eles ainda não haviam adquirido a peça com desconto...
E como meu marido quis ficar com a roupa, tive que aceitar.
dom, 12/09/2010 - 11:16
#4
Oi Belle,
pena que não deu certo... mas falando com a vendedora era menos provável mesmo que desse. O ideal é falar com gerente ou mesmo enviar um e-mail bem elaborado para alguém com mais poder de decisão e mesmo com mais interesse em preservar a imagem da empresa/loja.
Olha a coincidência... ontem, falando sobre outro assunto, uma colega comentou que comprou um calçado numa loja aqui em Florianópolis e no dia seguinte passou na frente da loja e viu que ele estava com 50% de desconto. Entrou e foi falar com a gerente da loja e ela falou que não poderia devolver o valor mas falou que ela poderia escolher qualquer produto naquele valor. Ela acabou saindo com uma bolsa da loja.
O seu caso era um pouco mais complicado porque o site era de outra empresa mas também não era tão improvável nem absurdo visto que muitas vezes os fabricantes possuem políticas de preços/tabelas justamente pra não causar imbróglios da sua marca com consumidores finais e revendedores. Eu acredito que dependendo da pessoa com quem você tivesse falado (da rede de lojas físicas ou da loja da internet) você conseguisse pelo menos um vale compras no valor daquela diferença. Mas enfim... até pra reclamar/pleitear tem que ter uma paciência de jó!!
:)
seg, 13/09/2010 - 18:43
#5
É um equívoco bastante comum dos consumidores: a mídia espalha por aí que há o \"direito de arrependimento\" do consumidor e não explica comom isso funciona.
É verdade, existe o direito de arrependimento, mas ele se restringe às contratações realizadas \"fora do estabelecimento comercial\", como diz o art. 49 do CODECON (p. ex., compras feitas na internet) e fica limitado ao chamado \"período de reflexão\" que, no mesmo dispositivo, é fixado em 7 dias.
No caso da autora do tópico, infelizmente, como a compra se deu na loja, só conseguirá devolver se o vendedor quiser. Mas não esqueça: se fosse ao contrário (compra na internet por um preço e loja vendendo pela metade), aí sim, poderias devolver para a loja virtual o produto, pois esse direito de arrependimento, como o nome diz, não depende de condição que não seja a simples mudança de vontade do consumidor.
seg, 13/09/2010 - 20:49
#6
então, Jupiter, mas não era a loja específica da grife, mas sim uma multimarca que vende produtos de várias grifes, entende? Era a loja virtual oficial da Timberland que estava vendendo a metade do preço que paguei nesta multimarca...Neste site, a camisa que estava por 120 reais (preço que paguei na camisa), mostrava este valor riscado e abaixo o valor com abatimento.
ter, 14/09/2010 - 16:27
#7
Sim, entendi. Lamentável, já passei por isso tbém. Acontece e deixa a gente indignado.
ter, 14/09/2010 - 21:07
#8
Acho que é a pior sensação que o consumidor pode ter: frustração por ter comprado algo que valia a metade do valor.
Mas o que fazer? Não há como saber que vai haver um desconto tão bom.
Então Belle,
eu realmente acho que vale a pena a tentativa, ainda que não consigas o que queres. Nem é só uma questão de \"não custa tentar\"(até porque, custa tempo e energia, no mínimo) Esses dois exemplos que citei não foram no Brasil e eu nem sei como é a legislação deles. De qualquer forma, as empresas têm uma tendência em adaptarem-se às necessidades/solicitações dos consumidores. O problema no Brasil é que NÓS (consumidores/cidadãos/eleitores) TAMBÉM PENSAMOS A CURTO PRAZO. Se a empresa não te atende agora, mas passa a receber pedidos do mesmo tipo com mais frequência, eles vão se forçar a se adequar... E afinal de contas, como se muda determinada cultura? Esperando chegar uma lei?!
Pra efeito de ilustração, lembrei de outros exemplos, nacionais.
No final do ano passado comprei 4 banquetas pra minha cozinha americana, pela internet, de uma loja que nunca havia comprado. 2 banquetas chegaram no prazo e 2 chegaram 10 dias depois do prometido. Reclamei. Eles se desculparam mas eu continuei fula. Eles devolveram o valor do frete e acharam que estavam abafando. Eu não reclamei mas eles viram que eu continuava frustrada com a empresa. Então me mandaram por e-mail um bonus de 100 reais para compra no site. Eu respondi que nem usaria pois não voltaria a comprar no site e muito menos indica-lo para amigos. 1 semana depois recebi um produto do site que custa hoje uns R$ 230,00.
Outro exemplo: área para fumantes. Vários restaurantes já tinham áreas separadas para fumantes e não-fumantes, mesmo antes de virar LEI, OBRIGAÇÃO. Alguns faziam uma separação \"pra inglês ver\", onde a fumaça acabava invadindo a área de não-fumantes ou restaurantes que deixavam 90% das mesas para fumantes e 10% para não fumantes. Alguns, nem isso. Hoje é lei. Não sei ao certo como são as regras mas a lei veio depois.
Costuma ser assim. Alguém se incomoda... outro se incomoda... outro se incomoda... até que alguém com poder de decisão/mudança \"compre o peixe\" e estabeleça regras. Mas não só juristas e políticos estabelecem regras. O mundo é governado mais por empresas/comércio do que governos em si. E se me sinto prejudicada, vou atrás, com diálogo, argumentos, bom senso e preparada pra ouvir também. Se tiver lei do meu lado - ótimo, melhor ainda. Mas elas nem sempre são necessárias. Empresários sabem que dependem daquele cliente/consumidor e que é bom que ele esteja satisfeito. Os que não sabem.... é bom que fiquem sabendo. Mas precisamos nos manifestar, correr atrás, tentar.