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Insatisfação
qua, 26/02/2014 - 11:02
#2
Ele é beato e quer que tu seja igual, relacionamento é - também - respeitar a natureza do outro, nada de encarceramento emocional.
qua, 26/02/2014 - 11:30
#3
Pode, querida, mas não acredito nisso.
Às vezes eu acho que as pessoas certas aparecem um pouco cedo demais na vida das outras. Teu namorado por ser um TDB (tudibão) dos maiores, mas isso não muda o fato de tu estar sentindo aquela coceirinha saudável de querer conhecer a vida por tua própria conta.
O que fazer com a vontade de ser paquerada, de fazer festa cazamiga - aliás, de ter amigas?
qua, 26/02/2014 - 12:17
#5
E passar a vida toda frustrada e insatisfeita?
qua, 26/02/2014 - 11:01
#6
Quote:
Daí que o tempo foi passando e ficamos quase 10 anos juntos. Perdi TODAS AS FESTAS, todas as baladas, nunca curti a vida, nunca fiz nada vidaloka, nunca aprendi a azarar, era quase uma beata, uma idiota, nem os pedreiros achavam que eu tinha sex appeal
Se não fosse dramático, eu iria rir....rssss!
Mas de fato, nada mais eloquente do que esse depoimento da sempre ligada Girlie!
qua, 26/02/2014 - 11:36
#7
Hahaha, Gu, e agora eu fico aqui roendo a corda do remorso e me arrependendo amargamente de ter desperdiçado o viço da minha pele e o meu colágeno trancada em casa.
É sério, isso. A pessoa inexperiente não sabe como reagir em diversas situações, se bloqueia, tem medo de contato, acha que tudo é feio e errado, fica fóbica, não tem vida social, muitas vezes tem baixa autoestima... Não tô diagnosticando a nossa amiguinha, mas fazendo um exame de consciência. Tenho certeza de que se tivesse soltado mais a franga na minha adolescência (com responsabilidade), quem teria aproveitado os benefícios da minha desinibição seria o meu marido.
Não quero o mesmo pra minha filha. O desafio vai ser saber orientá-la sem estimular a vagabundagem....
qua, 26/02/2014 - 13:51
#8
É...quando a gente gostcha se faz cada burrada de bater com a cabeça na parede só em lembrar depois. Mas tudo passa heheh!
qua, 26/02/2014 - 11:17
#9
Casei com meu primeiro namorado, meu primeiro beijo e não senti falta das baladas que perdi porque ele nunca me proibiu de fazer nada e eu sempre fui eu mesma, nunca deixei de fazer o que queria, de sair com minhas amigas, tivemos nossa individualidade, soubemos curtir a juventude juntos.
As mulheres têm esse perfil de se privar de certas situações quando começam a namorar e se casam. Os homens? Eles não, já viu algum deixar de ir jogar bola pra ficar com a namorada? eu nunca vi.
Temos que agir como eles, ter um dia dedicado as amigas, sair, ir jogar um vôlei. Se ele é beato, como Guilherme bem falou, ele precisa aprender a conhecer o teu temperamento e os teus desejos.
Sou totalmente a favor da individualidade dentro de um relacionamento, se privar, viver o mundo da pessoa, isso não é amor, isso é paixão, e paixão acaba e sufoca.
qua, 26/02/2014 - 11:33
#10
Taí um exemplo de pessoa bem resolvida. Fora a Blueyes, só conheci uma outra mulher que casou com o primeiro e conseguia se realizar com ele, embora o cara fosse patologicamente ciumento.
Poréééééém, ao longo dos anos, veio nela a mesma coceirinha do novo, do desconhecido. Ela passou a querer saber como seria a vida sem ele, mas jamais o traiu. Me dizia que tinha certeza de que não poderia morrer sem passar pela experiência de conhecer outro cara. Vocês acham isso um horror? Eu não! Acho normal, compreensível, humano, mas ainda não descobri como fazer pra lidar com isso (ou sufocar essas vontades) estando com alguém.
Entendi o que voce quiz dizer, mas meu namorado me valoriza, em momento algum age como se fosse solteiro, será que nao posso "curtir a juventude" ao lado dele?