Serra do Cipó e Povoado do Tabuleiro – Minas Gerais

dudy
Postado em:
14/04/2009 - 16:32

Há 100 km de Belo Horizonte, fui desbravar uns lugares diferentes com amigos mineiros.

Primeiro passo na chegada, em Santana do Riacho, foi largar a mochilada na Pousada Varandas da Serra, bem bonitinha e com uma vista linda da Serra do Cipó.

Após, almoço no Petras, uma graça de restaurante, cheio de detalhes na decoração e a comida uma delícia, tem que provar o Tutu à Mineira.

Bem alimentados seguimos para a trilha em busca das cachoeiras no Parque Nacional da Serra do Cipó, a primeira que visitamos foi o Poço Azul, trilha fechada, não está mais sendo permitido visitação, em função da destruição do lugar, tivemos que fazer um blábláblá para poder conhecer, daí um guia foi junto. Valeu a insistência, a cor da água é “algo” mesmo, um lugar encantador, deu vontade de dar um mergulho, era muito quente, mas infelizmente não podia...

Depois, seguimos para uma queda d'água mais extensa, onde deu para se refrescar, e terminamos o dia em outra cachoeira de uns 70 metros, chamada Véu de Noiva, esta já era fora do Parque, bem linda também!

À noite, dá pra jantar no Petras ou outra opção é a Pousada Carumbé, que tem até controle remoto pra ligar a cachoeira feita sobre a piscina, cheia de luzes, um show para a pequena Santana do Riacho.

No outro dia, depois de um super café da manhã, regado a muito pãozinho de queijo e bolinho de chuva – irresistíveis - seguimos de carro pela Estrada Real até Conceição do Mato, indo para nosso objetivo: o Povoado do Tabuleiro.

No caminho, parada para provar o tal Pastel de Angu (se come muito bem por lá, o negócio é caminhar bastante) e logo, chegamos ao Parque Nacional Ribeirão do Campo, para fazer a trilha até a 3ª maior cachoeira do Brasil: a Cachoeira do Tabuleiro, com 273m.

Uma trilha dura, nível 3 de dificuldade, mas valeu, o lugar é show! Um paredão imenso, com um grande lago na queda da água . Um banho maravilhoso, mas de gelar a alma, uma água diferente, dourada e límpida. Apesar da caminhada de 1 hora e meia, subindo e descendo pedra, foi bom demais sentir a natureza tão perto, tão viva e pulsante, respirar aquele ar puro e se reenergizar!  A volta foi dura, mas acompanhada por um cachorrinho muito simpático, ele é quase um guia, segue com os turistas e depois volta, demos um nome a ele: Lobo Solitário, e o enchemos de biscoitos, pois estava muito magrinho.

Na volta a BH, fomos conhecer a Gruta da Lapinha, outra boa dica, se você for passear por lá. É impressionante a obra da natureza, parecia geleiras, fantástico, difícil até de descrever. Uma caverna que irá ficar pra sempre gravada na minha memória.

Bem, fazer trilhas com amigos sempre é um programa muito divertido, eu recomendo! Não esqueça de beber muita água e usar um tênis bem confortável... era isso!

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