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Samba do Forista Doida (o) - 21 janeiro
Meu pai, policial rodoviário federal, me ensinou a dirigir antes da maioridade, permitiu que eu circulasse pela cidade (capital) dirigindo sem habilitação (a propósito, deu-me uma carteira dele de prf e me orientou a mostrar ao guarda caso fosse parada em uma blitz), vivia de "roubadinhas", contramãos, avanços de semáforo e todo tipo de infrações no trânsito. Para terem noção, hj em dia é tetraplégico e quando dirijo pra ele, fica extremamente aborrecido quando não dou roubadinhas...
Pois é Miss Jane, triste exemplo. Quem deveria coibir todos os excessos e barbaridades ao volante, era o que mais praticava...lamentável mesmo! Isso serve para sublinhar que nem todos os preparados profissionais de trânsito (policiais, professores de auto escola..etc), estão imunes aos vícios de burlar a lei.
Exatamente por isso eu destaco a questão do aprendizado em condições especiais, de antecipar o instinto de proteção dos futuros motoristas, aprender tudo depois de tirar a carteira as vezes pode ser bem temerário.
Bom dia! Tema polêmico, hein!
Eu acho que é muito delicado ensinar a dirigir nessa idade... eu, particularmente, não o faria, preferiria que tudo fosse feito dentro das leis. O adolescente, em si, até tem a capacidade de conduzir um carro. A questão é que nessa idade o jovem tem muitos hormônios em ebulição, e adolescente, em geral, adora desafiar, afrontar, burlar. Aí imagina, em um momento de rebeldia ele pega o carro escondido e sai dirigindo por aí... claro que os pais podem ter ensinado as devidas regras, mas e vai saber?
Depois, se está na lei, acho que tem que seguir. Fazer isso pode dar a ideia de que, se ele deu uma "burladinha" em uma, pode se achar no direito de cometer outras pequenas infrações. OU, como nós brasileiros chamamos, pode começar a querer a dar um "jeitinho" em tudo (coisa que me irrita muito)!
Esse jeitinho é que mata esse país. É jeitinho de comprar votos dentro e fora do congresso, é jeitinho de furar a fila, é jeitinho de não levar multa,, se dá jeitinho para tudo.
E qual q utilidade de ensinar um filho se ele não vai poder usar em vias públicas? Ao meu ver é como falar de sexo antes da criança estar pronta, para que estimular algo que não precisa ainda?
Concordo Miss J, índole é tudo. Mas se eu digo para o meu filho que ele está autorizado a tal coisa o normal e esperado é que ele VÁ fazer.
Nossa, como me alegro quando vejo que ainda existem pessoas que entendem a expressão: ISTO É O CERTO. Se atalhos, sem desculpas fajutas e sem explicações bestas.
Certo é certo, cabe em qualquer lugar do mundo e para qualquer assunto.
Sim, e o engraçado é que, se você não faz essas coisas, é visto como fraco, como otário. Obedecer às leis, fazer o que é correto é ser otário?
Miss J, admiro muito tua atitude de ter extraído o melhor desse mau exemplo. Pena que nem todos têm esse discernimento e acabam "seguindo o exemplo".
Ah, essa história sobre a corrida rolou adoidado pelas redes sociais ontem, né... isso que eu chamo de espírito esportivo!
Dificil ser correto no mundo atual... confesso que às vezes sinto-me mesmo uma perfeita idiota.
Já postei aqui, tenho um medo enorme de ver essa geração que está sendo criada no TUDO PODE assumir a vida adulta..
E pensar que eu provavelmente terei que encarar um médico, um policial, um engenheiro, um juiz dessa geração que possuem pais que nunca dizem o não para NÃO traumatizar... Que Deus nos ajude.
Não tenho dúvidas que dar o exemplo é o melhor caminho, mas vejam só o meu caso:
Meu pai, policial rodoviário federal, me ensinou a dirigir antes da maioridade, permitiu que eu circulasse pela cidade (capital) dirigindo sem habilitação (a propósito, deu-me uma carteira dele de prf e me orientou a mostrar ao guarda caso fosse parada em uma blitz), vivia de "roubadinhas", contramãos, avanços de semáforo e todo tipo de infrações no trânsito. Para terem noção, hj em dia é tetraplégico e quando dirijo pra ele, fica extremamente aborrecido quando não dou roubadinhas...
Não, eu não aprendi com o exemplo que ele me deu e sou muito prudente no trânsito.
Sendo assim, não necessariamente bons exemplos fazem bons cidadãos e vice-versa... há de se considerar a natureza do ser humano.