As noites elegantes ou de "gala", como eles chamam, são as mais esperadas, tanto pela tripulação quanto por parte dos convidados.
Nós, como não tínhamos vestimentas nesses trajes, nos ajeitávamos como podíamos.
Todas as noites tem algo de festerê no jantar, animação feita pela tripulação e envolvimento até dos garçons.
A última noite é quase de chorar, com as despedidas que eles promovem. Uma cantoria tipo Nelson Ned, se é que alguém sabe quem é esse cara.
Venta bastante na parte externa do navio e como gostamos de ir para fora, lançamos mão de um cobertor que eles deixam pra gente.
O barco é extremamente luxuoso, talvez um pouco brega para o meu paladar, mas enfim, tudo é pluz size e soberbo.
As cabines e suítes têm seus mordomos, tudo muito chique. Nunca na minha santa vida pensei que poderia ter um "mordomo a minha disposição". Tá certo que ele não é só meu, mas faço de conta que sim.
Normalmente tem muitos filipinos que trabalham no navio, olhem a graça que o Kadeque fez pra nós, um dia de noite.
Ah, o pessoal arruma e limpa o quarto DUAS VEZES AO DIA. Me sinto uma Penélope Rica, com todo essa mordomia.
A Marta tirou uma foto, uns minutos antes da meia noite. Ainda dava para ver o sol se escondendo devagarzinho.
É uma coisa muito louca, porque praticamente não existe noite, principalmente quando passamos pela Finlândia e pela Rússia.
Fica escuro somente por umas duas horas, entre às duas e quatro da manha, tempo máximo de escuridão, porém nunca total.
São chamadas de "as noites brancas", algo lindo de se ver...
Vamos embora pra casinha agora. Passaremos rapidamente por Portugal, onde temos uma escala de uma tarde e uma noite.
Acho que a pedida será comer um bacalhau e beber um bom vinho português.
Já estou ficando vermelha de tanto beber vinho tinto todas as noites. É dieta na certa que me espera quando chegar!
A viagem está no último minuto.
Bjo!
maya