Roma - Itália

dudy
Postado em:
14/01/2010 - 14:05

Buzinas a todo vapor, trânsito caótico que dá medo de atravessar a rua e motoristas estressados, mas de repente você se depara com uma obra de arte a céu aberto e rapidamente tudo fica num silêncio profundo, como num filme sem trilha, você mergulha em mais de dois milênios de história da Cidade Eterna, não há como não suspirar e pensar: “que lugar é esse?”

O segredinho está em se hospedar num hotel no Centro Histórico, para que possa fazer tudo a pé. E aí, caminhar por Roma será puro prazer, pode crer!

Comece suas andanças pelas praças barrocas: reviva os momentos de Dolce Vita na bela Fontana di Trevi (1762), arrisque jogar uma moedinha para garantir retorno, como reza a tradição. Na Piazza della Rotonda, o encantamento fica por conta do Pantheon, é um templo lindo, uma revolução para a arquitetura da época, com sua cúpula gigantesca e aberta, permite que o sol o ilumine. Tome um café por lá, sente ao ar livre e permita-se viajar na história através do olhar. Agora é a vez da Piazza Navona, música, quadros e artistas pintando ao entorno da Fontana dei Fiumi, um charme só, e por lá não esqueça de provar o melhor gelati da cidade: o tartufo, coberto com chantilly.

Visitar o Vaticano está para o velho ditado: como ir a Roma e não ver o Papa? Acorde cedo, a fila para a entrada no museu é extensa, são centenas de pessoas (vá pelas 7h, valor em torno de 35 euros) . O Museu do Vaticano é rico (no seu duplo sentido) em quadros, esculturas, afrescos, tapetes, obras de grandes artistas, extremamente valiosas - investimento sábio – o valor com o passar dos anos só cresce...

Logo após, vem a Capela Sistina, com o magnífico trabalho de Michelangelo (do século 16), pinturas do juízo final, início do mundo e passagens bíblicas. Pena que precisamos seguir o tour, a riqueza de detalhes dos afrescos merece horas de admiração. Segue-se para a necrópole, onde os papas estão enterrados, as tumbas de João Paulo II e do apóstolo de Jesus, Pedro foram as mais significativas para mim. Depois, visita-se a Basílica de São Pedro, imponente e bela, é emocionante ver Pietá, a mais formosa obra de Michelangelo a meu ver, Maria com Jesus ao colo, perfeita na sua delicadeza.

Há também uma escultura com um manto de mármore, o movimento que foi dado é algo impressionante parece de tecido, como alguém consegue fazer aquilo com uma pedra. Ao sair na Piazza San Pietro, respire e sinta a energia das pessoas que oram diariamente naquela praça e onde acontece a benção do Papa Bento XVI. Lá conheci um velhinho que disse ter trabalhado por 30 anos no Vaticano, disse que o papa João Paulo era muito simples e bondoso, esses papos enriquecem qualquer viagem ...

Hora de visitar os césares e os gladiadores: obras como o Coliseu e o Foro Romano impressionam, é difícil até de descrever. Ruínas com mais de 2 mil anos, fazem a gente reviver o passado. Ainda reserve energia para conhecer: o Circo Máximo, onde eram as corridas de carruagens; a Piazza Venezia, com gladiadores a rigor prontos para o click e a famosa escadaria da Piazza di Spagna.

Preciso finalizar dizendo que os italianos valorizam o comer e o beber, as mesas nas calçadas e os restaurantes estão sempre lotados, comer bem e depois sestear é um ritual. Por aí você já pode imaginar as opções culinárias que enfrentará, a única dica que deixo que mais parece heresia é: deixe para comer pizza no Brasil!

Itália, Arrivederci!

 

 

 

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